por Zé Roberto Padilha
Segundo minhas fontes esportivas, sempre renovadas e reativadas nas minhas idas ao Rio para rever a boleirada — como no último fim de semana, no bar Bigorrilho, no Leblon, durante o lançamento do livro sobre a vida de Doval —, esta é a nova orientação dada aos goleiros.
O mais novo “jeitinho brasileiro” de exportar esperteza e malandragem por meio de seus agentes de marketing.
“Quando vocês realizarem uma grande defesa, caiam e peçam atendimento médico. Assim, em vez de passar uma vez, a televisão vai exibir sua defesa várias vezes, dobrando o número de visualizações em horário nobre!”.
E tem mais: “Se for um frango, uma falha, mesmo que doa, levante rápido. Assim, esquecem disso mais depressa!”.
No tempo em que Dindon jogava no Andaraí, não sei. Mas no tempo em que eu era ponta-esquerda do Fluminense, tenho certeza absoluta de que Félix, Nielsen, Roberto, Jorge Vítorio, Paulo Sérgio, Paulo Goulart e Jairo jamais aceitariam fazer esse triste papel.
Onde pisavam, nem a grama nascia. E saíam para o jogo. Agora, com esses tapetinhos, querem permanecer caídos e atrasar a partida.
Eles nem tinham treinadores de goleiros, quanto mais influencers ou marqueteiros massificando seus feitos e amenizando seus defeitos.
Brazil! Zilda Zil Zil…
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