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andré luiz pereira nunes

ABRAM ALAS: IMPÉRIO SERRANO ESTREARÁ NO ESTADUAL

por André Luiz Pereira Nunes


O Grêmio Recreativo Escola de Samba Império Serrano Esporte Clube pede licença para desfilar nos gramados. Nove vezes campeã do Carnaval no Rio de Janeiro, a notória escola de samba do Morro da Serrinha, em Madureira, recebeu em março a confirmação acerca de sua filiação provisória junto à Federação de Futebol do Rio, em documento assinado pelo presidente da entidade, Rubens Lopes.

O projeto visa a disputa da Série C, a quinta divisão do Campeonato Estadual, cujo início é previsto para junho. Fundada em 23 de março de 1947, a escola de samba ganha um braço esportivo no ano em que completará 74 anos. Trata-se de uma das mais tradicionais e vitoriosas representantes da Marquês de Sapucaí, tendo conquistado nove títulos em sua história: 1948, 1949, 1950, 1951, 1955, 1956, 1960, 1972 e 1982. Ainda contabiliza outras quatro conquistas na Divisão de Acesso dos Carnavais: 1998, 2000, 2008 e 2017.


Entre os requisitos exigidos, foi preciso desembolsar a quantia de R$ 200 mil para se filiar à entidade que rege o futebol fluminense. De acordo com o presidente da agremiação, Sandro Avelar, o time foi registrado como Império Serrano Esporte Clube, com CNPJ sob nº 38.444.290/0001-35, e será comandado por Rildo Seixas e Alexandre Carlos.

Marcelo Mariano, treinador com passagem pelo Madureira e Bonsucesso, atuando como coordenador no Rubro-Anil da Leopoldina na última edição da Série B1, será o técnico da equipe. Com 54 anos, é ex-árbitro e já comandou equipes profissionais e de categorias de base no futebol do Rio. Oriundo do futsal, estreou no campo pelo America, em 2013. Em seguida, passou pelo Fut7 do Boavista e Madureira, pelos quais desempenhou a função de auxiliar. Também dirigiu os juniores do Bangu no Campeonato Estadual de 2020.

De acordo com Sandro Avelar, a quantia levantada para a filiação foi reunida junto a associados e parceiros. A ideia é que o futebol una ainda mais a comunidade que já conta com oficinas de capoeira e muay thai. Em publicação via rede social, o Império afirmou que a iniciativa em criar a nova equipe de futebol tem por objetivo ajudar os jovens das comunidades do Complexo da Serrinha e adjacências.

A montagem da equipe ainda está em andamento, mas uma universidade já teria mostrado interesse em patrociná-la. Além disso, cinco cotas de patrocínio nas camisas serão negociadas.


A iniciativa não é totalmente inédita no Rio de Janeiro. Em 1990/91, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira também formou um time de futebol que se sagrou bicampeão do Departamento de Futebol Amador da Capital (DFAC), o antigo Departamento Autônomo (DA), após triunfar no primeiro campeonato de escolas de samba. Na época, o saudoso diretor da Mangueira, Wálter Martins de Miranda, vinculou a verde e rosa ao seu time, Grimbola Esporte Clube, o qual já disputava o referido certame. Porém, as campanhas, embora vitoriosas, se restringiram somente ao futebol amador, jamais chegando ao profissional, apesar das enormes expectativas na ocasião.

Nos resta a torcida para que dentro de campo o clube também siga o caminho das conquistas, o que seria mais um motivo de orgulho em ser o ‘Império do Samba’.

AS TRÊS PRINCIPAIS CISÕES DO CAMPEONATO CARIOCA

por André Luiz Pereira Nunes


Ocorreram, de fato, três cisões no futebol carioca. A primeira, em 1911, a segunda, em 1924, e a terceira, em 1933. Em 1911, Botafogo e America protagonizaram um rompimento por conta da discordância de um penal aplicado contra os alvinegros. A tensão foi tanta que Abelardo Delamare, do Botafogo, e Gabriel de Carvalho, do America, chegaram às vias de fato. O Clube da Estrela Solitária resolveu, assim, desligar-se da Liga Metropolitana de Esportes Atléticos. Naquele tempo, evidentemente, ainda não existiam as Confederações e, tampouco, o Conselho Nacional de Desportos, este extinto somente em 1993.

Na cisão de 1911/1912, o Botafogo resolveu se aliar a clubes de menor expressão e andou por aí aos trancos e barrancos. Na liga oficial se sagrou campeão, em 1911, o Fluminense e, no ano seguinte, o extinto Paissandu.

Já em 1924, a cisão teria se dado por motivo de racismo, de acordo com a versão oficial. Na minha opinião, essa questão mereceria ser melhor aprofundada. Botafogo, Flamengo, America e Fluminense não tinham em suas fileiras jogadores negros. O Vasco da Gama, então campeão da cidade, e os demais contendores teriam sido intimados pelos chamados grandes clubes a afastar de suas equipes os chamados “homens de cor”. O Vasco ficou relegado juntamente com os times pequenos e os chamados clubes de seleção formaram a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), levando consigo o Bangu, então um time proletário, além do EC Brasil e o Helênico.

Curiosamente, o Bangu também se encontrava na lista dos chamados clubes de seleção, ainda que contasse com negros em seu plantel, o que considero, no mínimo, estranho. Um discurso de Barbosa Júnior, representante do SC Mackenzie, atrapalhou de tal modo Mário Pólo, que este, para impressionar a assistência e provar que os clubes aristocráticos não tinham prevenção contra negros, foi buscar o então jovem Ari Franco, representante do Bangu, e apresentando-o ao plenário, disse:


– Tanto não temos prevenções racistas, que o Bangu está conosco.

Em 1926, o Vasco retornou para junto dos clubes de elite sem qualquer tipo de restrição a seus jogadores.

Em 1933, quando se implantou a profissionalização, o Botafogo novamente se afastou do campeonato por não desejar instituir o futebol remunerado. Nessa luta, que perdurou quase 4 anos, Luiz Aranha, amicíssimo particular do presidente Getúlio Vargas, elaborou um projeto de lei visando a criação de um órgão nacional que pudesse controlar os esportes e capaz de evitar essas costumeiras e incômodas cisões periódicas. Feita a pacificação, o decreto foi assinado, e consequentemente, foi criado o Conselho Nacional de Desportos (CND).

Atualmente, as possibilidade de cisão se resumem apenas ao campo retórico e por motivos totalmente solucionáveis. Hoje as federações estaduais, a Confederação Brasileira de Futebol e a FIFA se interligam de tal modo que qualquer remota chance de rompimento por parte de um clube é respondida energicamente com ameaças de seríssimas sanções. Provavelmente é bem menos difícil derrubar um presidente de federação do que criar uma nova liga ou associação. O futebol brasileiro vivencia momentos bastante desfavoráveis, mas em termos de organização, a situação já foi muito pior, como podemos perceber.

ESFORÇO DE PACIFICAÇÃO DO FUTEBOL CARIOCA

por André Luiz Pereira Nunes


O futebol carioca sempre sobreviveu a graves crises financeiras. Possivelmente, a pior ocorreu, em 1933, a partir da implantação do profissionalismo. Daquele ano até o final de 1936, os clubes profissionais passaram por grandes privações.

O profissionalismo, fundado por seis clubes, contou nos primórdios com o apoio de quatro, a saber: Fluminense, Vasco, America e Bangu. O Botafogo negou-se a participar da Liga Carioca de Futebol e continuou na Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA), entidade amadorista. O Flamengo também não aceitou o profissionalismo, só ingressando na nova entidade esperando grandes promessas que nunca foram cumpridas. Para completar seis clubes no campeonato, foi necessário conceder filiação ao Bonsucesso.

O São Cristóvão ingressou na Liga Carioca de Futebol, em 1934, conquistando o vice-campeonato, enquanto o Vasco venceu o certame da cidade. No ano seguinte, a entidade profissionalista se encontrava virtualmente falida e contava com os seguintes clubes: America, Flamengo, Fluminense, Bonsucesso, Modesto e Portuguesa. 

A Federação Metropolitana de Futebol, denominada de amadorista, passou a reunir os seguintes times: Botafogo, Vasco, Andaraí, Bangu, Madureira, São Cristóvão, Carioca e Olaria. Ao fim de 1936, as agremiações estavam todas na pindaíba. Nessa ocasião, dois desportistas sinceros, que não eram técnicos, tampouco advogados de causas perdidas, deliberaram pacificar o futebol carioca. Eram dois negociantes abastados, um pertencente ao America e outro ao Vasco. Pedro Magalhães Correia, presidente do America, era um dos maiores acionistas do Banco do Brasil, e Pedro Pereira Novaes, presidente do Vasco, era alto negociante de couros.


Ambos reuniram-se na Associação dos Empregados do Comércio, sem o conhecimento de ninguém, e tomaram as seguintes medidas: Reunir os 12 maiores clubes do Rio de Janeiro pertencentes às duas entidades para disputarem o campeonato de 1937. Esses times tinham um ano de prazo para se adaptarem às condições exigidas pela nova entidade. Os que não cumprissem as determinações seriam afastados.

Portanto, em 1937, os participantes foram Andaraí, America, Bangu, Botafogo, Bonsucesso, Fluminense, Flamengo, Vasco, Olaria, Madureira, São Cristóvão e Portuguesa.

Em 1938, três clubes deixaram de cumprir as exigências: Andaraí, Carioca e Olaria. O certame foi integrado por apenas 9 times. No ano seguinte, houve o mesmo número de participantes em três turnos. A classificação foi a seguinte: 1- Flamengo; 2 – Botafogo; 3 – São Cristóvão; 4 – Fluminense; 5 – America; 6 – Vasco; 7 – Madureira; 8 – Bangu; 9 – Bonsucesso.

Em 1939, os maiores goleadores foram Carvalho Leite (Botafogo) – 22 gols, Pascoal (Botafogo) – 19 gols, Jair (Madureira) – 15 gols, Roberto (São Cristóvão) – 14 gols, Perácio (Botafogo), Valido e Gonzalez (Flamengo) e Fogueira (Fluminense) – 13 gols, Odair (Bonsucesso), Patesko (Botafogo) e Carreiro (São Cristóvão) – 12 gols, Hortêncio (America) e Joaquim (São Cristóvão) – 11 gols, Caxambu, Sá e Leônidas (Flamengo) e Hércules (Fluminense) – 10 gols. 

Mário Viana foi o árbitro que mais apitou partidas: 20. Seguido de Carlos Monteiro e Fioravante D`Angelo, respectivamente, 19 e 16 partidas.

A FUNDAÇÃO DO VASCO E A DISPARADA DO CAVALO

por André Luiz Pereira Nunes


Por ocasião dos preparativos para a criação do Vasco, na primeira reunião, realizada em um sobrado na Rua Teófilo Otoni, em agosto de 1898, um dos presentes lembrou que o clube não teria dinheiro, tampouco barcos. É certo que todos os presentes eram honestos, mas a honestidade, embora seja uma virtude, não paga contas de absolutamente ninguém. A única solução seria conseguir alguém que tivesse condições de financiar os custos da agremiação. Foi então ventilado o nome de Francisco Gonçalves Couto, proprietário de uma serraria no bairro da Saúde, zona central do Rio de Janeiro.

No dia seguinte ele foi procurado. Como ninguém escapa de uma boa conversa fiada, dizem que ele caiu feito um patinho. Animados, os fundadores do Vasco investiram no Dr. Henrique Lagden. Tratava-se de um médico popular no bairro que gozava de grande prestígio político. Não demorou para que dias depois, não só ele aderisse, como também o Dr. Guarani e outros ao novo grêmio esportivo recém-criado.

Em 21 de agosto de 1898, na sede do Filhos de Talma, no mencionado bairro da Saúde, fundava-se o Club de Regatas Vasco da Gama e, nos moldes da boa política, foi eleito presidente Francisco Gonçalves Couto e tesoureiro o Dr. Henrique Lagden, justamente as figuras de maior projeção. Sete dias depois, após a posse da primeira diretoria, realizada na Estudantina Arcas, Francisco Couto foi tremendamente assediado por todos os presentes que lhe pediam “apenas” uma flotilha completa para que o clube pudesse fazer boa figura no remo.

Um dos requerentes, conhecido como Zé da Praia, passava a mão afetuosamente em seu ombro, dizendo-lhe:

– O Vasco precisa de “caravelas”. Sem a supremacia dos mares, jamais venceremos a batalha.

O presidente logo se animou e, em um tremendo arroubo de entusiasmo, respondeu que a agremiação teria não só os mares, como o céu também.

É provável que ele tenha posteriormente se arrependido, mas como naquele tempo promessa de homem se cumpria, o primeiro presidente vascaíno logo dotou o clube de uma flotilha completa, embora tivesse ficado com a reserva de domínio.

Porém, o Vasco precisava de um barracão para guardar os barcos, pois na doca do Largo da Imperatriz, as baleeiras e canoas ficavam à mercê do tempo. Na Ilha das Moças, na Praia Formosa, posteriormente aterrada por ocasião da construção da Avenida Francisco Bicalho, havia um perfeito barracão disponível. Somente o Francisco Couto poderia consegui-lo. A turma chorou, chorou, chorou e o presidente acedeu. Afinal, não podia ver lágrimas.

– Não há nada, rapazes. Tudo certo. Um homem quando está com a mão na massa, tanto amassa um saco de farinha como dois ou três.

E torcendo os fartos bigodes, acrescentou:


– Amanhã irei falar com o proprietário e dentro de poucos dias os barcos estarão na Ilha das Moças.

De fato, dias depois os vascaínos estavam de mudança para o local. Para ligar a ilha à Praia Formosa houve a necessidade de se construir uma ponte de madeira que foi feita pelos próprios sócios. Quando a passagem estava concluída, os policiais que faziam patrulhamento, amarraram seus cavalos no corrimão. Como o terreno era muito lamacento, os animais obstruíram a pequena passagem seca do local.

Em um domingo ensolarado de janeiro, um certo Antonio Mendes apareceu na Ilha das Moças de terno e sapato brancos, moda comum à época. Na hora da saída acendeu um charuto e ao chegar ao fim da ponte, encontrou um cavalo amarrado. Como não podia passar sem enlamear os sapatos, desamarrou o cavalo e enfiou-lhe o charuto aceso no ouvido. O animal saiu correndo. O policial, que de longe assistia aquela cena, vendo-o correr e relinchar, dirigiu-se a Antonio Mendes e perguntou-lhe:

– O que você fez ao cavalo?

– Eu? Nada, seu guarda.

– Como é que o animal saiu correndo feito um doido? – retrucou a autoridade.

– Coitado, é um animal de sentimento. Comuniquei-lhe o falecimento de sua mãe e ele saiu em disparada. Deve ter ido tratar do enterro. 

UMA AVALANCHE DE CLUBES NO CAMPEONATO CARIOCA

por André Luiz Pereira Nunes


Em 1913, pela primeira vez, a título de experiência, o Campeonato Carioca foi aumentado para 10 clubes, a saber: America, Bangu, Botafogo, Flamengo, Paissandu, Fluminense, Rio Cricket, São Cristóvão, Mangueira e Americano. A experiência não trouxe resultado e, no ano seguinte, foi deliberado, pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres (LMDT), o afastamento do Mangueira e do Americano, ficando reduzido o certame para 8 clubes. O problema é que o Bangu resolveu não disputar a competição, diminuindo então o número para 7 agremiações. Pela primeira vez o Flamengo se sagrou campeão da cidade, feito repetido, em 1915, já em plena Primeira Guerra Mundial, declarada no ano anterior.

A Liga Metropolitana resolveu, portanto, manter os mesmos 8 clubes do ano anterior com a volta do Bangu. Porém, os jogadores do Paissandu, de nacionalidade britânica, atenderam ao chamado de sua pátria, para prestarem serviço militar e afastaram definitivamente seu time do Campeonato Carioca. Assim sendo, o número se manteve em 7 participantes.

Em 1916, a Liga Metropolitana resolveu apostar em 8 clubes para o campeonato, possibilitando merecido acesso ao Andaraí, uma vez que possuía o campo da Rua Barão de São Francisco, dotado de arquibancadas e boas instalações. Sabe-se que mais tarde o local foi adquirido pelo America e, posteriormente, se tornou um shopping center. Contudo, ocorreria novo revés. Pelas mesmas razões do Paissandu, o Rio Cricket abandonou a competição para também nunca mais voltar. O certame foi integrado por apenas 7 clubes e o America foi o campeão.

Uma avalanche de clubes, em 1917, invadiu a Liga Metropolitana. A entidade, então, foi obrigada a formar três divisões, aumentando para 10 o número de times na primeira divisão, a qual ficou assim constituída: Fluminense, America, Flamengo, São Cristóvão, Botafogo, Andaraí, Bangu, o Mangueira, que havia voltado à primeira divisão, além dos novatos procedentes da segunda divisão Vila Isabel e Carioca.

Os clubes mais antigos continuaram na segunda divisão, entre os quais, o Clube de Regatas Boqueirão do Passeio, Palmeiras, Catete, Paulistano, entre outros, enquanto que na terceira divisão novos clubes haviam ingressado, tais quais, Vasco, Paladino, Ríver, São Bento, Icaraí, Brasil, Gragoatá, Parque Royal e o Esperança, cuja sede ficava no Marco 6, em Bangu, e foi engolida pela Avenida Brasil.


O Fluminense se sagrou tricampeão da cidade, vencendo os certames de 1917, 1918 e 1919. Durante quatro anos não haveria alterações no número de disputantes do campeonato da cidade. Inclusive foi justamente nessa época que o Tricolor das Laranjeiras, através de Arnaldo Guinle, construiu seu suntuoso estádio, sendo o único que possuía campo, pista de atletismo, piscina, excelentes quadras de tênis e outras modalidades esportivas.

A novidade mais expressiva surgiria logo depois. O Vasco, em 1916, jogou a terceira divisão. No ano seguinte subiu para a segunda e nela se manteve até 1920, quando passou à Série B da primeira divisão. Em 1922, sagrou-se campeão da Série B e, ano ano seguinte, campeão carioca. Trata-se de um exemplo único de um time oriundo de uma série inferior conquistar o campeonato da divisão de elite apenas com uma derrota e seis pontos de vantagem sobre o Flamengo, oito do São Cristóvão, nove sobre o Fluminense, onze acima do America, quatorze sobre o Bangu, quinze à frente do Andaraí e vinte acima do Botafogo.

Saído do nada, o Vasco prosperou pelo seu próprio esforço. Em 1927, construiu o maior estádio do Brasil, superado apenas em 1950 pelo Maracanã.