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Corinthians

O FLAUTISTA DE HAMELIN EM ITAQUERA

por Rafytuz Santos


Na Idade Média, em um povoado europeu, existiu a lenda do flautista de Hamelin, onde uma cidade estava assolada por ratos, chegando a tal ponto em que os habitantes começavam a reclamar sobre esse problema. A solução encontrada foi convocar um flautista encantador para os afastar para longe, em troca de ouro. O flautista encantou com o som da sua flauta os ratos, e os levaram para longe do povoado! Apesar disso, a recompensa prometida não foi cumprida, e ele não recebeu o seu ouro.

Se o futebol brasileiro fosse uma fábula, com toda certeza poderíamos comparar o treinador corintiano com o flautista das terras europeias! Fábio Carille foi contratado pela diretoria corintiana com a missão de afastar os “ratos” do saudosismo da liderança de Tite para longe dos arredores da Arena. No começo, o comandante alvinegro foi cercado de desconfiança por todos, porém o seu estilo implantado começou a render frutos, e o encantador de Itaquera conquistou a nação corintiana!

Carille faz encantamentos dignos de ser considerado um “flautista de Itaquera”, como a invencibilidade do time, as poucas faltas cometidas, a regularidade apresentada nas partidas e a evolução de jogadores como Jô, Romero e Rodriguinho


Assim como o flautista, Carille não recebeu a recompensa financeira após cumprir sua missão. O técnico da equipe paulista também não recebe o “ouro” merecido pelo que faz, nem pela imprensa que prefere agraciar os renomados treinadores tupiniquins, do que a nova leva de estudiosos e renovadores técnicos brasileiros!

Carille conseguiu adotar no estilo de jogo do time o espírito do clube, com raça, aplicação, carrinhos e tudo que envolve a mística do time do povo! E o Campeonato Brasileiro segue com Carille encantando os esquemas táticos adversários, com o som da sua flauta e das arquibancadas da fiel torcida!

TOCO Y ME VOY

por Mateus Ribeiro


Reinaldo Rueda

No último domingo, o Flamengo foi derrotado pelo Vitória, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. A derrota inesperada culminou na demissão do treinador Zé Ricardo.

Nada de anormal, uma vez que tal prática é uma certeza no caso de uma campanha que não satisfaça aos anseios da torcida. Some a essa já insuportável pressão todo o carnaval que a imprensa fez em cima do jovem treinador. Pronto, a bomba está feita, e o “Fora, Zé ricardo” foi atendido.

Menos de 48 horas depois do anúncio, nem esperaram o presunto esfriar, e nomes começaram a pipocar pelos programas esportivos, e pelas redes sociais. Dentre os nomes, me deparei com o nome de Reinaldo Rueda.

Além das costumeiras especulações, algo me chamou a atenção: a loucura da torcida no Twitter e no Facebook , com direito até a criação de hashtags.

Reconheço que o trabalho dele ano passado rendeu bons frutos, coisa e tal. Mas não é por isso que consigo acreditar que estão colocando o treinador em um pedestal que não é de seu merecimento. Venhamos e convenhamos, fora o título do ano passado na Libertadores, não restam muitas glórias em sua carreira. Talvez o fato de ter classificado a Seleção de Honduras para a Copa 2014. Enfim, na minha modesta opinião, um time do tamanho do Flamengo merece um treinador com muito mais casca , e menos holofotes, de preferência.

Ainda falando de Rueda, ouvi de um comentarista (que graças a Zeus já esqueci o nome) que PARTE da torcida rubro negra DESEJA um treinador estrangeiro. E aí chego no ponto que queria: o fato de que muitos torcedores brasileiros enxergam uma competência fora do comum pelo simples fato de um jogador ou treinador falar espanhol.


Defederico

O caso clássico, que todos amam falar, é o do argentino Defederico no Corinthians. Chamado por alguns mais alucinados de “Novo Messi” (realmente, era o novo Messi e só o Corinthians prestou atenção em seu futebol), chegou com toda a pompa possível no Alvinegro de Parque São Jorge. Claro que um jogador contratado por um DVD não tinha a mínima chance de dar certo. Não deu. Mesmo com muita gente insistindo por chances e mais chances. As chances vieram, o resultado não. E parte da torcida queria ver essa enganação em campo. O motivo? Acredite, muita gente imaginava que esse sem sangue tivesse a raça e a gana de alguns jogadores argentinos. Erraram feio, e o bibelô de alguns desavisados deve perambular por algum clube sem expressão.

Isso sintetiza esse fenômeno que há um bom tempo vem tomando conta do Brasil. Se fulano “hablou”, é craque. Ou um bom jogador. Dane-se a sua real qualidade, é argentino, uruguaio, ou chileno, traga pra cá que dá resultado. E numa dessas, o Brasil virou um belíssimo de um refúgio pra muito jogador que nunca sairia do continente, e ganha salário de nível europeu atuando na América (isso quando jogam).


Outro caso que merecia um pouco de reflexão é o de Juan Carlos Osório, com curta passagem pelo São Paulo. Após um bom ano dirigindo o Nacional de Medellín, Osório chegou ao São Paulo com fama de fazer o time jogar bonito. Bom, alguns torcedores ficaram iludidos e de queixo caído pelo fato do Professor Pardal fazer rodízios malucos, substituições equivocadas e entregar bilhetinhos aos jogadores. Fora isso, sinceramente, não fez absolutamente nada de revolucionário ou de novo, como alguns torcedores de arquibancada e torcedores disfarçados de jornalistas enchem o peito para falar. Sua passagem (até o momento, tenebrosa) pela Seleção Mexicana, mostrou que sua principal característica mesmo é tentar inventar e se aparecer mais que todo mundo. Mas ele é estrangeiro, então, tudo certo. Vai um Joel Santana ou um Geninho da vida inventar de fazer essas graças por aqui, pra ver o que não iria chover de críticas.


Ainda falando de treinadores, é bom a torcida do Flamengo abrir os olhos. Essa necessidade, esse desejo de ter alguém estrangeiro no comando quase botou água no chopp do Corinthians em 2005. Daniel Passarela substituiu Tite, e com seus métodos controversos, foi demitido tendo como maior marca uma bordoada dolorosa em partida contra o São Paulo.

Não estou falando que Rueda não vai dar certo. Muito menos que vai dar errado. eu realmente não sei. A única coisa que sei é que essa euforia simplesmente pelo fato de alguém ser estrangeiro já consagrou inúmeros cabeças de bagre pelo Brasil. Jogadores que não serviam em seus países, são enviados pra cá, endeusados sem entregar o mínimo do que se espera.

Isso sem contar a expectativa que alguns criam em profissionais que mal viram atuar. Caem em todo esse oba oba que alguns mais empolgados criam. E nessa onda, Escudero, Gioino, Santiago Silva, El Tigre Ramirez, Buffarini, Gareca, Maxi Biancucchi, e mais dezenas de gringos aumentaram seu pé de meia atuando por aqui. Não convenceram, e tínhamos profissionais do mesmo gabarito por aqui. Porém, a grama do vizinho é mais verde. Só se esqueceram que pode ser mais amarga também.

Hasta la vista, babes!

300 VEZES CÁSSIO

por Mateus Ribeiro


Trezentos. Um número representativo. Tão representativo quanto Cássio na história do Sport Club Corinthians Paulista.

Trezentos. Um número enorme. Gigantesco. Tal qual Cássio. Tanto na sua altura, quanto em sua relevância.

Trezentos. Esse é o número de jogos que o Gigante completou ontem pelo Alvinegro de Parque São Jorge na vitória contra o Atlético-MG. E nós, que torcemos pelo Corinthians, só podemos agradecer e relembrar os bons momentos (que foram inúmeros, por sinal).

Cássio foi contratado no final de 2011, e no ano seguinte, era o terceiro goleiro, atrás dos medonhos Júlio César e Danilo Fernandes. Jogou algumas partidas, mas ainda não havia conquistado a titularidade. Após o titular Júlio falhar de maneira tenebrosa e contribuir para uma vexatória eliminação no Campeonato Paulista, Tite resolveu escolher Cássio para a meta Corintiana.

O primeiro jogo foi uma belíssima de uma fogueira: oitavas de final da Libertadores, fora de casa, contra o Emelec. Cássio fechou o gol. Começou a escrever sua história. História que todos conhecemos…


Passado o sufoco da primeira partida, veio a classificação para as oitavas, e já nas quartas, contra o Vasco da Gama, Cássio viveu um dos maiores momentos de sua carreira: após Alessandro cometer mais uma de suas presepadas, Diego Souza teve mais da metade do campo para escolher como faria o gol que classificaria o Vasco da Gama para as semifinais. Só não contava com Cássio em seu caminho.

Além de salvar a vida de milhões de torcedores espalhados pelo Planeta, Cássio ajudou o Corinthians a se classificar para as semifinais do torneio continental. No primeiro duelo contra o então atual campeão Santos, tão importante quanto o gol de Emerson Sheik foram as defesas do arqueiro, que ali, já havia conquistado um lugar no coração de todos os torcedores. Nunca na minha vida ouvi tanto o mesmo nome. Cada defesa difícil era um alívio e um grito diferente.

O resultado foi uma classificação inédita para a final da Libertadores, após um empate no Pacaembu. E o título, conquistado de maneira incontestável, contra o time mais temido da América do Sul nos últimos vinte anos.


Além do título, a torcida tinha algo mais para comemorar: o surgimento de um ídolo. Ídolo que aumentou sua lista de milagres na conquista do Mundial 2012 contra o Chelsea. Cássio se agigantou, fez defesas absolutamente memoráveis e garantiu mais uma taça para a galeria corintiana.

O restante da historia todo mundo sabe: títulos e mais títulos, todos com as mãos salvadoras de Cássio garantindo a máxima segurança.

E após cinco anos fechando a meta, eis que ontem foi o dia do jogo número 300. Uma marca representativa, ainda mais em uma época onde um jogador mal consegue fazer 50 partidas por qualquer clube brasileiro.

Assim como todo ser humano, Cássio falhou. Foi para o banco. Se recuperou. E hoje é um dos pilares do Corinthians.

Escreveu seu nome ao lado de grandes personalidades do calibre de Rivellino, Marcelinho Carioca, Ronaldo Giovanelli, Tupãzinho, Neto, Basílio, Gylmar dos Santos Neves, Zé Maria, Wladimir, e tantos outros monstros gigantescos que fizeram de tudo pelo Sport Club Corinthians Paulista.

Do fundo do coração, desejo que nosso gigante continue encarnando o espírito de nosso manto. Que continue fechando o gol. Que continue sendo um torcedor que defende o clube com unhas e dentes.

Obrigado, Cássio!

E VAI, CORINTHIANS!!!

DIA DE CLÁSSICOS

Dois clássicos prometem agitar a 13ª rodada do Campeonato Brasileiro. Enquanto Fluminense e Botafogo se enfrentam no Maracanã, em confronto direto para se aproximar da zona de classificação para a Libertadores, o Palmeiras recebe o líder Corinthians. Por conta disso, a equipe do Museu da Pelada recorda hoje dois clássicos sob as lentes do saudoso Canal 100!

A NOITE QUE NÃO ACABOU. E JAMAIS ACABARÁ.

por Mateus Ribeiro


Mateus Ribeiro

Existem poucas coisas que eu gosto na minha vida. Poucas mesmo, sem exagero. Acontece que essas poucas coisas (e pessoas) que gosto, recebem meu amor da forma mais intensa possível. Posso afirmar com toda a certeza, que dentro do seleto clube que reside em meu coração, o inquilino que ocupa mais espaço é o Sport Club Corinthians Paulista.

Desde minha infância, tudo, absolutamente tudo que vivi teve alguma ligação com o Alvinegro de Parque São Jorge. Inúmeras são as lembranças, as alegrias, e as decepções. E no campo das decepções, nenhuma me deixava mais chateado do que nunca ter conquistado a América.

Conforme os anos foram passando, essa frustração apenas aumentava, graças a nomes como Adílson Batista, Coelho, Cocito, Roger, Geninho, e uma infinidade de seres que desejo nunca mais ver na minha frente.

Até que quando menos eu esperava, as coisas começaram a mudar de patamar. Da maneira mais improvável possível, o clube marginalizado, alvo das piadas mais baixas e preconceituosas possíveis, o patinho feio entre os quatro paulistas, saiu do poço e chegou ao topo. Após 1676 dias, o Corinthians saiu de um rebaixamento para a Série B do futebol Brasileiro, e chegou até o topo da América. De maneira suada. Incontestável. Como eu sempre quis. Como deveria ser.

O início amargo


Tudo começou naquele fatídico dia da eliminação para o Tolima, na pré Libertadores de 2011. Após a dura derrota, fiquei extremamente feliz com a saída de alguns nomes do clube. Principalmente com a saída do lateral e do atacante que queriam apenas aumentar a conta bancária em cima do Corinthians. Passada toda essa turbulência, o time foi entrando nos eixos, apesar da presença de Adriano. Após árduas batalhas, o Corinthians consegue conquistar seu quinto Campeonato Brasileiro, que garantia aos comandados de Tite a chance de disputar a Libertadores no ano de 2011. O primeiro passo havia sido dado.

Não precisa ser nenhum gênio para imaginar que a cada minuto do meu dia algum infeliz me lembrava que o Corinthians não tinha conquistado a Libertadores. Ficava calado. Não respondia. Uma hora eu iria conseguir me vingar.

Bom, está certo que o início não foi dos melhores, e quase que a vaca deita na estreia. Sorte que Ralf livrou nossa cara com um gol na bacia das almas, e empatamos contra o modesto Deportivo Táchira. É claro, óbvio, e evidente que Deus e o mundo tripudiou em cima de nós, torcedores, por comemorarmos o empate como se fosse uma vitória. Mal sabiam eles o que ainda estava por vir…


Jogo após jogo, a primeira fase foi um passeio. Exceção feita ao jogo contra o Cruz Azul no México, tudo correu tranquilamente na primeira fase, e o Corinthians passou com sobras, para nossa alegria. Afinal, enquanto há vida, ainda há esperança. E ela estava cada dia mais viva e radiante dentro dos nossos corações.

O fator Cássio

Nem tudo são flores. No meio do caminho, o goleiro titular Júlio César fez o que era sua especialidade: falhou na hora que não poderia falhar. Contra a Ponte Preta, pelo Paulistão, nosso querido Horácio entregou a rapadura, e ajudou a construir uma eliminação vexatória. Resultado: Júlio vai pro banco.

Para assumir a meta alvinegra, Tite escolheu Cássio, que era o terceiro goleiro, e havia feito uma ou outra partida pelo time titular. No meio da fogueira, sem nenhum tipo de alívio, Cássio iniciou sua caminhada na partida de ida das oitavas de final, contra o Emelec, no Equador. Além da altitude e de uma arbitragem no mínimo tendenciosa, os Equatorianos mostraram que também tinham o futebol como arma, e bombardearam Cássio, que demonstrando uma segurança ímpar, segurou o empate sem gols, o que deixou as coisas um pouco mais tranquilas.

Já no jogo da volta, um 3 a 0 mandou o Emelec de volta pra casa. Mal o jogo havia acabado, fui obrigado a ver dezenas de sábios (por “coincidência”, nenhum era torcedor do Corinthians) comentando que nas quartas, o Corinthians não teria chances contra o Vasco da Gama.


Após mais um empate com o placar zerado, no jogo da volta, bastava uma vitoria simples para a classificação se concretizar. Porém, o senhor Alessandro resolveu deixar tudo mais emocionante, e me fez viver os oito segundos mais tensos da minha vida. Sorte que pela primeira vez, Cássio livrou a cara de Alessandro. A dele e a de mais uns 30 milhões de torcedores espalhados pelo planeta.

Depois dessa defesa, mal conseguia coordenar meus movimentos. Só queria que aquilo acabasse logo. E acabou da melhor maneira possível, com um gol de Paulinho no final da partida. Alma lavada, mas o caminho era longo.

Obrigado, Sheik e Danilo!

Nas semifinais, o adversário era o Santos, que contava com os queridinhos Ganso e Neymar. Desnecessário dizer que o favoritômetro estava quase explodindo, pois 11 entre 10 comentaristas davam como certa a classificação do Alvinegro Praiano. Só esqueceram que do outro lado estavam 11 homens com sangue no olho, e vestindo uma camisa que jamais pode ser subestimada.


Logo no primeiro jogo, Sheik calou muita gente com uma obra de arte. Além do gol do atacante, Cássio fechou o gol, e garantiu a vitoria do Timão no campo adversário. Mesmo com direito a um apagão “suspeito”, por “coincidência” no momento que o Corinthians tinha chances de fazer o segundo gol.

No jogo da volta, o nosso amado e letal Danilento fez o tento que nos colocou na inédita final. Meu coração estava quase saindo pela boca. A sensação era indescritível, e eu já não estava mais acreditando que o sonho era real. Enfim, faltavam só mais dois jogos.

Boca Juniors. O adversário ideal. O final perfeito.

Sempre tive na minha cabeça um modelo ideal para o Corinthians ganhar a Libertadores: eliminando o máximo de brasileiros possível, e pegando um time temido na final. A presença do Boca Juniors como adversário não poderia ser melhor.

Obviamente, sentia um pouco de medo de enfrentar o bicho papão do século XXI, ainda mais sabendo que Riquelme estava deitando e rolando.


Enfim, quem precisa de Riquelme quando se tem estrela de campeão, não é? Pois bem, mais uma vez, um herói improvável surge através dos pés de Romarinho, que em seu primeiro toque na bola nos garantiu o empate. Só não digo que ele calou a Bombonera pelo simples fato de que havia um bom número de torcedores do Corinthians por lá.

No jogo da volta, o nervosismo foi embora através de dois gols de Sheik. Tudo foi muito rápido. Eu não conseguia falar nada após o segundo gol, não conseguia chorar, nem rir, nem falar. Apenas relembrar de todas as lágrimas que derramei até o apito final daquela partida.

Veio o apito final. E com ele, um caminhão de sentimentos.


Ao mesmo tempo que gritava, chorava, pulava, agradecia aos céus, queria sair correndo, abraçar todo mundo que estava no mesmo bar que eu. Sei que numa dessa acabei na praça da cidade comemorando o título até sabe se lá Deus que horas. Me lembro inclusive de ter descido de um caminhão e quase dar com a cara no asfalto, de tão feliz (e bêbado) que fiquei. Mas naquela noite, eu poderia me exceder. Aquela noite foi mágica. Aquela noite permitia qualquer excesso. Aquela noite de 04 de julho de 2012, a noite que nunca acabou.

E depois daquela noite?

Depois veio a conquista do Mundo, mais dois Paulistas, um Brasileiro, uma Recopa, e muitas emoções. Mas nenhuma se compara com a emoção que vivi naqueles longos meses de 2012, o ano que o mundo iria acabar. Para mim, poderia ter acabado ali mesmo. Afinal, já havia visto meu time ganhar tudo o que poderia ganhar.

Por sorte, o mundo não acabou, e cinco anos depois, posso agradecer Cássio, Alessandro, Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Alex, Danilo, Jorge Henrique, Sheik, Romarinho, Liédson, Douglas, Tite e tantos outros guerreiros que escreveram seu nome na historia do Sport Club Corinthians Paulista. Após anos roendo o osso, chegava a hora de aproveitar o filé.

Contra todas as expectativas. Contrariando todos os prognósticos. Contra o Brasil. Contra a América. Contra o Mundo. Contra tudo e contra todos. Porque aqui é o CORINTHIANS. Daqui até a eternidade!