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andré luiz pereira nunes

LANÇAMENTO FESTIVO DA CAMISA RETRÔ DO MANUFATURA EM VILA ISABEL

por André Luiz Pereira Nunes


Na última quinta-feira (28) ocorreu na loja Botão FC, no Shopping Boulevard Rio, antigo Iguatemi, em Vila Isabel, o lançamento da camisa retrô do Manufatura Nacional de Porcelana Futebol Clube. A Otaner Roupas, igualmente responsável por comercializar a indumentária do America, está de parabéns pela ótima iniciativa de reviver essas antigas paixões.

Durante a apresentação, estive com Pedro Henrique Gomes (PH), da Deriva dos Livros Errantes, estrelando uma live, na qual discorremos sobre o rico histórico do mencionado grêmio industriário alvinegro, uma das maiores glórias do futebol amador da capital, que tantos títulos conquistou ao longo da sua pródiga e longa trajetória nos certames promovidos pela Federação Atlética Suburbana, Federação Metropolitana de Futebol e Departamento Autônomo. Também lançamos, no mencionado encontro, uma fanzine sobre a agremiação, de nossa autoria, intitulada “Os Manufaturenses da Cardim”, que pode ser adquirida junta ou separadamente da camisa.

A transmissão, ocorrida pelo Instagram, contou com a qualificada audiência de Edu Coimbra, irmão de Zico, e maior ídolo do America. Ele ficou extremamente feliz de relembrar episódios da sua juventude, quando também frequentou o antigo estádio Klabim, em Pilares, que posteriormente deu lugar ao Norte Shopping. A atração contou com um convidado especial: o ex-atleta manufaturense Clay Viana, hoje responsável pela divulgação da história do clube na internet e promotor dos encontros dos ex-jogadores. Ele ressaltou o glorioso passado do time, citando inúmeros craques revelados, entre os quais, o atacante Rogério, ídolo do Botafogo e da Seleção Brasileira de 1970.


É importante frisar que constam na camisa a menção acerca do bicampeonato suburbano, em 1940/41, e os 80 anos que decorrem dessa importante conquista. A equipe, fundada em 1932, inicialmente disputava apenas amistosos, excursões, desafios e torneios sem menor importância, até que decidiu, em 1939, se filiar aos quadros da Federação Atlética Suburbana, a qual reunia as maiores expressões futebolísticas do quadro amador da cidade como Mackenzie, Modesto, Mavílis, Engenho de Dentro, Del Castilho, Oposição, Magno e Ríver. Não demoraria para que o Manufatura logo conquistasse o seu espaço ao se sagrar campeão do Torneio Início derrotando justamente o Mackenzie na decisão.

A Otaner, ao realizar esse importante empreendimento, contou com a nossa consultoria, para que tudo saísse perfeito e dentro do planejado. Vale frisar que a empresa já havia feito o lançamento da camisa retrô do Andaraí Atlético Clube, também facilmente encontrada através das suas redes sociais ou na loja Botão FC, localizada no Shopping Boulevard Rio, o antigo Iguatemi.

A julgar pela excelentes repercussão e acolhida por parte do público aficionado, que vem prestigiando a reedição de camisas de times extintos, logo teremos novidades. Por ora, Confiança Atlético Clube, de Vila Isabel, e Byron Football Club, de Niterói, estão cotados para serem a bola da vez.

CUIABÁ: APLAUSOS PARA O NOVO INTEGRANTE DA SÉRIE A

por André Luiz Pereira Nunes


Enquanto o Cruzeiro patina na Série B e o Botafogo é o lanterna da Série A, o Cuiabá Esporte Clube, de Mato Grosso, acaba de carimbar o passaporte inédito à divisão de elite do Brasileirão. A última participação de uma equipe mato-grossense ocorreu, em 1986, através do Operário de Várzea Grande, ainda em uma época em que a disputa era muito inchada devido ao excessivo número de integrantes.

Fundado, a 12 de dezembro de 2001, pelo saudoso Luiz Carlos Tóffoli, o renomado ex-atacante Gaúcho, de Palmeiras e Flamengo, o Dourado, apelido pelo qual é conhecido, surgiria inicialmente como escolinha de futebol. No entanto, logo passou a atuar nos certames de base do estado.

Não tardaria para que a agremiação auriverde expandisse suas atividades, passando também a disputar o quadro profissional. Logo na estreia, em 2003, chegaria à final contra o Barra do Garças. O prélio decisivo aconteceu no antigo Estádio José Fragelli diante da presença de 10 mil espectadores. O Cuiabá, além de conquistar o título, ainda participou de maneira inédita do Campeonato Brasileiro da Série C, tendo liderado o seu grupo na primeira fase. Posteriormente seria eliminado pelo Palmas, de Tocantins, esse mesmo clube que acaba de vivenciar uma tragédia na qual foram vitimados o seu presidente e quatro integrantes da equipe por conta da queda do avião em que estavam viajando.

Em 2004, sagrou-se bicampeão estadual, dessa vez batendo o União Rondonópolis, fora de casa, no Estádio Engenheiro Luthero Lopes. Entre 2006 e 2008, questões de ordem política e financeira o afastaram das competições. O retorno se daria apenas, em 2009, na segunda divisão, quando o time alcançou o vice-campeonato. Dois anos depois, conseguiu o seu primeiro acesso em nível nacional. Após bater o Independente de Tucuruí, do Pará, alcançou finalmente a Série C do Campeonato Brasileiro. No ano seguinte perdeu, nas cobranças de pênalti, o título estadual para o Luverdense, em Lucas do Rio Verde. Porém, em 2013, ao ganhar do tradicional Mixto, chegou a mais um título mato-grossense. Em 2014, adveio o bicampeonato através de um triunfo sobre o Luverdense.

Em 2015, tornou-se o primeiro representante do Mato Grosso a vencer a Copa Verde, ao bater na decisão o Remo, em partida emocionante disputada na Arena Pantanal. Com esse importante resultado, habilitou-se a disputar a Copa Sul-Americana, de 2016, outro feito inédito para um time do estado. No mesmo ano, venceu o Operário Várzea-grandense, na final do estadual, chegando ao sexto título em 10 participações.


Em 2016, o Cuiabá não venceu o mato-grossense, mas disputou a Copa Verde, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e permaneceu na Série C do Brasileiro. No final do ano, foi campeão da Copa FMF sub-21. Em 2017, novamente conquistou o caneco no estadual. Eliminou o Luverdense na semifinal e levantou a taça contra o Sinop, em pleno estádio Gigante do Norte. Era inegável que o clube se tornava uma referência em nível regional.

O Cuiabá Esporte Clube entra para a história. Depois de 35 anos, reposiciona Mato Grosso na elite do futebol brasileiro. Mixto, Dom Bosco e Operário Várzea-grandense, nas décadas de 70 e 80, alternaram aparições, geralmente modestas, na elite nacional. Na época, somente o campeão estadual se credenciava a participar do Brasileirão. Alcançar a elite através das divisões de acesso é um feito do qual apenas o Cuiabá pode se orgulhar.

EM DIA DE ZEBRA, O MODESTO ALCOYANO ELIMINOU O REAL MADRID

por André Luiz Pereira Nunes


O Clube Deportivo Alcoyano, da cidade de Alcoy, localizada na comunidade valenciana, fundado em 13 de setembro de 1928, é responsável por um dos maiores feitos dos últimos tempos na Espanha. Eliminou o poderoso Real Madrid pela Copa do Rei. 

Recém-promovida à terceira divisão, a modesta agremiação só chegaria a disputar quatro temporadas na elite do Campeonato Espanhol, a última em 1951. Na maior parte de sua existência, se manteve entre a terceira e a quarta divisão. Em 2011/12, ainda teve uma breve passagem pela segundona, porém sem brilho. A sina parecia mesmo a de se contentar com o meio de tabela do terceiro escalão.

Contudo, os deuses do futebol têm os seus caprichos e certamente apreciam a máxima de que nem sempre o melhor vence ou de que no futebol são onze contra onze. O pequeno representante de uma cidade, de apenas 58 mil habitantes, bateu impiedosamente os merengues, após uma busca incansável pelo empate, ao fim do tempo regulamentar, chegando à vitória por 2 a 1, na prorrogação, mesmo com um jogador a menos.

Para se ter uma ideia, em 2019, o Alcoyano havia retornado à quarta divisão após 15 anos de ausência. Embalado, conquistou na última temporada o acesso à terceira. Atualmente luta pela promoção à segunda, mas está atrás, em seu grupo, do Ibiza e do tradicional Hércules, de Alicante. É bom que se diga que já havia aprontado outro feito. Pela Copa do Rei eliminara o Huesca, outro representante da atual elite do Campeonato Espanhol. 

Treinado por Vicente Parras, antigo técnico das categorias de base do Elche, o Alcoyano conta com um elenco cujo gasto chega a módicos 700 mil euros anuais e que conta com alguns veteranos, entre os quais, Jony Ñíguez, meio-campo de 35 anos, e Jona, atacante de 32 anos, com sete partidas pela seleção de Honduras. No entanto, o grande destaque é o goleiro, de 41 anos, José Juan. Em trajetórias pontuadas em competições de acesso, o arqueiro, com passagens por Celta e Granada, fechou a meta e garantiu o maior triunfo da história de seu time.

Já o Real Madrid, certo da vitória, preferiu escalar um time misto. Ainda assim, era um escrete de respeito composto por Marcelo, Casemiro, Isco, Vinícius Júnior, Éder Militão, Federico Valverde e Lucas Vázquez. Portanto, tudo parecia dentro do planejado.

O Real Madrid começaria o prélio logo no ataque. A defesa adversária, entretanto, estava bem compactada e o goleiro José Juan praticava defesas seguras. O ataque madridista não se achava em campo. Vinícius Júnior e seus companheiros eram figuras apagadas.

O gol inaugural surgiria um pouco antes do intervalo. Após uma cobrança de escanteio, Marcelo dominou pela esquerda e cruzou para a área. Militão cabeceou no canto, sem chances para o veterano José Juan. 


Na segunda etapa, o Real Madrid se apresentou inicialmente bem mais pragmático, se limitando a chutes de longa distância. Bem que Lucas Vázquez ainda tentaria alguns arremates, mas José Juan estava seguro e atento. Foi aí que o prestigioso técnico Zidane resolveu então acionar Karim Benzema, mas foi o Alcoyano quem resolveu partir para o tudo ou nada. Enquanto José Juan cuidava da meta, seus companheiros tentavam chegar à igualdade. O goleiro chegou a fazer um desarme vital em Vinícius Júnior, anulando uma perigosa jogada do brasileiro fora da área.

Finalmente a igualdade aconteceria, aos 34. E nasceu a partir de uma cobrança de escanteio, à qual Ramón López desviou e José Solbes, sozinho, completou diante do vacilo de Vinícius Júnior, na marcação. Na prorrogação, o Alcoyano conseguiria um verdadeiro milagre através de uma jogada de contra-ataque. Alberto Rubio, pela esquerda, acionou Ali Diakité, o qual cruzou para a pequena área. Juanan Casanova se antecipou a Lunin, deixando no fundo da rede. Estava decretada a grande e inédita vitória. Uma verdadeira festa tomou conta do gramado.

O pequeno Alcoyano demonstrou que improvável não significa impossível. O feito será, sem dúvida, muito lembrado na pequena Alcoy por muitos e muitos anos

BALANÇO NEGATIVO EXPÕE DECADÊNCIA DO FUTEBOL DO RJ

por André Luiz Pereira Nunes


Podemos dizer, sem sombra de dúvida, que a fase atual tem sido extremamente ruim para o futebol fluminense. O Botafogo caminha a passos largos em direção ao rebaixamento e, provavelmente, terá o Vasco em sua companhia. O Flamengo, apesar do elenco caro e experiente, não conseguiu reeditar seus melhores dias sob o comando de Jorge Jesus. Após a saída do técnico lusitano, o time rubro-negro nunca mais se encontrou. Já o Fluminense resolveu apostar na estrela do veterano Fred, o qual visivelmente já não apresenta mais a mesma qualidade, assim como Paulo Henrique Ganso, a maior aposta que resultou em decepção dos últimos tempos do futebol brasileiro.

Se analisarmos as demais divisões, também constataremos que o futebol do Rio nada promoveu de relevante no ano passado. Na Série B não contamos atualmente com nenhum representante, fato este que deverá mudar, visto que Vasco e Botafogo devem tornar-se seus novos integrantes. Ainda é preciso ressaltar que nenhuma agremiação do estado ascendeu ao segundo escalão nacional. A única possibilidade seria com o Volta Redonda, solitário representante na Série C. Contudo, infelizmente em nenhum momento, o Voltaço esteve perto dessa façanha. Muito pelo contrário. Durante a disputa do campeonato chegou a flertar com o rebaixamento à Série D. A sua campanha irregular desanimou bastante seus torcedores.

Em se tratando de Série D, o último patamar do Campeonato Brasileiro, não há mesmo motivos para nos orgulharmos. A Cabofriense foi a única a se classificar para a segunda fase do certame e lá mesmo foi eliminada no mata-mata pelo São Luiz, de Ijuí. Os outros representantes, Portuguesa e Bangu, fizeram campanha verdadeiramente medíocre, o que é lamentável, sobretudo em se tratando do alvirrubro da zona oeste, vice-campeão em 1985. Chego a imaginar que disputaram a competição sem nenhum tipo de ambição, desejando a tal sonhada e precoce eliminação.


O panorama é deveras desalentador para um estado que sempre esteve na liderança e na vanguarda do futebol brasileiro. Não tem nem muito tempo, Macaé e Duque de Caxias tiveram passagens, ainda que curtas, pela Série B nacional. Hoje amargam uma espécie de limbo sem esperança de saída.

Os motivos para essa agonia são inúmeros, entre os quais, a falta de investimento nas categorias de base e a queda da receita do petróleo que alimentava as pequenas prefeituras que, por sua vez, bancavam os times de médio porte do interior. Já a falta de alternância no comando da Federação é algo que também precisa ser enumerado. É fato notório que o futebol fluminense precisa mudar, pois a estrutura reinante já não mais atende sequer às menores necessidades. 

Dos quatro promovidos à Série C, dois são paulistas: Novorizontino e Mirassol. Representantes de um estado que decidirá o título da Copa Libertadores da América. Precisa dizer mais?

Se nada for feito em curto prazo, provavelmente esse cenário piorará bastante nos próximos anos. Principalmente, a partir do iminente descenso de Botafogo e Vasco, fato que não está nada longe de acontecer. 

CRITÉRIOS DE ARBITRAGEM

por André Luiz Pereira Nunes


Houve um tempo em que o quadro de árbitros do Campeonato Carioca era formado por elementos indicados pelos clubes então filiados à Liga Metropolitana de Desportos Atléticos. Ainda que os times tivessem a primazia de escolha, a escalação de juízes, embora em comum acordo, se tornava um verdadeiro nó cego. Não raro, eram necessários três dias para a escolha de um juiz. Quando as agremiações não chegavam a um consenso, o encontro ficava sem árbitro. Fazia-se então a chamada “pescaria” pelas arquibancadas. As agremiações apresentavam vários nomes de cavalheiros que iam assistir ao cotejo e, quando não chegavam a um acordo, ocorria então um sorteio.

Um saudoso cronista acabou sendo vítima desse rudimentar critério de escalação. Certa feita, o ilustre Zé de São Januário estava no campo do Vila Isabel, onde se localizava o antigo Jardim Zoológico, para assistir a uma partida entre a equipe local e o Sport Club Mangueira. O juiz não havia comparecido. O presidente do Vila Isabel, Alberto Silvares, pediu então ao jornalista para que dirigisse a disputa. Ele gentilmente aceitou. Ainda que o jogo tivesse terminado em empate, a diretoria do time mandante, nada satisfeita, resolveu entregar o juiz às feras. Não às do zoológico, mas às que se encontravam na entrada. As manifestações de simpatia foram de tal natureza, que muitos adeptos do Vila Isabel, não tendo flores para jogar, atiraram pedras e guarda-chuvas no pobre cronista e dublê de árbitro por um dia. Dos braços da multidão, o infeliz foi parar na ambulância.

Anos depois, dada a grave situação da arbitragem, os clubes passaram a ser responsáveis pela atuação das partidas. Extinguindo-se o quadro, os times tiveram que indicar nomes. Para exemplificar melhor, em um jogo entre Flamengo e Botafogo, o Vasco poderia ser obrigado a fornecer juízes. Esses nomes tanto poderiam ser conhecidos do público, como serem ilustres desconhecidos. Essa fórmula logicamente fracassou. Na época do comum acordo, todos concordavam antes do jogo, mas no final do encontro o que prevalecia era o desacordo com o árbitro. 

Atualmente dispomos da tecnologia e de profissionais preparados e dedicados à função de arbitrar jogos de futebol. Porém, nada disso ao longo do tempo parece ter surtido algum efeito prático. Em 9 de janeiro, a partida entre Sport e Palmeiras, a qual terminou com a vitória dos paulistas por 1 a 0, deu o que falar mesmo após o apito final. Isso porque, aos 49 minutos da etapa final, o juiz Dyorgines José Padovani de Andrade assinalou um penal a favor dos mandantes. Contudo, após a intervenção do VAR e a ida ao monitor, a penalidade acabou anulada.

Após a partida, Augusto Caldas, diretor de futebol do clube pernambucano, insinuou que Botafogo e Vasco, dupla carioca que briga contra o rebaixamento, está sendo ajudada.

Além da insinuação, o dirigente detonou a comissão de arbitragem e o árbitro de vídeo.

– Fico imaginando onde a comissão de arbitragem e o VAR vão parar. É escandaloso. Essa falta de respeito com o Sport e com os times nordestinos nos deixa imaginar a proteção que se tem com esses clubes do Rio. No momento em que Botafogo e Vasco estão na zona, tudo começou a acontecer de uma forma no mínimo estranha, insinuou.

Thiago Neves, um dos atletas mais experientes do Sport, utilizou as redes sociais para   demonstrar sua insatisfação. O meia escreveu: ‘Seguimos sendo roubados’. Além do dirigente e do meia, o técnico Jair Ventura também criticou a decisão da arbitragem. Em entrevista coletiva, afirmou que não era a primeira vez que erravam contra o Sport, mas se conteve por conta, como ele mesmo afirmou temer, da possibilidade de ser denunciado ao STJD.

– Não é a primeira vez. Daqui a pouco, o campeonato vai passando, faltam nove jogos, agora, depois que acaba, ninguém vai lembrar dos pontos que foram tirados da gente. É triste, porque a gente trabalha para caramba. Vou seguir, ainda, sem falar de arbitragem. Posso pegar um gancho. Eu estou pendurado, não posso nem falar com o juiz. Estou com dois cartões e eu não posso largar minha equipe”, lamentou.