por Luis Filipe Chateaubriand
O Club de Regatas Vasco da Gama é um clube de futebol que nasceu sob o signo da igualdade, da democracia e da inclusão social.
Ao ser um dos primeiros grandes clubes do país a ter jogadores negros, mulatos, pardos e miscigenados em geral a atuar sob o seu pavilhão, deu o exemplo que outros clubes ainda não haviam feito.
Ao ser o grande clube oriundo da quase sempre excluída zona norte carioca, mostrou ao mundo do futebol que o Rio de Janeiro não deve ser a cidade partida, mas sim a cidade unida.
Ao dar ensejo para que muitos garotos de origens modestas, ao longo do tempo, surgissem de suas categorias de base e melhorassem de vida, se mostrou um clube que propicia oportunidades de ascensão social a pessoas excluídas mas com talento para superarem a exclusão.
O clube passou por período obscurantista, durante algumas décadas recentes. Foram tempos de pranto e ranger de dentes, com o clube entregue a autoritarismo, desmandos, bravatas, truculência, falta de modos.
Mas, com as lindas a recentes atitudes de solidariedade em relação ao arquirrival Clube de Regatas do Flamengo, o Vasco recupera sua verdadeira dimensão: Gigante!
Querido Gigante da Colina: seja bem-vindo de volta às suas raízes, ao seu feitio, à sua identidade! Nós, seus torcedores de quatro costados, te recebemos de volta de braços abertos!
Luis Filipe Chateaubriand acompanha o futebol há 40 anos e é autor da obra “O Calendário dos 256 Principais Clubes do Futebol Brasileiro”. Email:luisfilipechateaubriand@gmail.com.