Por Wesley Machado
Mesmo no feriadão teve pelada. Os Antigos Craques não abrem mão de bater uma bolinha. Grupo no WathsApp bombando!!! Provocações durante a semana. Um dizendo que ia dar caneta. Outro dizendo que ia dar lençol. E a pelada, considerada top pelo estreante Elias, teve tudo isso, caneta, lençol. E ainda drible da vaca, gol a la Romário e golaço de cabeça! Time encaixado e invencível, vencido apenas pelo cansaço. Água foi artigo de luxo. Com jogadores acima dos 30 anos e alguns que já passaram dos 40, o que salva depois da resenha é o santo relaxante muscular.
A dor que para o profissional é departamento médico na certa, para o recreativo não significa muita coisa. O que vem com a idade, além do despreparo físico, é a constatação da assertiva do título do livro de Roberto Da Matta: “A bola corre mais do que os homens”. Daí a importância de pensar o jogo, controlar a querida bola e mantê-la mais nos pés. Enfim, gostar dela, como afirmou certa vez um goleiro, que disse que os jogadores desta posição são os que mais amam a pelota, afinal são os únicos que a abraçam, enquanto os outros só querem chutá-la.
Quando se está ganhando até jogar para trás vale. Vale catimba. Só não vale apelação. Quer coisa pior que apelação? Como pelada não tem juiz, vale o bom senso. Pediu a falta, tem que parar. Nem sempre dá para ser super sincero. Quem ganha passa a semana zoando. Ainda mais quando o time para o qual torce elimina o outro no campeonato. Imaginem se os flamenguistas estão sendo zoados…..
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