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zico

O CRAQUE DO BRASIL EM 82

Por Luis Filipe Chateaubriand


Em 1982, algo não mudou em relação a 1980 e 1981: o melhor jogador de futebol do país foi, novamente, o tal Arthur Antunes Coimbra, o Zico! 

No Campeonato Brasileiro de 1982, conquistado pelo Flamengo, Zico se destacou em três atos: 

a) No primeiro ato, no jogo semifinal contra o Guarani, em Campinas, marcou três golaços, levando o time para a final; 

b) No primeiro jogo da final contra o Grêmio, no Maracanã, tomou o gol aos 38 minutos do segundo tempo e, em seis minutos de um recital de futebol, só faltou fazer chover, empatou o cotejo aos 44 minutos do segundo tempo, evitando a perda do título quase certa; 

c) No terceiro jogo da final, meteu uma “caneta” em um atleta gremista e, em seguida, deu passe magistral para Nunes fazer 1 x 0 – o gol do título. 

Assim, o Flamengo era campeão brasileiro pela segunda vez, tendo em Zico seu principal jogador – o melhor jogador do ano.

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

O CRAQUE DO BRASIL EM 1981

por Luis Filipe Chateaubriand


O melhor jogador do Brasil em 1981 não poderia ser outro que não Arthur Antunes Coimbra, o Zico. 

Jogando pela Seleção Brasileira, o fez nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1982 e em uma excursão à Europa, com grande destaque. 

Pelo Flamengo, foi o grande de destaque da conquista da primeira Libertadores da América do clube (marcou todos os quatro gols do clube nas finais) e da conquista do Mundial de Clubes (deu três passes para os três gols rubro-negros). 

De quebra, liderou o time em um certo 6 x 0 contra o Botafogo. 

Realmente, 1981 foi o ano do Galinho de Quintino! 

Não só o melhor do Brasil, mas o melhor do mundo, naquele ano.

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

O CRAQUE DO BRASIL EM 1980

por Luis Filipe Chateaubriand


Arthur Antunes Coimbra, o Zico, sempre foi um jogador de futebol excepcional.

Tanto como armador, preparando precisos passes para o centroavante, como se fazendo o próprio centroavante, contribuía para gols dos outros ou fazia-os ele mesmo.

Não à toa, foi apelidado pelo grande jornalista Armando Nogueira de arco e flecha.

O repertório era vasto.

Cabeçadas precisas.

Lançamentos milimétricos.

Dribles esfuziantes.

Domínio de bola perfeito.

Uso do calcanhar de forma magnífica.

Uso da bicicleta como recurso de jogo.

Inversões de bola de um lado para o outro no momento preciso.

Tudo isso estava aflorado no ano de 1980, o que resultou no título de campeão brasileiro, pela primeira vez, para o rubro negro carioca.

 E, por tudo isso, Zico foi o jogador do ano de 1980!

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

DEUS CASTIGA A QUEM O CRAQUE FUSTIGA

por Luis Filipe Chateaubriand 


A grande máxima de Armando Nogueira, reproduzida no título deste texto, parecia fazer todo sentido naquela tarde de domingo do início de 1986. 

Jogaram Flamengo e Fluminense, um Fla x Flu, pela primeira rodada do Campeonato Carioca. 

O Flamengo formou com: Cantarele, Jorginho, Leandro, Mozer e Adalberto; Andrade, Sócrates e Zico; Bebeto, Chiquinho e Adílio. 

O Fluminense formou com: Paulo Vítor; Alexandre Torres (Renato), Vica, Ricardo Gomes e Branco; Jandir, Leomir e Renê; Romerito, Gallo (Édson) e Tato. 

O jogo marcava a estreia de Sócrates pelo rubro-negro. Mas o destaque da peleja seria outro… 

Antes do início do jogo, a torcida do Fluminense pega no pé de Zico, voltando depois de meses de afastamento, devido a uma entrada criminosa no joelho que sofreu de um troglodita imbecil que jogava no Bangu. 

A galera tricolor não perdoou e começou o coro: Bichado! Bichado! Bichado! 

Como se diz no adágio popular, foram cutucar a onça com vara curta… Mordido pela “homenagem” do pó de arroz, Zico fez o maior jogo de sua vida! 

Entre outras jogadas sensacionais que protagonizou no jogo, Zico criou as seguintes obras primas: 

·         Gol de cabeça, de peixinho, depois de cruzamento da esquerda – o primeiro.

·         Gol de cobrança de falta perfeita, das melhores cobradas que vi na vida – o segundo.

·         Gol de pênalti, cobrado com extrema categoria – o terceiro. 

·         Falta batida com absoluta perfeição, que explodiu no travessão de Paulo Vítor. 

·         Lançamento de bicicleta – isso mesmo, lançamento de bicicleta – para atacante companheiro. 

·         Toque de calcanhar dentro da área, para colocar Adalberto na cara do gol. 

O Flamengo venceu o cotejo por 4 x 1. Apesar do placar ter sido elástico, foi jogo difícil, pois, embora o domínio do Flamengo tenha sido claro, a peleja permanecia empatada até quase 30 minutos do segundo tempo. 

Ao fazer seu último gol no jogo, Zico se vira para a torcida tricolor e vaticina:  “Bichado é a put… que pariu!”. 

Como diz outro adágio popular, a vingança é um prato que se come frio.

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

O MELHOR JOGADOR BRASILEIRO QUE EU VI EM AÇÃO

por Luis Filipe Chateaubriand


Ele era destro, mas também era canhoto.

O fato de ser ambidestro lhe dava vantagem em relação aos rivais.

Além de chutar com as duas, sabia chutar forte, chutar à meia força e chutar colocado.

Suas batidas de faltas eram celestiais!

Suas batidas de pênaltis eram precisas.

Dentro da área, era o inferno para os zagueiros.

Fora da área, era o inferno para os cabeças de área.

Lançava com precisão digna de Gérson.

Concluía em gol com precisão digna de Romário.

Se desvencilhava dos adversários, como sabonete, seja com ginga de corpo, seja tabelando com colegas de ataque.

Disputou três Copas do Mundo e, em 16 jogos, só perdeu um.

Sua facilidade para tanto lançar como para concluir lhe rendeu o apropriado apelido de “Arco e Flecha”, dado pelo brilhante jornalista Armando Nogueira.

Jogador assim tão relevante existiu?

Sim.

Se chamava Arthur Antunes Coimbra, o Zico, o melhor jogador brasileiro que vi em ação!

 

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!