por Luis Filipe Chateaubriand
Sérgio Bernardino, o Serginho Chulapa, era uma máquina de fazer gols!
Revelado pelo Marília, rapidamente se transferiu ao São Paulo, em 1973. Jogou quase dez anos no tricolor paulista. Posteriormente, esteve no Santos, teve breve passagem pelo Corínthians, voltou ao Santos, saiu para Portugal. Em seus périplos dos anos seguintes, sempre teve no Peixe seu porto seguro, voltando à Vila Belmiro, como filho pródigo.
É difícil, assim, afirmar se sua maior identificação é com o alvinegro praiano, onde teve várias passagens inclusive na carreira pós jogador, ou no tricolor paulista, onde é o maior artilheiro da história até hoje.
Canhoto, tinha uma relativa habilidade, mas fazia do seu corpo avantajado um instrumento para ter vantagem no embate com os zagueiros. Era goleador nato. Também fazia com maestria o trabalho de pivô, preparando jogadas para companheiros de ataque.
Na Seleção Brasileira, teve passagem contestada, não rendendo o mesmo que acontecia em clubes. O certo é que, em clubes, sempre correspondeu ao que se esperava dele, com exceção da curta passagem pelo Corínthians.
Temperamento explosivo, colecionava confusões na mesma proporção que fazia gols.
Fato é que a facilidade para fazer gols era impressionante. Isso faz de Serginho Chulapa um jogador que será eternamente lembrado, apesar de sua apagada performance na Seleção Brasileira, especialmente na Copa do Mundo de 1982.
Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada