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luis filipe chateaubriand

MAZINHO, UM ESPETÁCULO DE JOGADOR

por Luis Filipe Chateaubriand


As torcidas de Vasco da Gama e Palmeiras hão de lembrar, com saudades, de Mazinho, grande jogador que, também, defendeu Seleção Brasileira em Copa do Mundo como titular, e conquistou o título!

Oriundo das divisões de base do Vasco da Gama, inicialmente atuou como volante.

Mas o técnico Sebastião Lazaroni teve um achado, ao descobrir que Mazinho rendia muito bem pela lateral esquerda.

Um pouco depois, o próprio Sebastião Lazaroni – não mais como técnico do Vasco da Gama, mas sim como técnico da Seleção Brasileira – adaptou Mazinho à lateral direita, igualmente com sucesso.

Mazinho foi jogar no futebol espanhol e, na volta, veio ao Palmeiras, onde o então excelente técnico Wanderley Luxemburgo o fez jogar de meia – posição em que seria também escalado por Carlos Alberto Parreira na Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994.

Em resumo: o cara joga de lateral direito, o cara joga de lateral esquerdo, o cara joga de primeiro volante, o cara joga de segundo volante, o cara joga de meia, e sempre joga com técnica e empenho.

Vai ser bom assim na China!

O CRAQUE DO BRASIL EM 1998

por Luis Filipe Chateaubriand


Mauro Geraldo Galvão foi um zagueiro clássico – sempre aliou técnica com liderança – que atuou em diversos grandes clubes brasileiros, como Internacional, Grêmio, Bangu, Botafogo e Vasco da Gama.

Dentre estes, foi no Vasco da Gama que mais se identificou.

Em 1998, o Vasco da Gama iria jogar a Copa Libertadores da América.

Sem o supercraque Edmundo, negociado com a italiana Fiorentina.

Foi aí que a liderança de Mauro Galvão emergiu, juntamente com a técnica costumeira do craque, já próximo de seus 40 anos.

Mauro Galvão soube liderar aquele time, seja na técnica, seja nos gestos, seja nas palavras.

E, sob a liderança dele, o Vasco da Gama conquistou a Copa Libertadores da América, pela primeira e única vez – o título mais importante da história do clube.

Sem Mauro Galvão, não teria ocorrido.

Por isso, Mauro Galvão foi o craque de 1998!

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

FILLOL, SIMPLESMENTE O MELHOR

por Luis Filipe Chateaubriand


O argentino Ubaldo Matildo Fillol é o melhor goleiro que este articulista viu em ação na vida. Campeão do Mundo com a Seleção Argentina, contribuiu de forma soberba para o título de seu país.

Na Argentina, jogou no River Plate e no Racing.

Em terras estrangeiras, jogou no Brasil, no Flamengo, e na Espanha, no Atlético de Madrid.

Sua principal virtude era a colocação.

Não precisava sair pulando para defender as bolas, pais estava normalmente bem-posicionado – como se tivesse um ímã na mão, que atraísse a bola.

 No entanto, quando se fazia necessário dar pulos para fazer a defesa, era capaz de saltos acrobáticos, dir-se-ia mesmo inacreditáveis.

Uma verdadeira muralha para atacantes adversários.

Ainda por cima, sabia jogar adiantado, como se fosse um líbero, o que dava a vantagem para os times que defendia de articular novos ataques mais rapidamente e com melhores possibilidades de êxito.

Quando alguém falar para você em goleiraço, pense em Fillol!

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

O CRAQUE DO BRASIL EM 1996

por Luis Filipe Chateaubriand


Filho de Djalma Dias – zagueiro classudo que teve o auge de sua carreira nos anos 1960 –, Djalma Feitosa Dias, o Djalminha, iniciou sua carreira nas divisões de base do Flamengo.

Com comportamento irreverente e um tanto indisciplinado, arrumou uma briga em campo com Renato Gaúcho, que culminou com a saída de ambos do clube da Gávea.

Djalminha partia para Campinas, onde foi jogar pelo Guarani.

Em 1996, o técnico do Palmeiras Wanderley Luxemburgo – um dos melhores do mundo à época – foi buscá-lo para o Verdão.

Mas foi direto com Djalminha: “Só te quero ser for para você ser profissional, sem indisciplinas e molecagens, e no campo fazendo a diferença”.

Djalminha entendeu o recado.

Logo se tornou a principal cabeça pensante de um quarteto que reunia, além dele, Müller, Rivaldo e Luizão.

O time fez nada menos do que mais de 100 gols no Campeonato Paulista de 1996.

Não, você não leu errado.

Foram mais de 100 gols em um único certame!

E Djalminha comandava tudo naquela meia cancha.

Como dizem por aí, “arrebentou a boca do balão”.

Por isso, merece o título de melhor jogador do Brasil em 1996.

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

O CRAQUE DO BRASIL EM 1995

por Luis Filipe Chateaubriand


Giovanni Silva de Oliveira era praticamente desconhecido do grande público em 1994, quando se transferiu do São Carlense para o Santos.

Oriundo de Belém do Pará, possuía uma personalidade tímida, falava pouco e, ainda por cima, era gago.

Mas tinha bola no pé, e o ano de 1995 mostrou isso.

Alto, cabeça ereta, futebol clássico, passes precisos, dribles preciosos, gols, muitos gols.

Um repertório completo, ou melhor, recital, exibido ao longo do Campeonato Brasileiro de 1995.

O homem jogou tanto, mas tanto, mas tanto, que em 1996 já estava na Seleção Brasileira e, sonho de consumo de qualquer jogador brasileiro, no Barcelona, jogando ao lado de Ronaldo Fenômeno.

Um jogo especial de Giovanni em 1995 foi o da semifinal do Campeonato Brasileiro de 1995, contra o Fluminense.

O Santos precisava ganhar por três gols de diferença para ir à final e fez nada menos do que 5 x 2.

 Giovanni só faltou fazer chover!

Esse foi o craque de 1995.

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada