por Zé Roberto Padilha
Quando a mais sublime arte do esporte se encontrou com a mais sublime arte da música, nos anos 70, um grande amor eclodiu.
Era muito talento junto que incomodaram toda a sociedade por representar as duas maiores paixões do nosso país.
Os hipócritas de plantão, fervilhando à época, condenaram a cantora por ter provocado a separação de Mané Garrincha. Ela virou a vilã desse relacionamento porque coincidiu com a o declínio em campo do gênio das pernas tortas e sua proximidade às bebidas.
Ela foi a nossa Yoko Ono.
Como se alguém pudesse julgar o relacionamento de outro alguém.
Mas eram figuras públicas, pagaram esse preço que, hoje, seria mais barato onde separações são mais entendidas pelos filhos porque estes estão se separando também.
Enfim, subiu a voz mais expressiva da música brasileira para reencontrar o drible mais fantástico do futebol brasileiro.
Que Deus a receba e nos perdoe.
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