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VERGONHA MONUMENTAL

26 / março / 2025

por Marcos Eduardo Neves

Depois de quase 11 anos, voltamos a sentir a mesma sensação dos 7 a 1. Que humilhação os primeiros 15 minutos de ontem, em Buenos Aires, quando monumental foi a Argentina, que nos apequenou na ‘síndrome de vira-latas’ tão bem descrita por Nelson Rodrigues. A líder das Eliminatórias deitou e rolou para cima do bando juntado pelo desacreditado Dorival Jr. 4 a 1 foi pouco.

Quando o nosso goleiro caiu, ainda no primeiro tempo, achei que era ‘migué’, para tirar o corpo fora e sair ‘por cima’, antes do caos. Não foi. Ele falhou no terceiro gol, ao sair catando borboletas diante de Mac Allister. Contudo, quem não sabia onde estava foi Murilo – bem substituído no intervalo. O azarado zagueiro já tinha participado de forma decisiva dos dois primeiros gols hermanos.

Se nos 7 a 1 não tivemos Neymar (poderia ter sido 7 a 2 ou 7 a 3 com ele), que sorte demos de Messi estar machucado. Aliás, que sorte tem Neymar. Até parece que com ele o resultado seria diferente, a nosso favor. Vai ter sorte no jogo e azar no amor assim… na casa dos amigos.

Após o intervalo, até o herdeiro de Simeone fez gol. Ainda bem que as filhas de Maradona não foram convocadas.

Que baile, ou melhor, que tango a gente viu, ouviu e entubou. Aula, com direito a olé, jogadas ensaiadas, coletividade plástica e zoeira da torcida, pedindo um minuto de silêncio para nós.

Wesley, Arana, Léo Ortiz e Vini Jr. irreconhecíveis. Rodrygo idem. Joelinton, o que é isso? Marquinhos, tão péssimo quanto. Raphinha caiu na casca de banana posta por Romário e virou chacota. Ainda bateu uma falta na trave, num jogo em que não tivemos um córner sequer.

Ah, já ia esquecendo, fizemos um gol! Com Matheus Cunha. Falha do zagueiro e não mérito do time.

Nunca torcemos tanto para não ter acréscimos. Prova de que, Dorival, na seleção, já deu. Ontem ele honrou literalmente o sobrenome, sendo realmente júnior. Pra não dizer infantil.

Palmas para Ednaldo, reeleito por unanimidade na CBF. A máfia impera e, pelo visto, quebraremos novo recorde, ultrapassando 24 anos sem conquistar outra Copa após ter levantado a taça. Parabéns e meus pêsames.

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