por Zé Roberto Padilha
Nós podemos até contestar algumas mordomias concedidas à família real inglesa, como a destinação de 15% da receita do país à Casa Real. Porém, existem ritos seculares que merecem nosso reconhecimento.
Como a concessão do título de “Sir”, uma honraria aos que se destacaram em suas profissões e elevaram o nome do país. Elton Jonh, The Beatles, Bobby Charlton, Alex Ferguson, Charles Chaplin estão entre eles.
Para um país sem memória, como o nosso, que vive a fugir da cadeia alheia e muitos dos seus jogadores estão envolvidos em escândalos sexuais e compra de resultados, não estaria na hora de conceder tal honraria a quem vive a nos dar exemplos em sua notória arte?
Sir Fábio.
No país do futebol, tal concessão seria feita pela CBF. E o primeiro critério seria a convocação para nossa seleção. E nada como começar a homenagear nossas unanimidades por um atleta profissional acima de qualquer suspeita.
E Fernando Diniz, para ser tão justo quanto competente, precisa reconhecer um dos pilares de sua ascensão. Ser corajoso diante da dualidade de suas funções. E entre um goleiro revelação e outro que não precisa provar nada mais a ninguém, convocaria o Fábio.
Poucos jogadores de futebol dignificam tanto a posição e a profissão, dentro e fora do campo, quanto ele.
Como Alisson é titular, Fábio vai sentar no trono. Não no banco. E receber o reconhecimento de todos nós ao se tornar o primeiro Sir de uma nova história.
Concordo plenamente, só que se o Diniz o convocá-lo a “imprensa” e alguns torcedores vão cair de pau nele dizendo que é porque ele joga no Fluminense e coisa e tal… mas digo que é mais que merecido a convocação dele pois a quem diga que futebol é momento e o Fábio está no melhor momento da sua carreira (aliás acho que ele sempre teve no bom momento).
Perfeito Caro Padilha,seria uma questão de justiça,um dos melhores goleiros de tds os tempos no futebol Brasileiro.