por Luis Filipe Chateaubriand
Prezado Ídolo:
A primeira lembrança que tenho de futebol, remete a você.
O Brasil ganha da Áustria, na Copa do Mundo de 1978, com gol seu, e se classifica à segunda fase da Copa do Mundo da Argentina.
Depois, nós saímos para passear, ali mesmo na Ilha do Governador, e passamos em frente àquele prédio de fachada verde onde você morava e que, naqueles dias, ostentava uma grande bandeira do Brasil na janela.
Eu tinha sete anos e, mesmo sem saber ainda, já era vascaíno.
Depois, o tempo se encarregaria de provar que eu era, mesmo, vascaíno.
Vi gols de falta, de pênalti, de oportunismo, de voleio, de sem pulo, de tudo quanto é jeito.
O moço dinamite explodia de todas as formas possíveis.
Como não ser Vasco da Gama, ainda mais sendo português, como sou?
Tive o prazer de presenciar uma carreira linda, de um homem bom, exemplo de pai de família, cidadão acima de qualquer suspeita, gente de bem.
O que me estimulou a escrever um livro sobre você.
Sim, Dinamite, eu escrevi um livro sobre você!
Um livro de exaltação, porque você merece!
E te digo: eu vou lançar esse livro, com você ao meu lado, pleno de saúde e bem-estar!
Porque você vai vencer essa doença!
Você vai dinamitá-la.
E sabe por quê?
Porque você é um vencedor.
Muita fé, querido Bob.
Porque Papai do Céu vai dar aquela força, e eu ainda vou ter o prazer de te dar um abraço!
Do seu fã,
Luis Filipe Chateaubriand
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