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PARABÉNS, AMIGO

1 / fevereiro / 2024

por Zé Roberto Padilha

Tem jogadores que passam pela suas partidas, lutam pelo mesmo títulos, sofrem juntos as consequências da mais difícil e cobradas das profissões, mas… conseguem te levar além.

São jogadores abençoados pelos Deuses do Futebol que se colocam acima das funções em campo. E nos dão exemplos fora dele.

Se aprendi um pouco a arte de bater na bola com o Gerson, Rubens Galaxe me ajudou ainda mais a amar o Fluminense. Se Zico nos proporcionou comprar um imóvel quando tive a honra de jogar ao seu lado, seu irmão, Edu, me concedeu o privilégio de ser um cidadão melhor.

E assim fui, carreira afora, conhecendo craques da bola, como Rivelino, PC Caju, e cidadãos notáveis como Totonho, no Goytacaz, Té, no Americano, e Zé Mário, Abel Braga, Marinho, Nielsen Elias no Fluminense. Entre muitos.

Sobre Zé Mário, que hoje faz aniversário, ouso dizer que foi o mais equilibrado jogador de futebol que conheci. Como marcador, não caía, chegava antes, cobria a zaga e nunca precisou dar carrinho.

Como homem, seu equilíbrio acalmava a impetuosidade do Toninho Baiano, amenizava o ímpeto de Mário Sérgio e, por diversas vezes, guardou no escaninho meus exemplares de O Pasquim e Movimento.

“Calma, Zé!”, me respondia quando lhe enviava cartas e panfletos de Recife enquanto distribuía, nos vestiários do Arruda, santinhos de Jarbas Vasconcelos contra Cid Sampaio, da Arena.

Me acalmei, não deixei de lutar pelos meus ideais, mas me tornei um cidadão melhor desde o dia em que joguei ao lado de Dustin Hoffman.

Parabéns pelo seu aniversário, meu amigo.

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