por Zé Roberto Padilha
Tudo bem que com tantos desfalques e diante um futebol coletivo impecável, como o do Palmeiras, só restava ao Botafogo ir buscar recursos na sua história.
De preferência, através dos pontas inesquecíveis que teve e realizaram misérias coletivas. Como Rogério, Zequinha, Paulo César Lima e Jairzinho.
E, nesta noite, fria e chuvosa, com meu filho alvinegro sofrendo em Rio das Ostras, coisas da Tia Vera, poderia estar em terceiro lugar, se ouvisse o pai, agradeci a ele pelo seu time ressuscitar dois autênticos peladeiros: Junior Santos e Jefinho.
No bom sentido, claro. Do improviso, da coragem, do nosso futebol raiz, de várzea, que permitia ousadias indivíduais até que a “maldita” Laranja Mecânica tornou coletiva.
Tomei a liberdade de escrever no intervalo e com o Palmeiras vencendo por 2×1. Independente do resultado final, torci muito para que os dois peladeiros arrebentassem no segundo tempo.
Isso tudo porque os dois me deram saudades, de lembrar Maurício e ter saudades do futebol-arte!
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