por Luis Filipe Chateaubriand
Ronaldo Nazário foi um dos maiores jogadores brasileiros pós Pelé, e isso é indiscutível. Mas Ronaldo também foi craque em outros aspectos…
Depois de um meteórico sucesso de início de carreira, entre os anos de 1993 e 1998, o centroavante passou por sérios problemas.
Primeiro, foi o episódio da convulsão horas antes da final da Copa do Mundo de 1998. A situação desgastou demais o centroavante, que não jogou a final nas melhores condições, não foi campeão do mundo e perdeu para Zinedine Zidane o posto de maior jogador do mundo.
Em seguida, vieram os problemas médicos iniciais. Os joelhos do atleta começaram a ficar doloridos em função de sobrecarga, não se sabe bem se devido a mudanças do biótipo do jogador ou consequência de suas arrancadas. O atleta, assim, sofria contusões constantes.
Enfim, em cena horrível e triste, Ronaldo rompeu os ligamentos do tendão patelar.
Aí, começa uma saga carregada de sangue, suor e lágrimas.
Muitos diziam que Ronaldo não só não voltaria a jogar, como teria dificuldades até para andar.
Alguns sustentavam que jogaria, mas não mais em alto nível.
Quase todos davam como certo que jogar a Copa do Mundo de 2002 não seria possível.
Aí, Ronaldo começou uma verdadeira saga, a trajetória épica mais incrível do futebol mundial!
Fez fisioterapia, se exercitou, se fortaleceu mentalmente, resistiu à apatia, sobrepôs-se a tudo e a todos que o desacreditavam.
Sua gana, persistência e coragem o recompensaram: ele não só jogou a Copa do Mundo de 2002, como foi seu protagonista, se coroando com o título de penta campeão.
A superação do craque é, verdadeiramente, fenomenal. E digna de cinema – uma sinopse a la Rocky Balboa.
O que Ronaldo fez foi heroico. E ficará marcado para sempre na história do futebol mundial.
Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!
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