por Luis Filipe Chateaubriand
Filho de Djalma Dias – zagueiro classudo que teve o auge de sua carreira nos anos 1960 –, Djalma Feitosa Dias, o Djalminha, iniciou sua carreira nas divisões de base do Flamengo.
Com comportamento irreverente e um tanto indisciplinado, arrumou uma briga em campo com Renato Gaúcho, que culminou com a saída de ambos do clube da Gávea.
Djalminha partia para Campinas, onde foi jogar pelo Guarani.
Em 1996, o técnico do Palmeiras Wanderley Luxemburgo – um dos melhores do mundo à época – foi buscá-lo para o Verdão.
Mas foi direto com Djalminha: “Só te quero ser for para você ser profissional, sem indisciplinas e molecagens, e no campo fazendo a diferença”.
Djalminha entendeu o recado.
Logo se tornou a principal cabeça pensante de um quarteto que reunia, além dele, Müller, Rivaldo e Luizão.
O time fez nada menos do que mais de 100 gols no Campeonato Paulista de 1996.
Não, você não leu errado.
Foram mais de 100 gols em um único certame!
E Djalminha comandava tudo naquela meia cancha.
Como dizem por aí, “arrebentou a boca do balão”.
Por isso, merece o título de melhor jogador do Brasil em 1996.
Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!
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