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luis filipe chateaubriand

O CRAQUE DO BRASIL EM 2006

por Luis Filipe Chateaubriand


O ano de 2006 consagraria o título mundial do Internacional de Porto Alegre e, comandando a turma, estava o centroavante Fernandão.

Como uma primeira qualidade de seu jogo, Fernandão era um centroavante que, além de fazer gols, funcionava como “pivô” e, assim, propiciava chances de gols aos companheiros de time.

Como uma segunda qualidade de seu jogo, Fernandão sabia tirar proveito de sua altura avantajada e era ótimo no cabeceio, o que propiciava tanto gols de cabeça, como passes açucarados de cabeça para os companheiros.

Como uma terceira qualidade de seu jogo, Fernandão sabia exercer liderança em relação ao time, orientava posicionamento, “cantava” jogadas, chamava atenção dos desajustados, era um verdadeiro capitão em campo.

Em 2006, tudo isso estava exacerbado, e o resultado foi o topo do mundo para o “Colorado” – com a imprescindível participação de Fernandão! 

COLEÇÃO DE CHAPÉUS

por Luis Filipe Chateaubriand

Pelo Campeonato Brasileiro de 1989, jogavam Vasco da Gama x Portuguesa, no Estádio de São Januário.

O atacante Vivinho recebe a bola, do lado direito da grande área.

Em seu encalço, o volante Capitão, da Portuguesa.

Vivinho lhe aplica um chapéu, da direita para a esquerda.

O volante vai arás da bola.

Vivinho lhe aplica outro chapéu, agora da esquerda para a direita.

O volante segue atrás da bola.

Vivinho, novamente, lhe aplica um chapéu, da direita para a esquerda, e chuta no gol, à meia altura, concretizando o tento!

Um golaaaaaaaaço!

Três chapéus no mesmo marcador e gol, só para finalizar a contento.

Inesquecível!

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

O CRAQUE DO BRASIL EM 2005

por Luis Filipe Chateaubriand


Nunca se viu, no Brasil, um craque do ano ser argentino, certo?

Errado!

Em 2005, o porteño Carlitos Tevez conduziu o Corínthians ao título de campeão brasileiro, com muita técnica e muita raça.

Tévez era um jogador vertical, nada de passes para o lado ou para trás, evoluía com a bola sempre para a frente, em direção ao gol.

Tévez era dono de uma técnica apurada, aliando habilidade e inteligência, quando a bola chegava nele, já sabia o que iria fazer com ela, o resultado normalmente era muito bom.

Teves era raçudo, conduzia o time com garra, com vontade, apontava caminhos para os companheiros, cobrava deles e de si próprio.

Não foi à toa, portanto, que o Campeonato Brasileiro de 2005 teve em Carlitos seu principal personagem.

Carlitos e “Timão”, um a cara do outro!

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada

PENTA VICE É O …

por Luis Filipe Chateaubriand


Os vascaínos das antigas, como eu, estavam acostumados a ser “zoados” pelos rivais, sobretudo os rubro-negros.

Penta vices!

Não era verdade.

Nos dois Campeonatos Cariocas de 1979, fomos vice em um deles, no outro não fomos.

Tínhamos, então, quatro vices em cinco Campeonatos Cariocas disputados: 1978, 1979 (um dos dois), 1980 e 1981.

Eram, de qualquer forma, muitos vices.

Era insuportável a zoação dos vermelhos e pretos.

Só que a hora deles estava chegando…

Em 1982, foram à final o Vasco da Gama, o Flamengo e o América. 

Como Vasco da Gama e Flamengo venceram o América, os dois primeiros foram fazer o jogo decisivo.

Primeiro tempo morno e equilibrado.

Mas eis que, aos três minutos do segundo tempo, Pedrinho Gaúcho bateu escanteio pela esquerda, a bola veio fechada, e Marquinho raspou nela para fazer o gol, frente a um embasbacado Raul.

Era o gol do título, pois, dali para a frente, o Vascão segurou o jogo com força e galhardia.

Então, responde aí:

Quem é vice?

O CRAQUE DO BRASIL EM 2004

por Luis Filipe Chateaubriand


Em 2004, o campeão brasileiro foi o Santos.

Dá-lhe, Peixão!

No comando das ações, o meia Ricardinho, não à toa apelidado de “o patrão da bola”.

Com efeito, todas as ações do time da Vila Belmiro – sejam defensivas, sejam ofensivas – passavam por Ricardinho.

Jogador cerebral, sabia conduzir a bola para um lado, para lançá-la para o lado oposto, desnorteando a marcação adversária.

 Lançamentos de 30, 40, 50 metros eram feitos com precisão impressionante.

Quando a bola estava com o adversário, orientava o posicionamento do time, com o intuito de retomá-la.

Chutava bem em gol, batia faltas.

Enfim, um jogador que fazia a diferença para os clubes que defendeu, particularmente em 2004 estava inspirado, jogando com Diego e Robinho, se sobressaiu ainda em relação a estes.

E, assim, o “patrão da bola” comandou a esta, a bola, e ao time rumo ao título!

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada