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SELEÇÃO BRASILEIRA DOS SONHOS

8 / julho / 2020

Luis Filipe Chateaubriand


Acompanho futebol desde 1978. Se, nesses mais de 40 anos, pudesse escalar a Seleção Brasileira de meus sonhos, esta formaria com: Leão; Jorginho, Leandro, Aldair e Junior; Falcão, Sócrates, Zico e Ronaldinho Gaúcho; Reinaldo e Romário.

Leão era o goleiro imponente e preciso. Agilidade incrível, reflexos apuradíssimos, visão acurada, liderança ímpar, era difícil de ser vazado.

Jorginho tinha grande vigor no apoio, mas também defendia com intensidade. Fazia ótimos cruzamentos e sabia se apresentar para tabelas.

Leandro poderia jogar em qualquer posição, mas especialmente como zagueiro central era fabuloso. Excelente antecipação, antevidência dos movimentos adversários, técnica para sair jogando.

Aldair conciliava uma técnica apuradíssima com grande vigor físico. Excelente na bola alta, também tinha um chute potente. Sabia aparecer na hora certa como “elemento surpresa” no apoio.

Junior sabia dominar a lateral esquerda, mesmo sendo de origem lateral direito, como poucos. Apoiava o ataque com vigor, fazendo de sua excelente forma física um trunfo. Sua técnica também se sobressaía em passes e lançamentos.

Falcão era a classe em forma de jogador de futebol. Domínio de bola fabuloso aliado a inteligência privilegiada, armava, atacava e defendia, sempre fazendo tudo com extrema perfeição e com a simplicidade que só os privilegiados possuem.


Sócrates era o pensador da bola. Concebia os lances antes que a esfera chegasse. De frente ou de costas, fornecia passes açucarados aos companheiros e decidia com proceder o desenlace das jogadas com uma frieza impressionante.

Zico se destacava tanto fazendo gols – dos mais variados tipos que se possa imaginar – como criando chances de gols para os companheiros – dos mais diversos tipos que se possa imaginar, também. Conhecimento perfeito do campo de jogo, coordenação motora privilegiada, repertório de jogadas diversificado, foi o maior jogador brasileiro que vi em ação.

Ronaldinho Gaúcho era a habilidade em forma de jogador de futebol. Domínio de bola perfeito, fazia coisas inacreditáveis com a redonda. Enquanto teve vontade de exercer a carreira na plenitude, foi de deixar os apreciadores do futebol boquiabertos.

Reinaldo era um êxtase de se ver para quem apreciava futebol. Toque de bola refinadíssimo, era uma vocação para o gol como quase nunca se viu. Seus gols eram de uma beleza fora do comum, particularmente os por cobertura. Era um atacante que se movimentava de tal forma que deixava os marcadores atônitos, e estes tiveram sorte de que seus joelhos lhe tenham abreviado a carreira.

Romário era o gol em forma de homem. Aliando uma habilidade incrível com um posicionamento na área impressionante, nunca houve alguém mais vocacionado para o gol do que ele. O apelido que ganhou de “gênio da grande área” não tinha nada de exagerado.

É claro que outros poderiam entrar no time, como os geniais Rivaldo, Careca, Ronaldo Fenômeno, Bebeto, etc. Mas vamos convir que este é um timaço. Ou não?

Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!

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