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luis filipe chateaubriand

O TIME IDEAL PARA A COPA DO MUNDO DE 1978

por Luis Filipe Chateaubriand


Na Copa do Mundo de 1978, na Argentina, o revolucionário técnico da Seleção Brasileira Cláudio Coutinho, excelente treinador, cometeu erros relevantes, possivelmente por inexperiência, já que era novato como técnico. 

Um de seus maiores erros foi a escalação do time. Seu time titular não inspirava confiança. 

O time titular de Cláudio Coutinho foi: Leão; Toninho (Nelinho), Oscar, Amaral e Edinho (Rodrigues Neto); Batista, Toninho Cerezo (Chicão) e Zico (Jorge Mendonça); Gil, Reinaldo (Roberto Dinamite) e Dirceu. Rivelino, contundido, estava fora de combate.

Melhor Coutinho teria feito se escalasse o seguinte time: Leão; Toninho, Oscar, Amaral e Junior; Carpegiani, Toninho Cerezo e Falcão; Zico, Reinaldo e Dirceu. 

Coutinho sequer levou Junior e Carpegiani para a Copa. Por também ser técnico do Flamengo, possivelmente temeu ser acusado de favorecer o clube. Não podia deixar os dois grandes jogadores de fora. 

Coutinho barrou Zico e Reinaldo, um crime de lesa pátria ao bom futebol. 

Principalmente, Coutinho sequer convocou Falcão, um disparate que chega a ser inacreditável. 

Coutinho preferiu escalar os pouco mais que esforçados Batista e Rodrigues Neto, o maldoso Chicão, o ultrapassado taticamente Gil e Jorge Mendonça e Roberto Dinamite – excelentes opções de banco, mas abaixo de Zico e Reinaldo. 

Ah, Coutinho! Você era tão brilhante… o que te passou pela cabeça?

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

UMA SELEÇÃO DE TODOS OS TEMPOS DE VERDADE

por Luis Filipe Chateaubriand


Recentemente, a revista France Football escalou a sua seleção mundial de todos os tempos: Yashin, Cafu, Matheus, Beckeunbauer e Maldini; Xavi, Maradona e Pelé; Cristiano Ronaldo, Ronaldo e Messi.

Trata-se de uma piada!

De mau gosto!

Cafu? Matheus? Xavi?

Ora, me poupem!

Posto isso, vamos a uma seleção de todos os tempos de verdade.

No gol, Yashin, com todas suas inovações técnicas, como se jogar aos pés dos atacantes, subir em bolas cruzadas e excelente elasticidade e colocação.

Na lateral direita, Carlos Alberto, técnica pura, físico privilegiado, capacidade tanto de apoio como de marcação.

Na zaga central, Franco Baresi, jogo de cabeça em pé, capacidade de antecipação aos atacantes fantástica, eficiência máxima no desarme.

Na quarta zaga, Paolo Maldini, agilidade fora do comum, percepção perfeita dos movimentos dos adversários, liderança ímpar.

Na lateral esquerda, Nílton Santon, que dispensa maiores comentários porque ninguém é chamado de “enciclopédia do futebol” à toa.

De primeiro volante, Franz Beckenbauer, a altivez em forma de jogador de futebol, com toda sua arte em ludibriar adversários.


De segundo volante, Zinedine Zidane, uma classe absoluta, passes precisos, domínio de bola pleno, capacidade de botar o adversário na roda.

Ainda no meio de campo, Dom Diego Armando Maradona, o gênio da canhota, aquele que foi o maior jogador do futebol nos últimos 40 anos.

 Para completar o meio de campo, Cruiff, conjugação perfeita de corpo e mente jogando futebol.

O primeiro atacante é Manoel dos Santos, o Mané Garrincha, o maior artista da bola e fenômeno de verdade!

O segundo atacante é Édson Arantes do Nascimento, o Pelé, o maior de todos!

Agora, comenta aí comigo: não é muito melhor que a da France Football?

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

O ADEUS A PAOLO ROSSI

por Luis Filipe Chateaubriand


Recentemente, perdemos Paolo Rossi, um dos maiores goleadores, e jogadores, de todos os tempos.

Curiosamente, “Il Bambino D’Oro” não costuma ser valorizado como merece.

Muitos insinuam que, inclusive, contra o Brasil, em 1982, ele jogou o que não sabia.

Quanta bobagem!

O cara era sensacional, queiram reconhecê-lo, ou não.

Em primeiro lugar, na Copa do Mundo de 1982, desandou a fazer gols exatamente no momento em que estes eram mais necessários.

Eram gols de pura sabedoria, de quem sabe se colocar na área, de quem chuta com classe, de quem tem senso de oportunidade.

E, assim, se tornou o melhor jogador da Copa do Mundo de 1982, e melhor jogador do mundo daquele ano.

Foi só isso?

Não.

Na Copa do Mundo anterior, a de 1978, também foi brilhante, também fez gols decisivos, e foi o segundo melhor jogador daquela Copa.

Prezado leitor: já ouviu falar de algum outro jogador que foi o melhor jogador de uma Copa do Mundo e o segundo melhor jogador de outra Copa do Mundo?

Não, apenas ele, Paolo Rossi.

Não bastasse, há as artilharias de Campeonato Italiano, como a façanha de ser artilheiro do Campeonato Italiano da Segunda Divisão em uma temporada e artilheiro do Campeonato Italiano da Primeira Divisão da temporada seguinte.

Paolo Rossi foi grande.

Paolo Rossi foi gigante!

Paolo Rossi morreu.

Viva Paolo Rossi!

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

O ERRO DO GÊNIO – PARTE 2

por Luis Filipe Chateaubriand


Que Romário foi um jogador espetacular, um artilheiro como pouquíssimos, o gênio da grande área, como Cruiff o batizou, não há dúvidas.

Mas nosso craque cometeu outro erro crucial na carreira.

Aos 28 anos, no esplendor de sua forma física e técnica, resolveu voltar a jogar no Brasil, “abrindo mão” de atuar na Europa.

Do ponto de vista sentimental, é compreensível: o mancebo queria estar com sua gente, com as praias cariocas, com o futevôlei, com as belas mulheres, com a noite efervescente e com a cultura carioca ímpar.

Mas, em termos de carreira, fez um péssimo negócio.

Imagine Romário ficando mais uma quatro ou cinco temporadas no futebol europeu.

Quantas Bolas de Ouro ganharia?

Quantas Chuteiras de Ouro ganharia?

Quantas vezes seria visto pelos quatro cantos do mundo, liderando um time espetacular como o Barcelona de então?

É possível afirmar que Romário é um dos 20 maiores jogadores de todos os tempos.

Se tivesse ficado na Europa, seria um dos dez melhores jogadores de todos os tempos.

Indubitavelmente.

Sem contar que não teria as seguidas contusões na panturrilha que teve ao voltar a jogar no Brasil, pois estaria jogando em um local onde há um calendário decente…

Romário ficaria mais uns anos na Europa e, depois, poderia desfrutar a vida no Rio de Janeiro.

Não o fez, acabou se prejudicando.

Ah, Baixinho, “deu mole”, peixe!

O ERRO DO GÊNIO – PARTE 1

por Luis Filipe Chateaubriand


Não é segredo para ninguém que acompanhe futebol que Romário é um gênio, quando se fala em fazer gols – talvez, e possivelmente, o maior de todos, no quesito gol.

Contudo, Romário cometeu erros na condução de sua carreira, que prejudicaram a ele próprio.

Um desses erros é que o craque não cobrava faltas e só começou a cobrar pênaltis quando tinha uns dez anos de carreira profissional.

Não seria difícil para Romário cobrar faltas de forma perfeita, que resultassem em gol.

Em primeiro lugar, porque quem bate na bola como Romário batia, com extrema categoria, teria facilidade em cobrar faltas.

Em segundo lugar, porque poderia treinar com quem sabe, no início de sua carreira no Vasco da Gama: Roberto Dinamite e Geovani.

Aprenderia o “macete” da coisa facilmente.

Quanto aos pênaltis, se tivesse começado a batê-los mais cedo, e com um pouco de treino, também não teria problemas com a tarefa.

“Resumo da ópera”: se batesse faltas e tivesse começado a bater pênaltis mais cedo, Romário teria feito mais uns 300 gols na carreira, em relação ao que fez, superando Pelé em gols.

Baixinho, “deu mole”, peixe!

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada