por Reinaldo Sá
Ele chegou ainda no tempo árido da Academia Palmeirense, que estava ávida a triunfos. Coincidência ou não, as promessas contratadas não tinham bons rendimentos, e eram dispensados pela diretoria alviverde sem dó, nem piedade.
Todavia, algo de revolucionário mudaria os alicerces do Parque Antártica! Através da famosa parceria da Parmalat, aliada à gestão de José Carlos Brunoro, gestor de futebol com experiência internacional do vôlei, uma nova era surge.
Foi diante desse cenário que Tonhão, parceiro de Cleber e futuramente do bicampeão mundial interclubes Antônio Carlos, impôs respeito à linha de defesa palmeirense, visto que até os habilidosos atacantes pensavam duas vezes em tirar onda com o xerife.
Com sua marca de um líder na grande área, o zagueirão foi peça fundamental na quebra do jejum de dezessete anos sem título. Não tinha a cadência de Luis Pereira, nem a técnica de Polozi, mas a raça de um guerreiro, um líder nato. E é assim que sempre lembraremos de Tonhão.
Dono de um vigor físico impecável, Tonhão nos deixou hoje, mas estará vivo na memória do torcedor palmeirense!
Descanse em paz, eterno Tonhão!
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