por Marcelo Mendez
“Abrem-se as cortinas, comeeeeeeeeeeçaaaaaaa o espetáculo!”
Não podia faltar ele. Hoje, a coluna “A Bola e o Rádio” vai lembrar de um jogo de Eliminatórias e homenagear esse, que ficou conhecido como o “Poeta do Microfone” no rádio.
Temos a honra, portanto, de apresentar a vocês o grande Fiori Gigliotti!
Nascido no interior de São Paulo, filho dos imigrantes italianos Angelo Gigliotti e Maria Rosaria Palmisano, o Mestre, a bordo do microfone da Rádio Bandeirantes de São Paulo, narrou partidas de dez Copas do Mundo de Futebol, mas sempre dizia que o maior jogo ao qual assistiu foi o disputado entre Santos e Benfica, na final da Copa Intercontinental de 1962.
Entre os seus principais bordões, além do clássico e já citado, “Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo”, Fiori eternizou outros como: “E o tempo passa…, torcida brasileira” (quando uma equipe precisava fazer um gol), “Tenta passar, mas não passa!”, “Aguenta coração!”, “Crepúsculo de jogo”, “É fogo” (antes do grito de gol), “Agora não adianta chorar” (logo após narrar um gol), “Torcida brasileira”, “Uma Beleeeeza de Gol!”, “Um beijo no seu coração” e “Fecham-se as cortinas e termina o jogo”.
Trabalhou como locutor desde 1947 nas rádios: Rádio Clube de Lins (São Paulo), Rádio Cultura de Araçatuba (São Paulo), Rádio Bandeirantes, Rádio Panamericana (atual Jovem Pan), Rádio Tupi e Rádio Record. Seu último trabalho foi como comentarista na Rádio Capital de São Paulo.
No dia de hoje vai aí uma narração de um Brasil x Paraguai de uma Eliminatória muito doida, há 40 anos atrás, em março de 1977, quando a coisa tinha turno, returno, seleturno e o diabo. O Brasil foi até o inferno do Defensores Del Chaco enfrentar um time paraguaio muito bom e voltou de lá com uma vitória com um gol em jogada de Paulo Cézar Caju.
Segue a narração do Mestre…