por Zé Roberto Padilha
Ele chegou na Suécia na reserva para disputar a Copa de 1958. Tinha apenas 17 anos.
Logo que chegou, o Mario Américo lhe deu essa vacina. Dizem que a recebeu das mãos dos Deuses do Futebol.
E ele entrou não apenas no time, como resolveu contra o País de Gales, arrebentou a França, Suécia, quem mais se meteu no seu caminho rumo ao nosso primeiro título mundial.
Pelé entrou, definitivamente, para a história como o maior jogador de futebol de todos os tempos.
Reza a lenda que uma outra dose foi aplicada, em Mané Garrincha, e nunca mais foi encontrada outra igual.
Nenhum outro atleta recebeu aquela vacina. E nenhuma outra genialidade calçou mais uma chuteira.
Arqueólogos, pesquisadores, historiadores têm, ao longo dos anos, realizados escavações nos vestiários que o Brasil utilizou durante a Copa.
Se encontrarem, e puderem fabricá-la, dessa vez será para levantar o nível do futebol e manter viva a nossa paixão.
Aí a gente deixa com a Pfizer e sairemos a vacinar uma nova geração que pode livrar o país desta ruindade que assolou os gramados e nunca mais ganhou uma Copa do Mundo.
Quem sabe um outro Rei? Um outro gênio das pernas tortas?