por Kadu Braga
Pelé, Zico, Garrincha, Bebeto, Vavá, Tostão, Dinamite, Didi, Dida, Cafú, alguns ilustres do futebol brasileiros em apelidos esportivos imortais. Conquistaram o mundo com seus talentos e carismas dentro e fora dos gramados levantando e levando multidões aos estádios pelos seus times e alguns deles a seleção brasileira ao topo, entre as glórias e dramas do planeta bola com vitórias e derrotas, marcaram épocas e jamais serão esquecidos pela legião de fãs pelo que fizeram pelo futebol brasileiro
Em toda roda resenha de pelada, cada um com sua característica, tem o “falastrão”, o “encrenqueiro”, o “sabe-tudo”, o craque que veste a camisa 10 e por aí vai. Muitas vezes dalí surgem até alguns apelidos inusitados, “Léo chuta-chuta”, “João pé de ferro”, tem é claro, o “perna de pau”. A zoação, e também, a vaidade – diga-se de passagem – as “laranjas podres” de vestiário, são bem semelhantes seja envolvendo ou não o dinheiro, ou “bicho”, na linguagem da bola. Neste aspecto pouco difere o âmbito amador do profissional.
No futebol de raiz como atividade lúdica, poética, praticamente romântica, não há como se pensar no craque sem talento, títulos, histórias e um nome esportivo forte. Assim nasceram os grandes ídolos do futebol nacional com apelidos que se tornaram personagens emblemáticos de grandes conquistas que estão sendo e serão contadas de geração para geração alimentando a paixão clubística, de avô, para filho, neto, bisneto e por aí vai… São nomes que fazem parte inclusive da história e da cultura brasileira.
E no passado mais recente temos observado que justamente essa cultura começa a perder força. O marketing que tem se inserido em tempos modernos é o nome composto, talvez influenciado pelos novos craques internacionais da nova geração, Cristiano Ronaldo, Lionel Messi, apesar de mais conhecido por “Messi”, Kylan Mbappé, até Neymar tem o sufixo “Jr” em sua grife e o grande nome do futebol brasileiro está perdendo o apelido de “Gabigol” para seu nome de fábrica: Gabriel Barbosa, ídolo do Flamengo ao lado de outra fera de nome próprio “duplo”, seu companheiro de ataque Bruno Henrique.
Vivemos novos tempos e faz parte a evolução e a influencia de interesse de marcas e empresários no mundo da bola. Porém, não há melhor marketing que o carisma construído em cima de uma história original e que se identifique com o povo, região, país, time, etc. Todo apelido há uma história por trás. Fatos e curiosidades que pouca gente sabe é porque o Rei tem o apelido de Pelé, que brincava de goleiro quando criança e falava “Bilééé”, quando voava para abraçar a bola. Entendiam “Pelé” e pegou para sempre. E como se criou o apelido de Cafu, nosso capitão do Penta ou Zico, como ele começou a ser chamado assim?
É preciso acima de tudo preservar e contar essas histórias das nossas maiores lendas que terão seus nomes esportivos nas suas costas eternamente. Por isso, vamos desvendar as curiosidades da certidão de nascimento dos maiores nomes esportivos do futebol brasileiro e convidamos a toda comunidade a contribuir em uma obra editorial que contará histórias de apelidos de grandes ídolos e peladeiros do futebol brasileiro.
Sabe a história verídica e algum apelido no futebol?
Compartilhe por e-mail:apelidosdofutebol@gmail.com