por Elso Venâncio, o repórter Elso
O Botafogo está uma máquina. Vence consecutivamente, e o melhor, vence e convence. Impressiona a intensidade em campo, a entrega dos atletas, o jogo coletivo, todos juntos misturando união e humildade.
Lucas Perri, aos 25 anos, é o melhor goleiro em atividade no futebol brasileiro. Aliás, com a chegada de Fernando Diniz está na hora de renovar a seleção e dar chance a quem joga no país.
Não duvidem se a diferença de 10 pontos para o atual vice-colocado aumentar nas próximas rodadas. Domingo, o jogo é em casa, contra o Bragantino, enquanto Flamengo e Fluminense duelam entre si, no Maracanã. O Grêmio vai ao Itaquerão enfrentar o Corinthians, depois de encarar o Bahia pela Copa do Brasil. O Palmeiras tem o São Paulo no meio de semana e, no domingo, pega no Beira-Rio o Internacional.
No returno o Botafogo receberá alguns adversários diretos, como Flamengo, Palmeiras e Grêmio, no Estádio Nilton Santos, onde tem 100% de aproveitamento. Flamengo, Grêmio e Palmeiras ainda estão envolvidos em outras Copas, com jogos eliminatórios e uma grana forte à vista, para quem alcançar as primeiras colocações. Por isso, poupam o tempo inteiro, o que é um erro grave. O argentino Sampaoli chega a botar Arrascaeta, Éverton Ribeiro e Bruno Henrique no banco. O Botafogo, sim, pode se dar ao luxo de escalar reservas na Sul-Americana, competição na qual encara adversários de menor força.
O líder não denuncia esquemas ou sistemas nem dentro, menos ainda fora de campo. Tiquinho Soares teve seu gol anulado contra o Grêmio e, como dizia João Saldanha, ‘Vida que segue’. Hoje, a psicologia no esporte de alto nível é fundamental. Paulo Ribeiro, como excelente profissional de ponta que é, cuida da saúde mental dos jogadores, que não se abatem ou perdem a linha nem com possíveis erros de arbitragem.
Matías Segovia, o Segovinha, é o amuleto da equipe. Que nem Iranildo, o ‘Xuxu’, foi na vitoriosa campanha de 1995. Aos 20 anos, na flor da idade, entra sendo sempre decisivo no segundo tempo. A firme zaga formada por Adryelson e Víctor Cuesta faz lembrar Gottardo e Gonçalves. No ataque, Tiquinho Soares é o astro-rei da equipe. Artilheiro como Túlio naquela época.
A coincidência não para por aí. Segue até com a chegada do novo técnico, que, naquele tempo, também veio de Portugal. Paulo Autuori assumiu no mês de julho e com o Brasileirão em andamento. O mesmo vai acontecer agora, com Bruno Lage.
‘Papai’ Joel Santana, que conhece como ninguém os clubes cariocas, recentemente deu a seguinte declaração:
“A torcida do Botafogo sente o cheiro do título. Coloca a camisa e vai para os estádios, para as ruas, bares e praias, entrando no clima e passando uma forte energia ao time.”
Já são cinco jogos sem sofrer um gol sequer. E, para perder a liderança, o time terá que sofrer quatro derrotas seguidas e, o que é mais complexo ainda, ver seu maior rival vencer também quatro embates.
Em suma, tudo se encaminha para um ano glorioso, como reza o figurino da Estrela Solitária
Tudo quecescrevesye sobre o jogo perfeito. Agora sobre a totlrcida sentir o cheiro de titulo. É piada kkkkkkkk
O articulista fica sem poder usar certas palavras que surtiram efeito ao contrário para outro clube. Mas nesse caso não vai virar piada. Rsrsrs…