:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::
Não acompanhei a Copa das Confederações, mas adorei a final entre Chile e Alemanha, duas escolas que gostam de jogar futebol. O México também não seria ruim porque joga ofensivamente, sem medo de perder. Mas aí bateu de frente com a garotada da Alemanha, essa nova geração que ainda vai dar muito o que falar.
Já disse e repito: os alemães estão dando aula de renovação enquanto Portugal é aquele fado de uma nota só. Portugal sem Cristiano Ronaldo é como Brasil sem Neymar e Argentina sem Messi, times sem personalidade. Quando a seleção tem um projeto sério o resultado é esse apresentado pelos alemães.
Aqui no Brasil segue a bagunça de sempre: os técnicos perdem e culpam o cansaço por tantas competições atropeladas. É estadual, brasileiro, Libertadores, sul-americana, sul disso, sul daquilo. Os jogadores são poupados da maratona, a qualidade cai, o torcedor é penalizado, mas os dirigentes colocam uma graninha para dentro, afinal de caça-níquel eles entendem.
O calendário é o culpado de tudo, mas quem o aprova? É muito fácil reclamar. Esses campeonatos são verdadeiros shows de horrores. Ontem assisti Ponte Preta x Sol de America. Alguém viu? Que competição era aquela? Dormi sem saber. Melhor se tivesse assistido Frankenstein porque remendado por remendado prefiro o monstrinho.
Ei, alguém está me lembrando aqui que ainda tem o Torneio Rio-Sul-Minas! KKKKKKK, peraí, até onde os Frankeinsteins da CBF querem chegar??? Eles não podem continuar por aí afugentando os torcedores dos estádios, avacalhando o futebol brasileiro e manchando toda uma história construída por anos e anos. Mais do que isso, eles não podem continuar soltos.
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