por Zé Roberto Padilha
Em 1975, quando foi inaugurado, o Estádio Serra Dourada era o objeto de desejo de todo jogador de futebol. Se para a Dança, a Ópera e o Ballet o palco do Teatro Municipal era o piso mais cobiçado, o Serra Dourada se tornara o mais glamouroso dos gramados brasileiros.
Foi lá que a nossa Máquina Tricolor, com quatro tricampeões mundiais (Félix, Marco Antônio, Rivellino e Paulo Cesar) realizou uma das suas maiores exibições.
Na época falavam que fomos feitos um para o outro.
Tanto tempo depois, na primeira rodada do Campeonato Brasileiro, o estádio, já sob a guarda do Governo de Goiás, se apresenta com inacreditáveis buracos.
Dizem que ele, o gramado, com saudade dos que por lá exibiam a mais pura arte, com o tempo se rebelou diante dos maus tratos. E resolveu ficar à altura do futebol que praticavam.
Será?
Caro Padilha muito boa essa sua analogia quando o Serra Dourada era um tapete, só craques se serviam de sua qualidade, agora onde td caiu muito de qualidade inclusive nosso futebol,qquer terrao serve para jogos da série A.