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PALMEIRAS DE SÃO CRISTÓVÃO: MAIS UM MANTO SAGRADO REVIVIDO

por André Luiz Pereira Nunes


O escritor e professor Kléber Monteiro (foto), autor de “Da Lama à Grama”, acaba de marcar mais um gol de placa. Na tentativa de financiar seu mais novo livro sobre a história do Andaraí Atlético Clube, relançou mais uma preciosidade: a camisa do extinto Palmeiras, de São Cristóvão.

Fundado em dia 23 de março de 1911, acredita-se que sua denominação tenha sido inspirada na Praia das Palmeiras, uma localidade no bairro à frente da secular e, ainda existente, igreja de São Cristóvão.

Atualmente a área já não mais existe e abriga nos dias atuais o Pavilhão de São Cristóvão, local no qual se realiza a famosa Feira dos Nordestinos.

As cores escolhidas foram o azul, cuja tonalidade mais clara é bastante similar à do céu, além do preto. Por conta da combinação, a agremiação passou a ser conhecida como “Cerúleo Negro”.


O Palmeiras promovia verdadeiras contendas com o São Cristóvão A. C, vindo a participar de duas edições da primeira divisão do Campeonato Carioca: 1920 e 1924 pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT). Além disso, se sagrou campeão da terceira divisão, em 1915, nos primeiros e nos segundos quadros, obtendo ainda o tricampeonato (1917, 18 e 19) nos segundos quadros da segunda divisão. Junto a Andaraí A.C. e Carioca F. C, permanece como recordista de títulos nessa categoria. Também arrebatou a segunda divisão nos primeiros, segundos e terceiros quadros, em 1919, feito inédito na história do futebol carioca, além da conquista do Torneio Início da primeira divisão em 1921.

Quem desejar obter a bela camisa do Palmeiras, é só contactar o Kléber através do ZAP 21 99791-5589 e contar com mais um belo e raro exemplar em sua coleção.