por Eliezer Cunha
Vejamos. Pela dinâmica dos momentos e dos fatos provenientes de várias atividades remuneradas ou não, cotidianas ou não, nos quais somos submetidos a ações momentâneas ou planejadas a todo momento, nos deparamos com um mundo regido por pessoas na qual estamos incluídos tais como: Instituições, Organizações, Empresas, Famílias etc.
Olhamos agora a eternidade que é o assunto a ser abordado. Na realidade tomamos ações, atitudes e comportamentos, prezando nossos princípios e, para que possamos no futuro ser lembrados como um bom pai, profissional, pessoa, amigo etc. Na realidade buscamos uma personalização e com isso uma consagração e perpetuação do eu.
Apresento esta reflexão e a direciono para as instituições futebolísticas. Pessoas passam, mas as instituições permanecem. Fatos, sons, imagens e até olfatos podem ser lembrados eternamente. E o que eterniza uma instituição… Vamos lá: uma música eterniza um cantor, um quadro eterniza um artista, um gol eterniza um jogador, um livro eterniza um escritor e e assim por diante. Agora o que eterniza um clube de futebol? Afirmo,s ão suas cores, sua bandeira, seu escudo, seu mascote, sua camisa, entre outros. A sagrada camisa de um clube, no geral, busca integrar todos os requisitos citados anteriormente.
Quando assisto a uma partida de futebol com o time vestido de cor laranja e não de vermelho e preto, me decepciono, quando vejo em uma comemoração de um gol e, consequentemente numa atitude repentina, o atleta retirar a camisa do clube que ele representa e a lança ao chão ou na torcida, me entristeço.
Procuro compreender a arte, a necessidade e os objetivos desses gestos. Jogadores são operários como outro qualquer e devem respeitar as cores e a tradição do clube. Na perpetuação de uma foto ou de uma imagem de uma comemoração, a instituição deve ser respeitada e preservada, porém, alguns jogadores infelizmente ainda desconsideram isso.
No Flamengo, a camisa é chamada de manto sagrado e em outros times representam outras paixões.
As diretorias devem se pronunciar e proibir tais atos para o bem e a conservação da Instituição maior, o Clube. As Diretorias também devem fazer o seu papel preservando as cores da tradição dos clubes que dirigem, sem interesses comerciais. Fotos e imagens são registros da perpetuação de uma instituição e é essa a condição e não outra qualquer que devemos respeitar.
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