:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::
Amigos, perdoem-me por minha acidez. Adoro os torcedores ingênuos, os puros, os que vestem a camisa do clube um dia após o time ter levado aquela terrível goleada. São eles que mantém o futebol vivo e que ainda vão aos estádios com chuva, frio, crise financeira, violência e nesses horários absurdos que programam as partidas. Entrar para jogar em um estádio vazio é desanimador.
Perdoem-me por minha acidez, mas vejo futebol com outros olhos. Não caio em certas arapucas publicitárias usadas para promover o espetáculo, como contratar Pelé por um dinheirão para promover o Carioca e, agora, essa campanha pedindo paz nos estádios. Tudo soa falso, tudo parece prestação de contas com os patrocinadores. O torcedor quer craques, bons jogos e preço barato. Craques os clubes desaprenderam de fazer.
Amigos, perdoem-me por minha acidez, mas quem foi o destaque do primeiro turno do Brasileirão? Sem clubismo, respondam-me? Qual foi a revelação surgida? Os destaques do líder São Paulo são Nenê e Diego Souza, peraí!!
O Aguirre é aquele treinador que quando o seu time faz um gol tranca-se na defesa, igualzinho a Zé Ricardo que veio para o meu Botafogo e Mano, do Cruzeiro. Felipão, nem vou falar mais. Cuca chegou para o Santos e Gilson Kleina foi demitido pela milésima vez nesse ano. Mas se bobear já está empregado porque esse troca-troca já virou rotina. O Adilson Batista voltou, agora para o América-MG. Gosto dele! Tá vendo, gosto de alguém, Kkkk!!!
O Flamengo, me perdoem, é carregado por sua torcida, essa, sim, um espetáculo. O time não me agrada e um “maestro” que não gosta de se despentear fica bem complicado. Curioso é que normalmente os maestros são despenteados, Kkkkk!!!!
Para o Internacional estar na colocação em que está dá para sentir o nível do campeonato. O time é muito, mas muito, fraco. Seu rival, Grêmio, tem Léo Moura, Madson e Cortez nas laterais, e Jael, de centroavante, precisa dizer mais? Nesses times qual a grande surpresa?
Tite foi ver um jogo do Grêmio e deve ter ido ao banheiro quando Luan fez um gol. Porque isso também é preciso ser levado em conta. Do que adianta ser destaque para os torcedores se não é para Tite e seu filho, o observador técnico da vez? Eles dois vão observar quem são os novos Fernandinhos, Paulinhos e Casemiros. Não levou um centroavante para a Copa e agora querem observar Pedro, do Fluminense, vai entender…
Amigos, perdoem-me por minha acidez, mas qual será o time da Copa América? Qual o discurso da vez? Qual a lenga-lenga? Mas, PC, nada está bom nesse Brasileirão? Vejam, tecnicamente é medíocre e a torcida não abandona de vez porque essa é a sua religião. Claro que o Everton, do Grêmio, é bom de bola, o Pedro, o Paquetá. Mas, acreditem, isso é pouco, muito pouco para quem um dia já foi considerado o país do futebol.
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