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luis filipe chateaubriand

O CRAQUE DO BRASIL EM 1986

Por Luis Filipe Chateaubriand


Se, em 1985, Careca já tinha sido o melhor jogador do Brasil, em 1986 o homem estava possesso…

No Campeonato Brasileiro, conquistado pelo seu São Paulo, fez gols geniais nas quartas de finais (contra o Fluminense), nas semifinais (contra o América) e nas finais (contra o Guarani).

Na competição como um todo, abusou da técnica, com passes precisos, tabelinhas com Muller e gols de todos os modos.

Mas não foi só no São Paulo não…

Na Seleção Brasileiro, fez uma Copa do Mundo absolutamente impecável!

Tão impecável que despertou o interesse do Napoli, de Don Diego Armando Maradona, que veio buscá-lo no ano seguinte.

Não dá para negar… Careca era o cara! 

O CRAQUE DO BRASIL EM 1985

por Luis Filipe Chateaubriand


O ano de 1985 se mostrou de difícil prognóstico, no que diz respeito à escolha do melhor jogador do Brasil do ano.

Isto porque dois grandes jogadores estavam no páreo para “abocanhar” a honra.

Um deles era Marinho, ponta direita do Bangu.

Ágil, serelepe, intenso, era um jogador que fazia a diferença para o clube da Zona Oeste carioca, tendo sido o principal artífice da presença do alvi rubro nas decisões de Campeonato Brasileiro e Campeonato Carioca do ano.

O outro deles era Careca, centroavante do São Paulo.

Visão de jogo privilegiada, noção de onde o gol estava bastante acurada, drible de alta capacidade, jogo vertical, domínio de bola virtuoso, era o homem gol que todos aplaudiam em terras tupiniquins, tendo conquistado o Paulistão do ano.

Sendo ambos jogadores bastante capacitados, Careca foi artilheiro e campeão, Marinho não.

Assim, o melhor jogador do Brasil em 1985 foi Careca, com louvor!

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

SAUDADES DO BATE BOLA

por Luis Filipe Chateuabriand


Na apresentação, João Carlos Albuquerque, o Canalha – um exemplo de simpatia, gentileza e bom humor para introduzir os assuntos.

Nos comentários, de São Paulo, Paulo Vinícius Coelho, o PVC, um colosso de informação, de dados, de estatísticas, de estudos táticos, de seriedade profissional e de inteligência aplicada ao jogo.

Ainda nos comentários, de São Paulo, Mauro Cezar Pereira, com sua capacidade de análise crítica impressionante, clarividência sobre as questões estruturais de futebol, caminhos a serem apontados.

E, dos estúdios do Rio de Janeiro, Lúcio de Castro, com toda a sua irreverência, a visão do futebol como instrumento de integração social, a vontade de ver o jogo como espelho da vida, algo lúdico, simples, prazeroso.

E estava pronto o quarteto, para ser assistido, e aplaudido, na hora do almoço, de segunda a sexta.

Como brinde, um programa especial: quando o Canalha pediu a reapresentação da reportagem sobre a contratação, pelo Flamengo, do técnico Waldemar de Lemos – irmão do outro técnico, mais famoso, Oswaldo Oliveira.

A torcida do Flamengo, irada, começou a reclamar, aos palavrões, perante um atônito assessor de imprensa do clube, que comunicou quem era o novo técnico.

E daí, veio o coro de torcedores, absolutamente genial: “Ah, ah, ah! Fora Waldemar!”.

Waldemar nem tinha assumido, e já pediam sua saída.

Um clássico de nosso futebol!

Por essas e outras, o Bate Bola é inesquecível!

E sempre será!

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

UM DOS MAIORES JOGOS DE TODOS OS TEMPOS

por Luis Filipe Chateaubriand


O dia era 20 de Janeiro de 1982, uma segunda-feira, feriado no Rio de Janeiro.

O cotejo era Flamengo x São Paulo, um embate que tinha tudo para ser sensacional!

E foi!

O São Paulo formou com: Waldir Peres; Getúlio, Oscar, Dario Pereira e Marinho Chagas; Almir, Renato e Éverton; Paulo César (Ricardo), Serginho e Mário Sérgio.

O Flamengo foi de: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Chiquinho (Victor), Nunes e Lico.

Era o jogo de abertura do Campeonato Brasileiro, e calhou dos dois timaços estarem no mesmo grupo.

No primeiro tempo, domínio total do São Paulo.

Serginho recebe uma bola da direita, próximo, a entrada da área, dribla o marcador rubro-negro e, de frente para o gol, conclui no canto esquerdo de Raul.

São Paulo 1 x 0.

Ainda era pouco, pois o tricolor paulista dominava completamente o jogo.

Até que Renato, conhecido como “Pé Murcho”, recebe a bola na área pelo lado direito, faz um fuzuê com os vermelhos e pretos, toca por cima, já para o gol vazio, mas Serginho ainda chega para concluir.

São Paulo 2 x 0.

E assim, o Flamengo, então Campeão do Mundo, foi para o vestiário tomando um “banho de bola”.

Mas nenhum time é Campeão do Mundo à toa…

O segundo tempo começa com um Flamengo aceso, esfuziante, querendo jogo.

Rapidamente, Zico vem pela meia direita, tabela com Lico, recebe na entrada da área do lado direito e emenda para o gol.

São Paulo 2 x 1 Flamengo.

Pouco depois, Andrade pega uma bola na entrada da área e chuta rasteiro, para empatar o jogo.

São Paulo 2 x 2 Flamengo.

E, faltando cerca de dez minutos para terminar o jogo, Junior vai à esquerda da área e cruza na cabeça de Zico, que conclui para o gol.

São Paulo 2 x 3 Flamengo.

Em resumo, tivemos um time que, sendo Campeão do Mundo, foi completamente dominado no primeiro tempo, mas se mostrou presente, com brilho e competência, no segundo, mostrando porque era o melhor.

Brilhante!

Épico!

Histórico!

Quem viu aquele Flamengo jogar, viu, quem não viu, não sabe o que perdeu.

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

O CRAQUE DO BRASIL EM 1983

por Luis Filipe Chateaubriand


O jovem Renato Portalupi – depois, rebatizado futebolisticamente como Renato Gaúcho – era, em 1983, um fenômeno de força, técnica e vitalidade.

 Na Copa Libertadores da América daquele ano, conduziu, com Tita e De Leon, o time do Grêmio à grande final.

Final difícil, tensa, agastada, eis que Renato acha um espaço milimétrico para fazer um cruzamento que vai na cabeça do centroavante Cesar.

Era o gol do título.

E eis que, então, o Grêmio foi disputar o Mundial de clubes, onde venceu o Hamburgo por 2 x 1 – dois gols de Renato.

No que pese a atuação sensacional de Mário Sérgio, ninguém mais que Renato poderia ser o melhor do jogo.

Como ele disse em entrevista ao Zico recentemente “joguei pouco… só marquei, criei, ataquei e fiz dois gols!”.

E se o homem é o melhor da Libertadores e é o melhor do Mundial, só pode ser o melhor jogador do Brasil em 1983. 

E, como diria meu amigo Sergio Pugliese, estamos conversados!

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!