:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::
O controle remoto tem sido um grande parceiro nos últimos tempos porque tem me livrado de algumas roubadas. Racing x Cruzeiro foi uma dessas. Assistir o azulão levando de quatro não foi bom. O camisa 10 dos argentinos fez três e comemorou com a garra típica dos hermanos. Eles jogam com alma, não há dúvida.
Dei uma zapeada e fiquei impressionado com a quantidade de programas de culinária. Tinha um que chamava-se “Pesadelo na cozinha”. Mas pesadelo viveu o Flamengo, que empatou com o River em casa. Parei um pouco no canal quando o goleiro do Flamengo se explicava. Como os goleiros do Flamengo se explicam!
Os comentaristas falavam mal de Carpegiani, que mexe mal, essas coisas. Ué, mas ele não era a salvação? Alguém disse que o Everton Ribeiro é a contratação mais cara da história do Flamengo, isso é sério? Quanto custou um Sócrates, um Pet?
Lembro que um grupo de investidores se uniu para me contratar, tinham dois bancos envolvidos e o Carlinhos Niemeyer, do Canal 100, e o Walter Clark, da Globo, se mobilizaram. Deve ter dado algo em torno de um milhão de dólares. Os tempos mudaram e os valores, em todos os sentidos, são outros.
O Grêmio empatou com um time fraquinho. Zapeei. “Hotéis Incríveis” me prendeu um pouco, afinal sempre gostei de viajar….”Mude o seu look” me segurou mais tempo ainda porque sempre me vesti com extravagância.
É sério que o Gum ainda é titular da zaga do Flu? O Santos, de Jair Ventura, empatou com o Corinthians e na coletiva ele disse que armou um esquema para vencer em jogadas de bola parada. Acho ruim ouvir isso.
A Globonews fala sobre intervenção. Meu Deus, o que fizeram com a minha cidade? Intervenção deveria haver no futebol, que coloca PhilCollins no Maraca e Fla x Flu, na Arena Pantanal.
Fluminense x Volta Redonda arrastaram 600 e poucos torcedores para um jogo tenebroso.
Novela eu passo direto.
O Vasco virou em cima do Boavista. Sete gols e um jogo-granja, cheio de frangos. Zapeio. No SporTv, começa Junior Barranquilla x Palmeiras e no canal Viva passa “Os Trapalhões”. Entre a truculência de Felipe Mello, escolho a poesia de Didi, Dedé, Mussum e Zacarias.
Largo o controle no chão e não saio mais dali.