por Luis Filipe Chateaubriand
Apesar de não torcer pelo Flamengo, sempre reconheci no clube, na Instituição, uma importância enorme não só no futebol brasileiro, mas na sociedade brasileira.
Neste sentido, em 1995 estive em um evento no Museu da Imagem e do Som, acompanhado de um amigo flamenguista, de comemoração do centenário do Flamengo.
Depois de alguns debates muito interessantes, inclusive com o mítico Zizinho, no início da noite chega a celebridade mais esperada, Zico.
Um aglomerado de pessoas chega próximo ao ídolo, loucos por uma foto ou por um autógrafo. Zico, pacientemente, atende a todos, exemplo de humildade.
Eu e meu amigo somos contemplados com um autógrafo.
Passados alguns minutos, meu amigo havia desaparecido. Fui procurá-lo.
Encontrei-o… chorando!
A emoção de apertar a mão de Zico e de receber o autógrafo dele fez as lágrimas escorrerem do rosto de meu brother.
O cara é meu amigo até hoje, são quase 35 anos de amizade. Não o tinha visto chorar até então.
Só mesmo Zico – exemplo de craque, exemplo de profissional, exemplo de ser humano – para fazer as pessoas chorarem de emoção.
Luis Filipe Chateaubriand acompanha o futebolhá 40anos e é autor da obra “O Calendário dos 256 Principais Clubes do Futebol Brasileiro”. Email:luisfilipechateaubriand@gmail.com.
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