Escolha uma Página
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

zico

É O ETERNO ‘CAMISA 10’ DA GÁVEA NO SAMBA

por André Felipe de Lima


Jorge Ben, Zico, Júnior e Caetano

O refrão diz tudo: “É falta na entrada da área/ adivinha, quem vai bater/ é o camisa 10 da Gávea…”. Zico, Flamengo e Jorge Ben Jor. Naquela tarde de domingo, dia 7 de março de 1976, o Flamengo sapecava uma goleada de 4 a 1 na então poderosa “Máquina Tricolor”, que contava no gramado com Carlos Alberto e Paulo Cezar Lima a postos, mas sem Rivellino. Não deu para eles, Zico estava infernal. “Violento”, como definiu o jornalista Marcos de Castro, nas páginas do Jornal do Brasil: “Pois o jogo foi Zico, meus amigos. A bola escorreu mansa pela direita, maltratada por um pé meio quadrado, voltou, veio de novo pra cá, pra lá, Renato falhou. Zico, violento, um toque de mestre, gol.”

O que Zico fez ao Fluminense foi uma “Zicovardia” digna de samba e da bossa linguística, como estampou a manchete do Jornal dos Sports no dia seguinte. O placar mais justo foi Zico quatro, Fluminense um. Sim, quatro gols de Zico, que naquela tarde passaria definitivamente da “promessa” à realidade e o seu nome seria protagonista não somente nos gramados de futebol, mas também de muitas letras musicais, sobretudo as de samba. Arrisco-me a dizer que Zico, Garrincha e Pelé sejam os craques brasileiros mais citados na MPB.


Jorge Ben Jor estava no Maracanã naquele domingo. E mais: foi ao vestiário rubro-negro animar a moçada, cantarolando um refrão ainda solto no ar que se tornaria um famoso sambalanço: “Falta na entrada da área, é o número 10 da Gávea”. Com a frase cantada, Jorge Ben Jor mostrou a facilidade de Zico para cobrar faltas. Dali, na arquibancada, começou a brotar a música “Camisa 10 da Gávea”, que integraria meses depois o estupendo e dançante LP “África Brasil”, que contava também com a música “Ponta De Lança Africano/ Umbabarauma”, igualmente associada a Zico por muita gente fã de Ben Jor e, claro, do Galinho de Quintino.

“Foi a falta melhor cobrada até hoje. Creio que dificilmente conseguirei bater outra falta com tanta perfeição. Nos outros gols dei sorte, pois estava acompanhando todos os lances. O último, então, devo destacar o trabalho de Caio, Toninho e o toque genial de Geraldo, que me deixou sozinho contra Renato. As demonstrações de carinho só podem me incentivar para que melhore ainda mais”, disse o Galinho, logo após o Fla-Flu, sem imaginar que ainda cobraria muitas faltas semelhantes àquela, igualmente a outros lances magistrais que o desenhariam como o maior ídolo rubro-negro de todos os tempos.

O 4 a 1 sobre a “Máquina Tricolor”,no jogo em que se disputava a Taça “Nelson Rodrigues”, deixou eufórico um torcedor do Flamengo, que se aproximou de Zico e disse: “Você é tão bom quanto o Pelé”. Humildemente, o Galinho de Quintino rebateu: “Você pode ser muito meu amigo, mas não diz isso não que é pecado. Igual ao Negão nunca vai aparecer. Eu me contentaria em saber que consegui jogar a terça parte do que ele jogou.”

Logo após ter deixado o festejado vestiário do Flamengo, Jorge Ben Jor talvez tenha buscado imediatamente uma caneta e um papel para escrever a letra definitiva de “O camisa 10 da Gávea”. Isso é apenas uma suposição, frise-se. Jamais — creio —perguntaram isso ao Ben Jor, um rubro-negro ferrenho, santificado, que durante entrevistas declarara com inabalável convicção: “Sou brasileiro e meu time é o Flamengo”. E é mesmo, desde pequeno. Chegou a jogar nas divisões de base do clube e, em uma entrevista ao programa Roda Viva (TV Cultura), em 1995, foi categórico: “Quero ser presidente do Flamengo um dia.”

Sobre o Galinho, sem rodeios, externou sua paixão, em outra entrevista, publicada pela revista IstoÉ Gente, de 12 de julho de 2010: “O futebol dele foi surreal. Ele foi um exímio cobrador de faltas na entrada da área”. Precisa mais?

Após aquele Fla-Flu do “4 a 1”, Zico tornou-se mágico. Uma espécie de “Midas da bola” que passou a despertar nos torcedores uma paixão avassaladora. Inclusive em outros fãs ilustres da MPB. Seguindo a trilha de Jorge Ben Jor, o “novo baiano” Moraes Moreira tornou-se grande amigo de Zico e para o ídolo compôs uma música (no melhor estilo arretado de um trio elétrico) “Saudades do Galinho”, lamentando o fim da carreira do craque, no dia 2 de dezembro de 1989, contra o (olhe a “vítima” aí de novo!) Fluminense. E o Placar? Cinco a zero para o Flamengo, em jogo realizado no estádio de Juiz de Fora (MG), que valeu pelo Campeonato Brasileiro. “E agora como é que eu fico nas tardes de domingo sem Zico no Maracanã?”, diz a letra. Surge, portanto, uma breve pergunta: Adivinhem de quem foi, de falta, o primeiro gol do Flamengo naquele Fla-Flu?

Anos depois, o cantor Alexandre Pires, outro rubro-negro sem meio termo, ficou visivelmente nervoso ao cantar, diante do ídolo, a música “Zico é o nosso rei”, cuja letra havia composto no dia anterior ao encontro com o Galinho. Para quem não sabe, Pires, que antes de cantarolar sambas sonhara ser Adílio para tabelar com o Galinho, tem um filho que se chama, ora essa, Arthur.

Só faltava mesmo a Marques de Sapucaí para a reverência definitiva ao Zico. Em 2014, a Imperatriz Leopoldinense cumpriu a missão de homenageá-lo com o enredo “Arthur X – O Reino do Galinho de Ouro na Corte da Imperatriz”. Pronto. Não faltou mais nada para Zico e sua gloriosa carreira também serem eternizados no doce universo do samba.

Os editores tentaram identificar os autores da imagem, mas não obtiveram sucesso. Caso o autor se manifeste, teremos o imenso prazer de citá-lo.

FECHAM-SE UPAS, ABREM-SE CONCAS

por Zé Roberto Padilha


Tem um novo escândalo estampado nas páginas dos jornais e, desta vez, não é desvio de verbas de algum político. Nem outra obra superfaturada da Odebrecht. Tão escancarada e absurda a notícia que nem precisou de delação premiada para ser divulgada. Está escrita com cínica naturalidade e lida com uma passividade maior ainda. Pior: não assustou ninguém a ponto de ser capa da Veja. Incorporou-se de vez ao cinismo coletivo. 

Mesmo com os salários dos servidores públicos do estado atrasados e parcelados, com a maioria das UPAs fechadas, com prefeitos sumidos por todo o país porque não conseguirem pagar o 13º salário, estava lá nas páginas esportivas de O Globo: Conca, um craque de futebol, pois se fosse gênio teria vestido um dia a 10 da seleção argentina, vai receber salários de 2 milhões de reais. Serão 227 salários mínimos para jogar 90 minutos, isto quando o joelho esquerdo duas vezes operado permitir, enquanto um trabalhador brasileiro vai ganhar apenas R$ 880,00 para cumprir sua jornada de trabalho de 44 horas semanais. O Presidente da República, seu vice, ministros de estado e deputados federais, com as responsabilidades inerentes aos seus cargos, receberão R$ 33.700,00. Será que existe um escândalo maior que este?


Então vamos recuar ao tempo do maior ídolo da história do Flamengo, Zico, e comparar sua remuneração com o “candidato a ídolo” que se apresenta e como recebiam os políticos que governavam o país naquela ocasião. Aos 22 anos, no auge de sua forma em 1976, o salário mínimo do país era de CR$ 768,00 e Zico ganhava CR$ 31.000,00. Isto é, 40 vezes o salário do mais humilde torcedor rubro-negro, mas que lhe dava tantas alegrias que a cada partida parecia, de tão feliz que saia do Maracanã, ter ganho sozinho na loteria. O Presidente da República, Ernesto Geisel, recebia soldo de General do Exército, CR$ 16.100,00. O futebol remunerava bem seus ídolos, seus comandantes e, como hoje, maltratava seus operários. Mas a notícia da remuneração absurda do Conca agride a nossa consciência e afasta de vez os arquibaldos, os geraldinos, que já haviam sido vetados na Copa diante do padrão FIFA de cadeiras, camarotes e áreas Vips. Elitizou-se o futebol e sacanearam de vez o bolso e a saúde do pobre torcedor.

Com o salário próximo a realidade do seu torcedor, Zico, ia para sua casa, em Quintino, subúrbio do Rio, com seu Chevette, almoçava no La Mole, levava a Sandra para dançar na New York City Discotheque e fazia suas compras no Porcão como a maioria dos cariocas. Com a carteira assinada, funcionário do clube, não tinha fotos com patrocinador para faltar ao treino da tarde. Ele não perdia um e ficava ensaiando cobranças de faltas à exaustão. Com o absurdo que recebe, Conca teve que blindar sua Mercedes que o levará ao mais sofisticado condomínio do Recreio, vai jantar no Fiorentino, Copacabana Palace e sua aparição mais próxima de um torcedor rubro-negro, a gerar carinho e cumplicidade, não passará dos seus manobristas. 

Só tem uma saída para estancar este novo escândalo, e desta vez nem precisamos do Sérgio Moro: cada um torcedor do Flamengo fará, a partir da primeira rodada, sua delação protestada e não irá aos estádios. Vai pegar seu radinho e ouvir as partidas diante das suas UPAs fechadas. Se o futebol é o ópio do povo, como poderão gritar Mengo! se no lugar do Zico vir a Zica, faltar Captopril, Isordil, a manter vibrando o coração desta nação?


UPA fechada

CARTA AO ZICO

por Marcos Vinicius Cabral

Sempre fui apaixonado por futebol e no longíquo começo da década de 80, torcer para o Flamengo era uma árdua missão.

Não pelo time, muito pelo contrário, afinal de contas com Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico em ação, dentro das quatro linhas, o sentimento de tranquilidade imperava de forma tão irrestrita que esses jogadores eram os caras a serem batidos naquela época.

Mas no bairro de Venda das Pedras – em que os ônibus circulavam de duas em duas horas -, da Região Serrana de Nova Friburgo, nas noites frias em que a fumacinha saía da nossa boca e do nosso nariz – tipo filme americano -, todos os aspectos conspiravam contra para torcer para o ‘Mais Querido’, menos um: seu José, meu avô materno!

Foi por ele e por causa dele, que mesmo tendo um pai vascaíno e uma mãe tricolor, me tornei rubro-negro.

Não me arrependo e sou grato ao meu querido avô!

Lembro perfeitamente quando havia jogo do Flamengo – naquele tempo não havia a facilidade de se assistir futebol como hoje – meu avôzinho pegava seu radinho de pilha, cor vermelha e com um escudo do Flamengo, sintonizava na Rádio Globo em que Waldir Amaral – criador do ‘Galinho de Quintino’ – narrava gols e mais gols, o que deixava o meu velhinho feliz, já que o mesmo se locomovia com muita dificuldade por ter uma barriga megalômana, em virtude de uma cirrose.

Portanto, eu ficava feliz – mesmo com 7 ou 8 anos à época – quando o Flamengo jogava, pois a alegria do meu cioso avô contrastava com a tristeza profunda causada pela doença no qual era acometido.

Não há como negar que o Flamengo fazia muito bem ao velho e que com a afirmação daquele belo time, que conquistou os maiores títulos da sua história, me tornei rubro-negro ali, no sofrimento e na alegria daquele senhor que foi a pessoa mais importante até hoje na minha vida.

Assim como a vida nos prega peças, Deus o levou para junto dele um pouco antes da final do Brasileiro de 83 – vitória suprema por 3 a 0 contra o Santos, num Maracanã apinhado de 155.523 flamenguistas – falecendo no mesmo mês em que o Brasil se enlutava pela morte precoce da diva da MPB, Clara Nunes.


Passados 34 anos incompletos de seu desaparecimento desse plano terrestre, até hoje me pergunto o que seria de mim – futebolisticamente falando – se não tivesse com ele, a oportunidade de conhecer o Flamengo?

Contudo, saber que ‘O Mais Querido’ fazia bem ao meu avô, era meu dever como neto, em retribuição ao que o clube produzia naquele que fora considerado um dos melhores pedreiros daquela região.

Desde então, me tornei flamenguista e me orgulho muito disso.


Não há como negar que o Flamengo é a minha ‘segunda casa’, como me confidenciou certa vez Leandro, gênio da lateral, que iniciou e terminou sua belíssima carreira no Flamengo.

Ou ainda, e porque não citar, a ‘segunda pele’, frase que se tornou famosa, após ter sido declarada por um dos jogadores que mais vestiu o manto rubro-negro: um certo Leovegildo.

Me considero um privilegiado por ser mais um dos 40 milhões de torcedores, que passou a amar esse clube da forma mais sincera possível.

Dos títulos brasileiros que a sua geração ganhou, me lembro de todos mas o de 83 se tornou especial para mim – até hoje tenho a certeza que aquele tricampeonato foi em retribuição ao amor que meu avô nutria por aquele timaço, além é claro, de marcar sua despedida do Flamengo e dele (meu avô), da vida.

Em contrapartida, o polêmico título de 87, em que até hoje se reluta muito em admitirem que o Flamengo foi campeão daquela competição, me marcou também.

Eu não tenho dúvida nenhuma, pois nos sagramos campeões dentro de campo, enfrentando equipes fortes em batalhas épicas, como nos dois jogos contra o Atlético Mineiro – um dos jogos inclusive está registrado neste quadro que terminei de pintar e lhe será dado de presente – e nas duas partidas da final, contra o poderoso e quase imbatível Inter/RS.

Mas sabe, Galo, gostaria muito que meu avô estivesse aqui presenciando muitos momentos na minha vida, como por exemplo os dois livros que publiquei; o livro do Leandro que estou desde 2013, com o Gustavo Roman escrevendo; o do Uri Geller, que comecei a escrever com o Ari Lopes, meu ex—chefe no jornal O São Gonçalo; com o nascimento de sua bisneta, minha filha Gabrielle; com minha formação em Jornalismo nesse fim de ano; do homem que me tornei… tantos motivos que me.levam a crer que ele se vivo estivesse, teria um imenso orgulho de mim.

Porém, nada se compararia a esse momento especial que é o de poder entregar esse quadro a você, o maior jogador que meus olhos tiveram o privilégio de ver jogar.


Certamente, ele caminharia com dificuldades até você, lhe daria um abraço, mesmo estando bem debilitado e lhe diria um muito obrigado.

Sei o quanto ele gostava de você!

Esse quadro representa muitas coisas que nele estão contidas e é mais que um simples quadro pintando por um módico artista.

Representa o resgate da minha infância, através da história de superação e luta do meu avô contra essa maldita doença, a cirrose, que atinge 150 mil brasileiros por ano, para ouvir os jogos do rubro-negro nas noites frias de Nova Friburgo.

Significa também, a realização de um sonho, que é conhecer o maior e melhor jogador nesses 121 anos do Flamengo e que me deu muitos motivos para lembrar do meu avô, nas inúmeras vitórias conquistadas.

E também, por ter em você a figura exemplar e extraordinária do ser humano!

Espero que goste pois aqui tem uma dose excessiva de carinho, perfeccionismo exacerbado, uma dedicação incomum e horas e horas de uma liturgia premente nas noites em que pintei nas madrugadas afora.

Valeu, Galo! Muito obrigado por ter feito meu avô feliz!

SRN

FESTA DE GALA

Ontem o Maracanã foi palco de um verdadeiro espetáculo, o Jogo das Estrelas, e Kadu Braga, parceiro de inovação e negócios do Museu da Pelada, esteve presente e registrou tudo! Em uma linda festa, que homenageou as vítimas do acidente aéreo da Chapecoense, Carlos Alberto Torres e o jornalista Raul Quadros, mais de 58 mil torcedores deliraram com as jogadas dos craques e puderam matar a saudade dos ídolos!


Kadu Braga posa com a camisa do Museu

– Zico traz na sua festa a essência da verdadeira pelada. A ginga, a arte e alegria. É a alma viva do futebol brasileiro e é esse o nosso mesmo propósito! – disse Kadu.

E foi exatamente isso que os donos da festa proporcionaram. Com um poderoso ataque entrosado, formado por Zico, Renato Gaúcho, Neymar e Marinho, atacante do Vitória, o time do dono da festa deu um verdadeiro show e venceu com facilidade por 8 a 4. Mesmo jogando em um dos maiores times do mundo, ao lado de Messi, Neymar não escondia a felicidade:

– Quem dera ter um craque como o Zico ao meu lado. Estaria muito feliz!

Além de ter marcado um gol de cabeça, aproveitando o rebote, o Galinho ainda deu uma assistência para o craque do Barcelona e acertou o travessão em um belo chute de fora da área.


Zico e Neymar fizeram boas tabelas (Foto: Alexandre Brum/Estadão Conteúdo)

Antes da partida dos jogadores, no entanto, os torcedores assistiram ao duelo entre os artistas e o cantor Wesley Safadão saiu ovacionado de campo mesmo após ter desperdiçado duas cobranças de pênalti.

Embora os craques tenham deitado e rolado  em campo, o ponto mais alto da festa, sem dúvida, foram os tributos aos que já não estão mais entre a gente.

– As homenagens para o Capitão do Tri, Raul Quadros e a Chape, agora um time imortal, deixaram o evento ainda mais emocionante. Foi inesquecível! – finalizou Kadu.

Para nós, amantes do bom futebol, só nos resta esperar mais 365 dias para presenciar esse espetáculo novamente!

JOGO DAS ESTRELAS


Zico posa com a camisa em homenagem a coluna número 200 da Pelada Como Ela É.

Como ocorre anualmente, amanhã é dia do Jogo das Estrelas! Organizada por Zico, a pelada no Maracanã, que é considerada a maior do mundo, contará com a presença de grandes craques do presente, como Neymar, Renato Augusto e Falcão, do futsal, e do passado, como Cláudio Adão, Renato Gaúcho e Júnior! 

As entradas podem ser compradas nas bilheterias do Maracanã e no site Futebolcard. Os bilhetes para os setores Norte e Sul custam R$ 20, e o Leste, R$ 40, todos com meia-entrada. Aproveitando o contexto, o Museu relembra uma resenha divertida com o Galinho, que exaltou a importância das peladas!