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Futebol arte

DOIS GOLAÇOS DE ESCRITORES

por Claudio Lovato

PÊNALTI PERDIDO


Hemingway dizia que o escritor devia escrever sobre aquilo que conhece. Marcus Borgón, em seu livro de estreia, “Pênalti Perdido”, lançado no começo deste ano pela P55 Edições, escolheu como tema o futebol porque entende de futebol num sentido bastante amplo e profundo. A aparente singeleza da história do menino Marcelo e seus camaradas cativa o leitor e o coloca, de repente, diante de assuntos essenciais como a capacidade de enfrentar dificuldades, viver mudanças, sobreviver aos próprios fracassos e aprender com eles. Recomendo aos amigos. Marcus só precisa me explicar uma coisa: como é que um carioca, radicado desde a infância em Salvador, vira torcedor fanático da Ponte Preta? Saudações!!

 

DALI O JOCA NÃO PERDE


Nosso grande colaborador de Minas Gerais, Victor Kingma está prestes a fazer mais um gol de placa!! No dia 19 de junho, de 14h às 16h, o escritor estará na 1ª Bienal do Livro de Juiz de Fora, no Independência Trade Hotel, com o livro “Dali o Joca Não Perde”. Com o prefácio escrito pelo craque Zico, a obra conta com 100 divertidas histórias e causos do futebol!! Imperdível!!
Valeu, Victor!!

ARTISTA DA BOLA

texto: André Mendonça | vídeo: Scarlett Palhano

Futebolista, artista da bola na tela, com imenso repertório de cores, dribles de texturas e lançamentos em profundidades, como ele mesmo se define, Al McAllister deu uma imensa contribuição para o Museu da Pelada!! Um gol de placa!!

Autor de pinturas magníficas de Pelé, Ronaldinho Gaúcho, Falcão entre outros fenômenos da bola, o craque do pincel, apaixonado por desenhos desde criança, revelou ter uma proposta de exposição de 12 pinturas de grande porte, celebrando o clássico Grenal, com retratos de grandes jogadores da dupla. O Grêmio, aliás, tem sido motivo de alegria para Al, pois assumiu a liderança isolada do Campeonato Brasileiro após vencer o Coritiba por 2 a 0.


O artista posa com as pinturas de Pelé e Maradona

Com experiência internacional e muita história bacana para contar, o artista foi vizinho dos craques Beckenbauer e Carlos Alberto Torres, em Nova York, fez trabalhos para o Pelé quando o rei atuava pelo Cosmos e teve a oportunidade de comprar um dos seus primeiros pares de chuteira com ninguém menos que Nilton Santos, na loja que o monstro da lateral-esquerda administrava na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo. Confira a resenha imperdível desse grande artista com a equipe do Museu da Pelada!

Como surgiu sua paixão pela arte?

Desenho de tudo desde criança e tenho ótimas lembranças dessa fase da vida, em Porto Alegre. Meu melhor amigo era meu vizinho e tinha um irmão mais velho que desenhava e pintava com muita facilidade. De certa forma, foi meu primeiro mentor pelo exemplo e talento. Nunca me vi fazendo outra coisa a não ser desenhar e pintar.

Qual é sua relação com futebol? Jogou muita pelada na infância?

Jogava bola na infância, mas não era prioridade. Meu interesse por jogar futebol mesmo despertou aos 16 anos, em 1970, com a vitória do Brasil na Copa do Mexico. Já estava morando nos EUA, mas quando vim ao Brasil com minha mãe e irmãos para rever a nossa família, mergulhei fundo durante três meses de férias aqui.

Lembro de ter comprado um chuteira na loja de material esportivo que o Nílton Santos tinha na Voluntários da Pátria em Botafogo, com o próprio Nílton Santos!


Atualmente na China, Renato Augusto é um dos seus trabalhos mais recentes

Como é sua relação com o Grêmio? Costumava frequentar os jogos?

Meu tio avô era sócio no Grêmio e foi responsável por doutrinar meu pai, americano residindo já alguns anos no Sul do Brasil, a ser gremista. Eu me tornei gremista de carteirinha por tabela na sequência de anos lá, indo ao estádio e conhecendo jogadores da época.

Meu pai tinha carteira de jornalista fotógrafo semiprofissional e sempre frequentava os jogos do Grêmio fotografando os lances agachado na linha de fundo junto com outros fotógrafos. Um domingo, chegou em casa carregado por amigos, pois tinha levado uma bolada na coxa e não conseguia andar sem ser amparado. Foi “carimbado”, dava para ver claramente uma mancha roxa provocada pela bola e a logomarca “Drible” invertida.

A família toda é composta de gremistas e colorados, e sempre havia a rivalidade entre meus tios e primos, mas era muito divertido torcer nos jogos. No final das contas o chimarrão e o churrasco sempre apaziguavam os ânimos.


O craque Edmundo posa ao lado da arte feita por Al McAllister

Você perdeu um pouco do seu encanto por futebol? Houve algum motivo específico para isso acontecer?

Não perdi o encanto, longe disso. Sempre fui de dar apoio ao time do Grêmio, até hoje torço. Mas fanático mesmo eu era pelo futebol quando fazia faculdade em Nova York. Jogava no time da escola contra outras universidades em torneios pelo estado de Nova York e New Jersey. Mas lembro que os jogos eram bastante violentos. Eu, pelo menos, apanhava muito na ponta, cheguei a jogar um ano raspando as pernas para usar bota de esparadrapo para proteger e firmar os tornozelos. Havia torneios internos de futebol de salão no inverno, o que era muito legal. A faculdade tinha estudantes de todos os países, então convivia com gente da Jamaica, Trinidad-Tobago, Itália, Colombia, Grécia e, claro, americanos. Todos amantes do futebol, aprendi muito com eles, a linguagem solidária do futebol.

Não perdi o encanto pelo futebol. Como fiz trabalhos para o João Henrique Areias em marketing de imagem e projetos do jogador Sávio – na época jogando na Europa, me aprofundei mais ainda no interesse pelo assunto. O João depois me assessorou, junto com a esposa como minha marchand, em fazer exposições de pinturas no Rio de Janeiro, inclusive no Maracanã. Através do João, conheci outro grande profissional de marketing e administração no futebol, o Luiz Léo, desenvolvendo mais projetos com o amigo designer George Milek.

Mesmo nos Estados Unidos você tinha o costume de acompanhar o noticiário de esportes do Brasil?


O desenho de Ronaldo quando atuava no futebol italiano

Todo sábado eu pegava o metrô, saindo de Brooklyn até Manhattan para comprar a revista Placar no restaurante “Cabana Carioca”. Era quando chegavam as revistas e jornais do Brasil no voo da manhã. A maior tristeza era quando o avião atrasava, ou não tinha a remessa, e eu fazia a viagem de volta para o Brooklyn de mãos vazias.

Mas quando tinha a revista eu a devorava, lia tudo, copiava as fotos. Tenho algumas páginas nos meus cadernos de desenho daquela época com essas imagens de jogadores. Era meu treinamento para melhorar o traço e conhecimento do corpo humano em movimento. O Jairzinho, Furacão da Copa, era o exemplo perfeito de proporção e musculatura. A revista sempre tinha uma página inteira com foto de algum time. Eu destacava essa foto e colava na parede da sala do apartamento… acabei cobrindo a parede com essas fotos.

Qual é sua opinião em relação à situação atual do futebol brasileiro?

Está explícito que o Brasil ainda caminha para trás em termos de gestão e organização de clubes, campeonatos, eventos esportivos em geral. Falta vontade. Está claro que pessoas com competência e currículo no esporte não têm acesso a cargos e posições de comando, onde uma real mudança pode ser iniciada. Ex-jogadores como Leonardo, com experiência e cursos em gestão na Europa, foram boicotados pelas “panelas” de entidades que comandam o futebol no Brasil. O saudoso Sócrates sintetizou bem o problema: o Brasil em vez de exportar sua arte, exporta seus artistas. E isso vale para outros ramos de talentos brasileiros. 

Desde que conheci o site Museu da Pelada me encantou a proposta de vocês. Nosso país não valoriza sua história no futebol, não honra seus craques de bola, quem fez do futebol brasileiro tão apreciado mundo afora. Nos anos 90, na minha pesquisa por imagens como referência para compor minhas pinturas de futebolistas antigos, me deparei com registros históricos precários, mal catalogados.

Para uma pintura retratando o Garrincha, eu cheguei a ir ao acervo de um antigo jornal carioca e comprei a foto que precisava para uma pintura que tinha em mente. Naquela época eu também utilizava fotogramas tirados de vídeos sobre futebol. A primeira vez que vi imagens da seleção brasileira da Copa de 1958, com qualidade decente, foi em um documentáro inglês.

Assim vejo a iniciativa do Museu da Pelada como muito positiva, humana e de respeito. Dá gosto acessar o site e ler os artigos, ver as imagens e assistir os vídeos com as entrevistas de gente ligada ao futebol. Gente do bem.


O desenho magnífico do maior jogador da história

Você chegou a fazer alguns trabalhos para o Pelé quando ele atuava pelo Cosmos! Qual era a sua relação com ele?

O Pelé tinha escritório no prédio da Warner, onde eu tinha clientes que usavam meus trabalhos, no final dos anos 70, e a equipe dele me procurou para fazer uma ilustração como logomarca. O curioso é que, alguns anos antes, ele havia passado em Cleveland, no estado de Ohio, onde mora minha mãe, para um evento promocional. Vários brasileiros foram vê-lo, era aquela novidade do Cosmos de Nova York, e minha mãe me pediu um desenho para dar de presente a ele. Fiz dois, o segundo para ele autografar para mim. Quando cheguei à recepção do escritório dele, vi o desenho emoldurado e pendurado atrás da recepcionista. Foi muito legal!

O Pelé foi muito simpático, conversamos bastante, e fiz uma pequena pintura em acrílica sobre tela seguindo o que ele me pediu.

Em 1983, eu deixei Nova York e vim morar no Rio de Janeiro, mais uma vez cruzei caminho com o Pelé através de um amigo que fabricava os cosméticos da Xuxa. O Pelé e ela estavam juntos na época. Eu e George Milek éramos os responsáveis pelo design das embalagens de toda linha da Xuxa, do shampoo, sabonetes, etc., e fomos convocados para várias reuniões de pesquisa com o Pelé e seus assessores, para ver da possibilidade de lançar uma linha de produtos com a marca dele. 


A pintura de Ronaldinho Gaúcho estará na exposição de Al celebrando o Grenal

Como foi essa experiência de ter sido vizinho do craque Beckenbauer?

Fui vizinho do Beckenbauer por acaso. Eu residia na rua 55, entre a Broadway e Sexta Avenida, e ele foi colocado pelo Cosmos para morar em um prédio centenário enorme que tinha acabado de ser reformado, na esquina da Sexta Avenida. Então, seguidamente passávamos um pelo outro na rua, sempre o cumprimentava. O Carlos Alberto Torres também frequentava aquela região.

Em vários jogos do Cosmos sentei nas arquibancadas atrás do gol e era impressionante a visão de jogo do Kaiser, a facilidade de distribuir bolas longas, todas de trivela. Parecia não fazer esforço. Foi um privilégio ver Pelé, Beckenbauer e Carlos Alberto jogando juntos. Hoje tenho a mesma sensação ao ver o Messi, Neymar e Suarez. É a mais pura arte do futebol.

Você tem um ateliê em Niterói? Quais trabalhos têm feito atualmente? Algum relacionado a futebol?

Moro em Niterói já há alguns anos, tenho meu ateliê em casa mesmo. Tenho um novo projeto em andamento voltado para o futebol, mas como está na incubadora não tenho como revelar o que é.

Tenho uma proposta de uma exposição de 12 pinturas de grande porte celebrando o Grenal, com retratos de grandes jogadores dos times. Mas ainda sem data e local definidos, tenho minhas marchands buscando patrocínio para viabilizar.

OLHAR DIFERENCIADO!!

Desde que o Museu da Pelada entrou no ar, somos constantemente presenteados com belas fotografias de colaboradores espalhados pelos país, o que é motivo de muito orgulho para nós!! Os registros dessa matéria são de Elida Loureiro, de Maria Paula, Niterói.

Aproveitando que a cidade é sede de grandes campeonatos de pelada, a fotógrafa fez belas imagens da final da Liga Amistosos Niterói de Fut 5, do Torneio dos Eucaliptos e da final do primeiro turno da Série Bronze, da Liga Niterói Fut 7!! Os duelos foram, respectivamente, entre União x Galáticos, Bela Vista FC x Bz FC e Cidiz FC x Bar de Munique FC!

Não temos dúvida que Elida terá um futuro brilhante!!

Valeu, Elida!!

O Futebol é cimento, o do chão e o da alma

por Paulo Junior, do ABC Paulista


Cimento. Deve ter um ano, eu li numa entrevista de um jornal português com o escritor brasileiro Sérgio Rodrigues. Cimento. O repórter perguntava se o futebol era bom ou ruim para as relações familiares. E o Sérgio respondeu que era o cimento principal das primeiras alianças entre pais e filhos (cada vez mais mães e filhas também, ele ressalta) pequenos. Cimento. Nunca havia pensado numa expressão melhor.
 
Cimento porque está lá, estável, velho, desgastado, com aspecto duvidoso, mas estável, cimentado, oras, da forma que passou pelos últimos anos todos e suportará tantos vários outros domingos em que a família se reconhece na saudade do camisa 10 que não existe mais, na raiva uníssona direcionada ao goleiro frangueiro que passa pela chaleira do café, rebate no encosto do sofá e reverbera na tela da televisão, no rádio que vai sendo abafado pelo calor do banho.

E aí vem um cineasta na faixa dos 40-50, duas décadas sem ver o pai na mão e uma nostalgia de Pacaembu na cabeça, com uma ideia dessas, que pega lá no cimento: radicado na Espanha, Sergio Oksman convida o pai para assistirem a Copa do Mundo juntos, perambulando por São Paulo, e gravando um documentário deste mês de reencontro.
 
O Futebol, filme que acaba de vencer o Festival É Tudo Verdade e está em cartaz em circuito comercial (Caixa Belas Artes, em São Paulo), tem uma sensibilidade rara. Simão, o pai, é um senhor que ainda trabalha duro, bom de papo, rabugento na medida certa, nostálgico de escalar o Palmeiras da primeira vez com o filho no estádio ou de desafiar, de boteco em boteco, alguém que tenha mais memória futebolística que ele: quem foi o árbitro da final do Paulista do Quarto Centenário?, quero só o árbitro do jogo, quem?

Sérgio, diretor e filho, conduz tudo com paciência e carinho, sugere sem invadir, documenta bancando uma narrativa imprevista, que faz chover no reencontro no Estádio Municipal, que traz a doença em plena chegada do fatídico 7 a 1, que tem como cimento segundo – do primeiro já falamos – o do cinema, o da vontade do idealizador em fazer cinema, independente de questões outras.
 
Sem heróis nem romantismo, O Futebol é a vida como ela é, um almoço de domingo lembrando derrotas do Palmeiras. Umas mais doídas, mais surpreendentes que outras, principalmente quando remetem à primeira sola do pé, ainda pequeno, no chão frio do quintal.

CINEFOOT TEM RECORDE DE INSCRIÇÕES

texto: André Mendonça | foto: Marcelo Tabach | vídeo: Daniel Perpétuo


Antonio Leal veste a camisa da sétima edição do CINEfoot

Comandado pelo craque Antonio Leal, o CINEfoot terá sua sétima edição entre os dias 19 e 24 de maio, no Rio de Janeiro. Com exibição dos filmes no Espaço Itaú de Cinema , Ponto Cine, Cine Joia e Cinemaison, o festival desse ano recebeu um número recorde de inscrições de diversos países. Foram 162 filmes e os especialistas tiveram a dura missão de escolher apenas 23 para entrarem na disputa pela Taça Cinefoot 2016.

A sétima edição, não por acaso, vai homenagear os grandes jogadores que vestiram a camisa 7 no passado. Aqueles pontas ariscos, habilidosos, que davam trabalho para os zagueiros e são raridades no futebol moderno. Entre eles, obviamente, o grande destaque é Garrincha. Homenagem mais que justa! Como os próprios organizadores descrevem no site, “suas atuações encantadoras, seus dribles desconcertantes e sua descontração em jogar futebol, o elevaram a uma categoria de extraterrestre, gênio, mito”.

A sessão de abertura do CINEfoot 2016 está marcada para o dia 19 de maio, às 20h30, na Praia de Botafogo. Além da homenagem aos camisas 7, neste dia o festival também fará tributo ao craque holandês Johan Cruyff, falecido recentemente.

– Vamos abrir o CINEfoot com uma homenagem simbólica e bastante marcante ao Cruyff, o nosso gênio do futebol. Vamos exibir um filme italiano, de 40 anos atrás, sobre o craque. Foi uma raridade que conseguimos. – revelou Antonio Leal

Como ocorre em todas as edições do festival, o lado cultural do futebol também será abordado. E no meio de tantos craques, o Museu da Pelada terá a satisfação de ser homenageado com a “Honraria Futebol Arte 2016”. No site do CINEfoot, os organizadores descrevem o Museu como “a mais recente e brilhante iniciativa no campo cultural em defesa da identidade e promoção dos valores mais preciosos do futebol genuinamente praticados nos campos e fora das quatro linhas”.


Vale destacar que no dia 23 de maio, às 15h, haverá um encontro para debater o tema “Sem estádio, sem ingresso, sem futebol. Uhhh, cadê o Maracanã? Sumiu!” e ex-jogadores devem fazer parte dessa resenha. 

Para os atrasados e esquecidos, do dia 31 de maio a 4 de junho está programada a tradicional “PRORROGAÇÃO CINEfoot” no Centro Cultural da Justiça Federal, Cine Teatro Eduardo Coutinho e Cinemaison.

Assim como nas outras edições, a entrada para o Cinefoot 2016 é franca. A programação completa do festival pode ser encontrada no site http://www.cinefoot.org/programacao-2016/. 

Confira a seleção de filmes: 

RIO DE JANEIRO / MOSTRA COMPETITIVA DE LONGA-METRAGEM

1) Uma Maravilhosa Época Falida (Dir. Mario Bucci, Itália)
2) Gascoigne (Dir. Jane Preston, Grã-Bretanha)
3) Paysandú 100 Anos de Payxão (Dir. Marco André e Gustavo Godinho, Brasil)
4) Aspirantes (Dir. Ives Rosenfeld, Brasil)
5) Barba, Cabelo e Bigode (Lucio Branco, Brasil)
6) Miller & Friedreich – As Origens do País do Futebol (Dir. Luiz Ferraz, Brasil)
7) Sunakaly (Dir. Bhojraj Bhat, Nepal)
8) Shooting for Socrates (Dir. James Erskine, Grã-Bretanha)
9) Eighteam (Dir. Juan Rodriguez-Briso, Espanha/Zâmbia)
10) O Filho de Deus (Dir. Mariano Fernández e Gaston Giród, Argentina)
11) O Futebol (Dir. Sergio Oksman, Brasil/Espanha)
12) Nossos Filhos (Dir. Juan Fernández Gebauer e Nicolás Suárez, Argentina)

RIO DE JANEIRO / MOSTRA COMPETITIVA DE CURTA-METRAGEM

1) Dois Pés Esquerdos (Dir. Isabella Salvetti, Itália)
2) Espectadores (Dir. Ross Hogg, Grã-Bretanha)
3) Bola Para Seu Danau (Dir. Eduardo Souza Lima, Brasil)
4) O Ladrão do Troféu (Dir. Dave Edwardz, Austrália)
5) Paixão sem Tamanho (Dir. Luiz Claudio Amaral e Fabio Penn, Brasil)
6) Jogo Truncado (Dir. Caroline Neumann, Guilherme Agostini Cruz, Brasil)
7) Paixão Nacional (Dir. Jandir Santin, Brasil)
8) A Culpa é do Neymar (Dir. João Ademir, Brasil)
9) Som das Torcidas – Juventus (Dir. Pedro Asbeg, Brasil)
10) Na Lateral (Dir. Hortense Gélinet, França)
11) As Crônicas de Riascos (Dir. Lobo Mauro, Brasil)