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Portuguesa

UMA BREVE HISTÓRIA DA PORTUGUESA AGITA FINAL DO ANO

por André Luiz Pereira Nunes


No último dia 17, a Associação Atlética Portuguesa comemorou 97 anos de uma existência repleta de feitos e glórias em sua suntuosa sede, localizada na Ilha do Governador. Na ocasião, foi lançada a obra “Uma breve história da Portuguesa”, idealizada por Paulo Roberto Andel, autor de mais de 20 livros sobre o Fluminense.

A obra, apesar de não ter a intenção de ser uma historiografia, conta com depoimentos, recortes, reportagens e curiosidades sobre a simpática Lusinha Carioca, apelidada de Zebra por aprontar grandes feitos contra os adversários. Uma das vítimas foi o Real Madri, derrotado em pleno Santiago Bernabéu, em 4 de setembro de 1969.

Não por acaso, em 2021, a agremiação promoveu a sua melhor campanha em campeonatos estaduais ao chegar às semi finais da competição. O livro inclusive precisou aguardar o desfecho do certame para poder ser finalizado.

– A Portuguesa realmente merecia esse presente. Fui movido por uma memória afetiva de minha infância e trazer a materialização desse desejo é uma satisfação enorme, atesta Andel.


Entre os depoimentos, talvez um ou outro não esteja realmente em consonância com o tema. Há quem pareça até sequer saber sobre o que está escrevendo, mas o resultado final é extremamente satisfatório. O livro é agradável, envolvente e pode ser sorvido de uma tacada só.

Espera-se que o público adquira esse ótimo exemplar e que iniciativas semelhantes abundem no Rio de Janeiro, pois agremiações como Madureira, Olaria e Bonsucesso têm muita história para ser contada.

Vale relembrar que no início do próximo ano será lançada a historiografia do Andaraí, idealizada pelo escritor e professor Kléber Monteiro e que conta com a nossa humilde colaboração.

O GRANDE SONHO DA PORTUGUESA DO RIO

por Paulo-Roberto Andel


No fim de semana, a Portuguesa disparou uma sonora goleada sobre o Bangu pelo placar de 5 a 1, com direito a golaços no Estádio Luso-Brasileiro. Não foi fácil, mas aconteceu e foi bonito.

Mais do que isso, a Portuguesa está em terceiro lugar na classificação geral da Taça Guanabara, a duas rodadas do final da competição.

É possível dizer que só um desastre nuclear tira a Lusa da disputa das semifinais do Campeonato Carioca deste ano. É uma posição histórica para o clube, rumo aos seus 97 anos de vida.

Como está o torcedor da Portuguesa agora?

Olhando para a tabela e rindo, olhando e sonhando. Lembrando do passado já distante.

No próximo domingo a luz enfrenta o Flamengo. É um adversário de céus e infernos

Há muito tempo atrás, o Flamengo disparou uma goleada terrível na Portuguesa no Maracanã. Em compensação, a Lusa deu o troco com duas vitórias antológicas nos anos de 1982 e 1985. No de 1982, foi tão pesado que, no fim, o Flamengo perdeu até o título.

Os corações da Ilha do governador estão incensados como nunca neste momento. Tudo é sonho e fantasia, como um breve alívio do caos que todos temos vivido. Olhar a tabela e sorrir.

Já pensou se a Portuguesa é campeã carioca? Quem sabe?

Já pensou a Portuguesa ocupando as manchetes dos jornais, dos noticiários, das mesas esportivas? Superando grandes equipes do futebol carioca reconhecidos nacional e internacionalmente.

Há também o Volta Redonda, um adversário de bastante respeito, que já disputou decisão de título estadual.

É praticamente certa a presença do Flamengo, e com grande possibilidade do Fluminense. A Portuguesa vai brigar pelo título com a dupla Fla-Flu, autora do maior clássico do mundo.

É fácil desdenhar do Campeonato Carioca quando você torce para uma grande equipe que já conquistou muitos títulos, que já esteve muitas finais. Diferente de quando você torce para uma equipe modesta, querida, respeitável, que se transformou no símbolo de um bairro e que faz campanhas dignas há muitos anos, mas que sonha com esse título na primeira divisão desde 1953.

A querida Portuguesa que nasceu no coração do Rio, que depois foi parar no Andaraí, que rodou a cidade até sentar praça na Ilha do Governador para sempre e se tornar um símbolo da região, uma bandeira do belo bairro.

Quantos craques não passaram por lá e sonharam com esse momento de agora? Os mais antigos podem lembrar de Joe e Perinho. O goleiro Antoninho. Lua. Otávio de Moraes e Carlyle também. Neca e Toneca.

Zózimo, craque bicampeão mundial pela Seleção Brasileira, vestiu a camisa da Portuguesa. Garrincha, imortal, em alguns amistosos. Vavá encerrou a carreira no clube. E dá para falar de outras feras que marcaram época: Denoni, Mário Breves, Itamar, o saudoso Luizinho das Arábias, o zagueirão – e treinador – Sérgio Cosme, o goleirão Jorge Lourenço.

E feras fora do campo, como Firmino, que trabalhou por muitos anos no clube e nos deixou em janeiro passado, antes da hora. Ele merecia estar aqui.


A Portuguesa tem histórias a valer e tem feito um campeonato fantástico neste 2021. Venceu o Fluminense no Maracanã e o Vasco em São Januário. Empatou com o Botafogo, jogando com dez homens em campo por todo o segundo tempo, e poderia ter vencido. Agora vai encarar o Flamengo, poderoso multicampeão. Que venha: dia desses, até o Real Madrid acenou com um amistoso.

Por enquanto, estar entre os quatro do Rio é um sonho, mas próximo demais da realidade. A Portuguesa estará entre os quatro semifinalistas do Campeonato Carioca de 2021. E o que virá daí? Só Deus sabe? Pode ser.

Agora, venha o que vier, a camisa rubro-verde está com a alma lavada. Num dos anos mais difíceis da humanidade, num Rio de Janeiro destroçado, a Portuguesa tem marcado presença com belas vitórias e golaços. Você já viu no YouTube o gol do Cafu? E o do Robert por cobertura? O chutaço do Chay no ângulo? E o do Mauro Silva no cantinho?

Pouca gente pode ter visto, mas são gols que lembram aqueles velhos tempos de um futebol inesquecível nesta Cidade Maravilhosa.

Pouca gente está sabendo, porque a televisão mais esconde do que mostra, enquanto os jornais mais escondem do que publicam, mas a Portuguesa dos Ventos Uivantes tem feito partidas muito bonitas e merece a posição que ocupa atualmente.

Confirmada a sonhada e merecida classificação para as semifinais do Carioca, o sonho vai continuar. Uma coisa é certa: de Neca a Firmino, de Mário Breves a Chay, o esforço da Portuguesa não é em vão.

@pauloandel

O DIA EM QUE A PORTUGUESA DA ILHA BATEU O REAL MADRID

por André Luiz Pereira Nunes


É possível conceber um pequeno clube carioca atravessar o continente para enfrentar o poderoso Real Madrid, repleto de astros, em pleno Estádio Santiago Bernabéu, na Espanha, e ainda sair com a vitória? O cenário parece extraído de um filme, cujo roteiro é dos mais inacreditáveis. Todavia, o que parecia impossível se tornaria realidade.

Na terça, 4 de setembro, a Associação Atlética Portuguesa, do Rio de Janeiro, comemorou 51 anos de uma inesquecível vitória sobre o Real Madrid. A simpática Lusa da Ilha do Governador foi até a capital espanhola e, capitaneada por nomes como Zeca, Escurinho e Miguel, bateu a poderosa equipe merengue por 2 a 1 em um amistoso ocorrido em 1969. 

Tratava-se do cotejo de entrega de faixas para a equipe, então tricampeã do Campeonato Espanhol em 1966/1967, 1967/1968 e 1968/1969. Sob o comando de Miguel Muñoz Mozún, os madridistas contavam com grandes estrelas em seu plantel, como o atacante Paco Gento e o zagueiro Sanchis. Mas os insulanos não se intimidaram nem um pouco. Em um jogo festivo com “pouco futebol e muitas piruetas”, conforme mencionado pela imprensa espanhola, os visitantes ganhariam por 2 a 1, com direito a dois tentos do ponta-direita Miguel.

A Portuguesa realizava uma excursão à Europa para uma série de amistosos. E, como parte dos compromissos, deveria enfrentar o Sevilla. Entretanto, o duelo acabaria cancelado por um motivo peculiar. À procura de um rival para realizar o jogo festivo de entrega das faixas, o Real Madrid ofereceria uma quantia maior ao time da Ilha do Governador, levando a melhor sobre os rivais sevilhanos. O histórico, inusitado e surpreendente triunfo rendeu aos vencedores um prêmio cinco vezes maior do que o anunciado anteriormente.

– O bicho da Portuguesa era de 10 dólares. O empresário nos deu 50 dólares. Ficamos malucos. Foi só alegria, samba, pagode e felicidade. Só felicidade – diria o zagueiro Zeca em uma entrevista ao canal Sportv, em 2014.

A vitória da Portuguesa começaria a ser desenhada logo na primeira etapa. Aos sete minutos, o atacante Miguel marcou o primeiro. Ao fim da etapa inicial, aos 42 minutos, o atleta repetiria o feito, assinalando o segundo para o time da Ilha do Governador, o qual sairia para o intervalo já vencendo por 2 a 0. No segundo tempo o Real Madrid partiria para cima em busca do empate, só conseguindo diminuir o marcador aos 45 minutos, com Planelles. Tarde demais para igualar o marcador. Melhor para os visitantes que derrotaram uma das maiores e mais prestigiadas agremiações esportivas do planeta diante de mais de 50 mil pessoas no histórico Santiago Bernabéu.

Dizem até que o ponta-esquerda Escurinho, o mesmo do Fluminense nas décadas de 50 e 60, foi um dos principais destaques daquele épico confronto. Ao final da partida, quando já se encontrava no vestiário, teria recebido uma sondagem de dirigentes da equipe merengue. Entretanto, a transação não ocorreria por conta da idade avançada do atleta, o qual já contava 39 anos.

Dispondo de mais de 130 jogos internacionais, a equipe carioca, cuja mascote se tornaria a zebra, também aprontaria ainda mais uma ousadia. Em 13 de agosto de 1976, em São Januário, viria a bater o Benfica por 3 a 1.

GLORIOSA LUSA

por Leandro Paulo


Cronologicamente muitos vão recordar o dia 08 de dezembro de 2013 como início do fim da minha querida Portuguesa de Desportos, contudo o fim para mim iniciou num 09 de dezembro de 1998. Sim, pois para quem viu esse time forte, o início da decadência não chegou com os “rebaixamentos”, mas quando ela deixou de brigar com os grandes em total igualdade.

De 1994 até aquele 09 de dezembro de 1998 eu vi a minha Portuguesa gigante. A base inicial foi formada com a chegada de Candinho, os gols de Paulinho Mclaren, a aparição do menino Zé Roberto e a liderança do meia Caio. Em 1994 tivemos lindas vitórias contra Paraná, Sport e Flamengo, fomos líderes e nos permitiram sonhar.

Um sonho lindo com o gol do Edinho em plena Vila Belmiro no Paulistão de 1995 e um pesadelo da fiel dupla; Juiz e Corinthians, que nos tirou num escanteio mentiroso a chance de jogar uma final. Tudo bem, superei isso com o Torneio Início de 1996. Talvez ninguém recorde dele, mas a primeira Taça que seus olhos enxergam sendo do clube amado não importa a competição, especialmente para quem está num jejum braço. A tão sonhada “final grande” viria no nacional de 1996, após uma classificação improvável contra o Botafogo em Curitiba, quando venci minha primeira aposta contra meu irmão Jorge Luis.


Voamos contra os mineiros nas arrancadas de Alex Alves, explodimos os críticos com as bombas de Rodrigo Fabri… mas a oitava colocação fez o Grêmio ter a vantagem na final e ao marcar um gol no final da partida possibilitou termos que encarar o “quase” novamente em nossa história.

O ano de 1997 chegou com nossa entrada na Copa do Brasil (nem importava se o primeiro adversário fosse o gigante Kaburé de Tocantins), contratação de jogador de seleção (o paraguaio Struaway), Zagallo convocando nossos jogadores na Seleção e até com o assédio do Real Madrid em nossos craques. Vi a Lusa sendo campeã novamente (ahhh foi nos aspirantes da Band, mas eu vi e vibrei) com a chegada de um craque ao qual fiquei com ciúmes pelo nome dele; Leandro. No Brasileiro fomos novamente para a fase final, num campeonato que todos lembram do show do de Edmundo… mas que para mim a recordação foi um roubo no Maracanã que ajudou o Vasco, nos prejudicou e de quebra seria a última vez que veria Rodrigo Fabri com o nosso manto.

Aí veio nosso “derradeiro ano”, a Federação Paulista nos deu Evair e nos tirou mais um sonho. Fizemos uma campanha linda no Campeonato Paulista, porém erramos num 4 a 4 no Ulrico Mursa contra a Briosa que fez falta na vantagem das semifinais. Dois empates e que todos sabem do final… já que a dupla Juiz e Corinthians mostrou que Argentina e Brasil podem sim se unirem na safadeza desde a guerra do Paraguai. A minha maior raiva, com o rádio no ouvido, foi saber que nenhum jogador da Lusa se deitou dentro do gol para impedir a cobrança.


Fomos para o Brasileirão com um timaço, entrosado, cascudo e inesquecível, metemos cinco no Botafogo, sete no São Paulo e ainda fizemos o Flamengo devolver o dinheiro do ingresso para os torcedores, já que o presidente Klebér Leite fez uma promoção de ingressos e prometeu que se o time perdesse, ele devolveria cada centavo para cada pessoa e a venceu por 3×2 calando mais de 50 mil torcedores do Flamengo no Maracanã.

Pelo terceiro ano seguido fomos para a fase final, e com a maravilhosa oportunidade de “ter a vantagem” em casa. Naquele 29 de Novembro de 1998 meu irmão mais velho rodou o Recife e encontrou uma camisa da Lusa para me dar de presente pelos meus 16 anos. O modelo era 1997 e eu amei, seria meu escudo eterno.

Colocamos 25 mil pessoas no Canindé contra o Coritiba nas quartas, mas deixamos nosso sonho no caminho ao cairmos para o Cruzeiro, que ironicamente tinha Caio e Alex Alves no elenco. A imagem de Marcelo Djian puxando a comemoração com os torcedores do Cruzeiro no Canindé foi simples, mas rasgou meu coração tal qual o gol do Bernardo ou o pênalti do Castrilli. Perdemos a chance naquele 09 de dezembro de chegar a uma final contra o Corinthians sem o apoio da Federação Paulista e aquela Lusa nunca mais foi gigante como deveria ser.

Muita coisa aconteceu nesses vinte anos e o uso do “se” na alma do torcedor rubro-verde é imenso. Infelizmente para o futuro o “será” é mais presente, especialmente quando juntamos para formar a frase; Será que a Portuguesa continuará viva?

JOGOS INESQUECÍVEIS

por Mateus Ribeiro


São Paulo x Corinthians (Semifinal do Campeonato Brasileiro 1999).

Clássicos são emocionantes na maioria das vezes. Se o clássico em questão valer algo grande, a tendência é que a emoção alcance níveis estratosféricos. E foi isso que aconteceu no dia 28 de novembro de 1999.

São Paulo e Corinthians se enfrentaram pela primeira partida da semifinal do Campeonato Brasileiro de 1999. De um lado, um São Paulo que vinha de uma década fantástica, com títulos nacionais, continentais e mundiais. Do outro, o Corinthians, que naqueles dias, vivia a melhor fase de sua história. Como se isso não bastasse, grandes nomes do futebol como França, Marcelinho, Rogério Ceni, Rincón, Ricardinho, Raí, Edílson, Jorginho, Dida e muitos outros estavam em campo. Não se poderia esperar algo diferente de um grande jogo.

A partida foi um lá e cá sem fim, do primeiro ao último minuto. Os treinadores deram uma bica na tal da cautela, e ambos os times atacavam sem medo de ser feliz.

O Corinthians saiu na frente, com gol do zagueiro Nenê. Alguns minutos depois, Raí, acostumado a ser carrasco do Corinthians, acertou um chute que nem dois Didas seriam capazes de defender. Eu, que já havia ficado muito chateado pelo tanto que Raí judiou do meu time do coração (acho que já deu pra perceber que torço para o Corinthians) em 1991 e 1998, senti um filme passando pela minha cabeça. Estava prevendo o pior.


Para a minha sorte, dois minutos depois, Ricardinho aproveitou um lançamento e colocou o Corinthians na frente de novo. Meu coração estava um pouco mais aliviado, e eu conseguia respirar. Até que Edmílson tratou de empatar a partida, e jogar um banho de água fria na torcida do Corinthians. O frenético e insano primeiro tempo terminou empatado em dois gols, e com muitas alternativas para ambos os lados. Eu tinha certeza que o segundo tempo seria uma loucura. E realmente foi.

Logo no início, Edílson deixou Wilson na saudade, e caiu dentro da área. Pênalti para o Corinthians. Na batida, o jogador que eu mais amei odiar na minha vida inteira: Marcelinho. Bola de um lado, goleiro do outro, e o Corinthians estava novamente em vantagem.

Alguns minutos depois, pênalti para o São Paulo. De um lado, um dos maiores jogadores da história do São Paulo. Do outro, um goleiro gigantesco, que estava pegando até pensamento em 1999. O Resultado? Nas palavras de Cléber Machado, “…Dida, o rei dos pênaltis, pega mais um…”.

Naquelas alturas, eu já estava quase tendo uma parada cardíaca. Teve bola na trave, bola tirada em cima da linha, e tudo mais que os deuses do futebol poderiam preparar para fazer meu coração parar.


Até que quando o jogo estava se aproximando do fim, mais uma surpresa. Desagradável, é lógico. Mais um pênalti para o São Paulo. Eu já achava que aquilo fosse perseguição. Meu coração, desde sempre, nunca foi de aguentar fortes emoções. Tanto que no segundo pênalti, fiquei de costa para a tevê, sabe se lá o motivo, com meu chinelo na mão. E o chinelo foi um personagem importante, já que o monstruoso Dida defendeu o pênalti do gigante Raí mais uma vez, e eu arremessei meu calçado na árvore de Natal, e destruí o adorno que enfeitava a sala da minha casa.

Antes do apito final, Maurício (que substituiu Dida) ainda fez uma grande defesa, garantindo a vantagem para o jogo de volta.

Um jogo emocionante, que consagrou Dida, e de certa forma, foi uma espécie de vingança minha contra Raí, que em muitas oportunidades me fez chorar. Vale ressaltar que o craque são paulino é o rival que eu mais admirei durante minha vida.

A vitória me deixou feliz, é claro. Porém, além dos três pontos e da vantagem para o jogo da volta, quase uma década depois, o que me deixa feliz (e triste) é ver que naqueles dias as torcidas dividiam o estádio, os times se enfrentavam em pé de igualdade, e os craques ainda passeavam pelos gramados.

Um dos dias mais emocionantes e insanos da minha vida. Agradeço aos grandes jogadores que me fazem lembrar daquele domingo como se fosse ontem. Agradeço também, você que leu até aqui, e dividiu essas lembranças comigo.

Um abraço, e até a próxima!