por André Luiz Pereira Nunes
Todos infelizmente fomos surpreendidos pela notícia desfavorável de que o ídolo Roberto Dinamite, 67 anos, está acometido por alguns tumores no intestino e, que após passar por uma cirurgia de desobstrução do órgão, fará sessões de quimioterapia.
Trata-se, portanto, de uma novidade que ninguém gostaria de escrever, muito menos de ler. O fato é que todos somos feitos de carne e osso. Nobres e plebeus. Estrelas e anônimos. Ricos e pobres. Jornalistas e leitores. Celebridades e anônimos. Nos acostumamos a enxergar os maiores vultos da música, televisão ou do esporte como deuses. Seres infalíveis ou imortais. Ledo engano. São pessoas como nós. A diferença é que as nossas vitórias não são enaltecidas nem sequer comemoradas. Os ídolos representam suas bandeiras e carregam as massas em suas glórias.
Maior ídolo da história do Vasco, tendo ainda passagem marcante pela Seleção Brasileira na Copa de 78, como titular, e na de 82, como reserva, Roberto Dinamite é o maior artilheiro e atleta com mais jogos na história do Gigante da Colina. É também o maior goleador do Campeonato Brasileiro, do Estadual do Rio de Janeiro e do magnífico e imponente estádio de São Januário. Além disso, foi presidente do Vasco entre 2008 e 2014, período que não lhe trouxe glórias, mas muitos dissabores.
Porém, a batalha agora não será contra times ou seleções. O adversário dessa vez é invisível, silencioso e sorrateiro. Não avisa quando, como e onde irá atacar. Há quem creia que é fruto da nossa própria constituição celular, que de forma indiscriminada, começa a se multiplicar defeituosamente.
A revelação de Roberto Dinamite trouxe duas mensagens de apoio. Apenas Vasco e Fluminense postaram, através das redes sociais, desejos de pronta recuperação. Provavelmente outros escritos virão.
Roberto, contudo, não estará só. Além do indispensável aconchego da família, contará com as boas vibrações irmanadas pela imensa nação vascaína e por todos aqueles que o respeitam, visto que escreveu com méritos um capítulo inteiro da história do futebol brasileiro.
Força, Dinamite! Estamos com você!
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