por Mauro Ferreira
O moleque travesso do interior do Paraná ganhou o mundo. E também ganhou bordão do locutor mais famoso da televisão brasileira. Não à toa, o primeiro cumprimento ao três vezes medalhista olímpico é sempre o sonoro “GIBA NELES!”
As façanhas de Giba vão além do que ele poderia imaginar, muito além de qualquer sonho de criança. E os voos da imaginação se transformaram em voo literais. Se não eram para afundar a bola de vôlei no território inimigo, eram para construir defesas impossíveis, espetaculares. Um jogador tão completo, tão fora da curva que acabou eleito duas vezes o melhor jogador de vôlei do mundo. Não é pra qualquer um.
Giba não é qualquer um.
Por trás do jogador famoso, temido por seus adversários por bem mais de uma década, está um sujeito afável, simpático, atencioso, sensível ao extremo. A própria percepção de sua importância é um indicativo. Quantas não foram as vezes que voltou ao hotel da seleção de táxi só para atender os fãs atrás de uma selfie, um autógrafo, um sorriso.
Humilde, explica seu combustível emocional na troca com seus “adoradores”. Sim, Giba não possui fãs. Eles são adoradores. E não esconde as lágrimas ao falar de alguns desses episódios de troca. É a sua força nada oculta que o fez sempre ressurgir do improvável.
Giba saiu do interior do Paraná para escrever um capítulo longo e importante do vôlei brasileiro
Giba saiu do interior do Paraná para virar bordão.
Giba saiu do interior do Paraná para virar mito.