O GUARDIÃO DE TELÊ
Em meio à árdua luta para livrar o Figueirense do rebaixamento para a Série C, já com uma ótima recuperação na Série B após a sua chegada, Pintado nos recebeu no estádio Orlando Scarpelli, na manhã de tempo fechado de uma quinta-feira em Florianópolis. Conversamos nos confortáveis bancos de reservas sobre os momentos mais importantes da sua carreira como jogador. Portanto, como não poderia deixar de ser, o São Paulo bicampeão da Libertadores e Mundial, em 92 e 93, foi o principal tema abordado. Embora não tenha participado do Mundial de 93, Pintado fez parte da campanha que levou o Tricolor até lá pela segunda vez consecutiva, igualando-se na época ao feito do Santos de Pelé.
O volante que dava segurança à defesa e ao setor de criação da equipe muito bem armada por Telê Santana contou como era o treinador, a importância dele em sua carreira, a relação entre suas funções em campo e as que passou a exercer quando decidiu se tornar técnico de futebol. E ressaltou a sua amizade com Toninho Cerezo, fazendo um rasgado elogio ao craque, dizendo que foi o mais talentoso com o qual atuou. Destacou também como o ex-palhaço de circo motivou com sua alegria e simplicidade, já beirando os 40 anos, a rapaziada tricolor.
Pintado também relatou as suas experiências no México e no Japão, comentou sobre o vice brasileiro jogando pelo Santos, em 1995, a passagem pelo Atlético-MG e principalmente sobre o seu início no Bragantino. Ele elogiou muito Vanderlei Luxemburgo, que montou aquele que é até hoje o time mais vitorioso da História do clube da cidade natal do ex-goleiro, zagueiro e volante. E, por fim, revelou um desejo seu e da família: morar no Japão. Confira o bate-papo, história não falta,
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