ROMÁRIO E A FELICIDADE IMPUNE
por Rubens Lemos
O som que emiti quando Romário fez 4×3 no gol da virada matando o Palmeiras no Palestra Itália e garantindo a Mercosul de 2000 até hoje não consigo descrever. Foi um berro assustador que acordou meu filho de sete anos. Minha mulher pensou que fosse ficar viúva de um homem vítima de enfarte.
O grito foi o mais alto e assombroso da minha vida. Quando a bola bateu na rede do goleiro Sérgio, não gritei gol. Expulsei tudo o que havia dentro de mim que não fossem as entranhas. Foi um transe de alegria e desabafo. Corri até a janela e por longos minutos, para mim foram décadas, uivei e chamei os piores palavrões do vocabulário pornográfico.
Depois, cervejas na cabeça, bati fortemente no peito magro. Me esmurrei, dei cambalhotas no pequeno corredor do apartamento, beijei a mulher, o menino, ambos envergonhados e irritados pela interrupção do sono.
Lembro apenas da frase que inventei na hora e repeti por 22 minutos, salvo engano: “Quem não for Romário, vá pra casa do…….baralho” O Vasco, em 2000, formara um timaço e sofria tanto ou mais do que hoje a sina de vice. Havíamos trazido Romário de volta do Flamengo, no comecinho do ano, para tentar ganhar todos os campeonatos. Perdemos logo o Mundial de Clubes da Fifa, aquele pênalti que Edmundo bateu longe, já enciumado pela presença do baixinho. Ex-Maracanã lotado e os corintianos em festa.
Fomos em frente. O troco seria no Campeonato Carioca, vingaríamos a derrota de 1999, gol de falta cruel de Rodrigo Mendes, bem no cantinho de Carlos Germano, quando o empate nos bastava.
Começamos bem o Carioca, enfiamos 5×1 nos rubro-negros, quatro gols de Romário, num domingo de páscoa, chocolate para tudo o quanto foi gosto. Edmundo e Romário começaram um duelo de máscaras terrível e o Vasco pagou. O Flamengo foi bicampeão como seria tri em 2001 no gol de Pet que maltrata o cruzmaltino de fé e coronárias de aço.
Ainda em 2000, o ano em que muito idiota pregou o bug do milênio, previsão de uma pane geral dos computadores na virada do Século, programados para começar com 19 do ciclo que terminava e fadados, segundo os entendidos e os verdadeiros sabidos, os picaretas, a gerar um colapso mundial. Deu tudo bem, o bug virou farofa e depois de 2000 um cidadão de nome Steve Jobs seduziu o planeta com suas invenções de tecnologia artística.
Ao Vasco, restava o Campeonato Brasileiro, a quem deram o nome de João Havelange para justificar a participação do Fluminense(que deveria ter disputado a Série e premiar todos os rebaixados no ano anterior. Foi o que livrou outros tantos clubes da Série C. E ao Vasco também sobrava a Copa Mescosul.
Grande dosagem do meu ceticismo em futebol foi injetada em 2000. O Brasileiro só viria a ser ganho em janeiro do ano seguinte, contra o São Caetano, depois que o alambrado de São Januário cedeu e houve o conflito de dois notáveis exemplares do sem-caratismo: Anthony Garotinho, governador do Rio de Janeiro e Eurico Miranda, presidente do Vasco.
Pouco antes do Natal, enfim, o Vasco assegurou sua vaga na final da Mercosul e contra o Palmeiras. Houve equilíbrio, cada qual venceu uma das finais e foi necessária a extra. Lembro-me do convidativo miolo de zaga do Vasco, com Odvan e Júnior Baiano. Romário, ainda bem, estava do lado certo.
O Palmeiras abriu 3×0 faceiro como quem vai a uma trattoria, pede um raviolli branco com bacon, acompanhado de um bom tinto da Sicília. Levamos gol de Tuta, Tuta, um centroavante bem abaixo do tosco. Decidi desligar. Tinha trabalho no dia seguinte, cedo.
Lembro bem, estava de pijamas, parei de tomar cerveja, por acaso, fui à cozinha e não desliguei a televisão do quarto. Pênalti a favor do Vasco. Romário diminui. É, 3×1 estava folgado para eles. Outro pênalti. Romário bate de novo, 3×2.
Resolvi ver no que dava, se aquela coro do casaca, saca,saca, a turma é mesmo boa, é mesmo da fuzarca, Vasco, ainda estava tocando no meu sofrido CD de esperança. Expulso Junior Baiano. Ficamos com mais um . Repito: O Palmeiras ficou com menos um a seu favor. Junior Baiano foi menos grotesco do que quem disse que ele era jogador de futebol.
Passei a acreditar e a tamborilar no copo. Uma nova cerveja gingava no peritônio. Aos 41 minutos do segundo tempo, o serelepe Juninho Paulista, nosso nanico do meio-campo, chuta mal, a bola entra: Um grito contido, abafado ao travesseiro.
Aos 48 minutos, jogada esquisita, que começa com Viola pelo lado esquerdo, bate-rebate, chute errado, goleiro espalma, bola encontra Romário no altar dos grandes finalizadores. Colocado onde deveria. Por Deus. Toque para as redes. O Vasco faz 4×3, meu espetáculo é o descrito inicialmente.
No dia seguinte, recebo um documento encaminhado pelo síndico, feitor moderno, entregue pelo humilde zelador. Abri. Uma advertência pelo tumulto que havia causado. Por atrapalhar a madrugada dos condôminos. A ideia fora só do síndico, ninguém reclamara e havia outros vascaínos pelo prédio. O último esporro por escrito eu recebera no primário. De um professor de Educação, Moral e Cívica, a disciplina-máter da Ditadura.
Peguei uma caneta e escrevi no papel de carta: “Não assino. Felicidade não se pune”. E saí cantando: “Tu tens o nome do heróico português, Vasco da Gama, tua fama assim se fez…”
PS. 20/12/2011 – Palmeiras 3 x 4 Vasco Local: Parque Antártica(Palestra Itália) – São Paulo – SP. Palmeiras: Sérgio; Arce, Galeano, Gilmar e Thiago Silva; Magrão, Fernando, Flávio e Taddei; Juninho e Tuta(Basílio); Vasco: Helton; Clébson, Odvan, Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa(Viola),
QUEM BATE? QUEM FAZ?
por Idel Halfen
Serve como ilustração para o desenvolvimento do artigo, a discussão ocorrida em pleno campo de jogo entre o brasileiro Neymar e o uruguaio Cavani pelo direito de ser o cobrador de um pênalti.
É necessário que fique claro que o citado episódio não guarda nenhum ineditismo, talvez ele seja o mais lembrado em função do bombardeio feito pela mídia e por ter acontecido recentemente. Tampouco se trata de exclusividade do meio esportivo, aliás, muito pelo contrário.
Tanto no esporte como no mundo corporativo, o problema é relativamente comum e tem como causa principal a falta de uma definição prévia das responsabilidades de cada profissional e de cada setor. Complementa o diagnóstico a resposta para a pergunta: qual a dificuldade de se estabelecer tais definições? Afinal de contas na maioria das vezes não se tratam de situações inusitadas, e sim o oposto, já que fazem parte do cotidiano da atividade.
São duas as possibilidades de resposta: fragilidade/ incompetência do gestor responsável e/ou carência de processos que estabeleçam os limites de alçada para cada parte da organização.
É óbvio que qualquer decisão que envolva a escolha de um “lado” pode trazer consequências não muito agradáveis, contudo, essas são mais fáceis de administrar do que a contínua “briga pelo espaço”, a qual tem o poder de contaminar toda a organização e costuma deixar sequelas graves, tais como a formação “panelas” e desvios de foco do objetivo macro da organização.
A opção de esperar o tempo passar para acomodar a situação é, nesse caso, a pior alternativa possível, visto que dessa forma o ambiente fica ainda mais desarrumado e pior, ambos os lados da “contenda” ganham a certeza de que quem deve decidir é despreparado para a função.
De antemão aviso que a célebre citação de Maquiavel: “dividir para governar”, é totalmente fora de contexto nesse caso, pois quando se trata de equipes a união é fundamental.
No caso do clube francês bastava estabelecer, em função de algum critério coerente, quem seria o responsável pelas cobranças da penalidade máxima, cabendo ao que fosse preterido argumentar internamente e, se mesmo assim não convencesse o “comandante”, aceitar e trabalhar para reverter a situação treinando e demonstrando comprometimento com o grupo. Na verdade, nem sei se a adoção agora dessa medida conseguirá consertar o ambiente, pois, como escrevi acima, o comandante deixou evidente sua falta de firmeza, o que é péssimo, afinal uma das características mais importantes de um líder é ter a confiança dos seus liderados.
Em tempo, é importante explicitar que todo esse discurso expondo a responsabilidade do “comandante” não exime de forma nenhuma aqueles que, ao invés de resolverem os eventuais conflitos de forma discreta e internamente, demonstram em público suas insatisfações, deixando claro que os interesses individuais estão acima do coletivo.
“PEGA, REX, PEGA!!!”
:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::
(Foto: Nana Moraes)
Ele voltou!!!! O Mano voltou!!! Viva o futebol defensivo, o futebol de resultados, aquele futebol covarde, com o time todo dando bicudas lá atrás e torcendo para uma bolinha lá na frente entrar!!! Viva!!! Mil vivas!!!! Viva o Mano, o Felipão, o Dunga, o Celso Roth, o Doriva, o Guto Ferreira, o Parreira!!!! Eles venceram!!!!
Há tempos eles venceram, há tempos eles engessaram nossa arte. Vou repetir isso por toda a minha vida! Cruzeiro x Flamengo foi mais um festival de horrores e a melhor disputa do Brasileirão é saber quem não vai cair. Qual a graça de ganhar um Brasileirão como esse?
Os times são de quinta categoria, o número de passes errados é assustador. Outro dia o Dorival Junior tirou o Cuevas, colocou o Jucilei e o Corinthinas empatou, o Zé Ricardo com um a mais contra o Sport ficou com medo de avançar e acabou tomando o gol de empate, o Fluminense foi para o Sul buscar o empate com o Grêmio e se deu mal.
Os professores para garantirem seus empregos jogam para não perder. Qual o time desse campeonato joga ofensivamente, erra poucos passes e dá gosto de assistir? Nenhum! E não venham com esse papo de que sou ranzinza! Me apontem um treinador com ideias novas!
O que hoje praticam é um outro esporte, me perdoem. Não existe qualquer possibilidade de não lembrar do Cruzeiro de Dirceu Lopes, Tostão, Evaldo, Natal e Piazza. A torcida comemora porque título é título e a gozação com o adversário não pode parar, mas é impossível que ela esteja satisfeita com essa forma do Cruzeiro jogar.
Não existe um meio-campo que saiba fazer lançamentos, os caras erram passes de meio metro e os gols acabam saindo sem querer como o da Chapecoense contra o Vasco. É uma correria insana, carrinho atrás de carrinho e o professores à beira do campo caprichando nas estratégias: “Volta!!!”, “Desarma!!!”, “Para a jogada!!!”.
Não demora vão soltar um “Pega, Rex, pega!!!”. Amigos, não é exagero, podem convocar os professores e pedir que tragam suas pás porque eles mataram o futebol brasileiro e agora só nos resta enterrá-lo.
MARACA E FLAMENGO: TRADIÇÃO DE PAI PARA FILHO
por Leandro Ginane
Nasci em 1970 na Pavuna, bairro pobre do Rio de Janeiro. Já com oito anos pude presenciar, nos ombros do meu pai Juca, um dos momentos mais emocionantes da minha vida. Eram 41 minutos do segundo tempo, Zico bateu o escanteio e Rondinelli fez de cabeça o gol que fez do Flamengo campeão carioca e criou uma das maiores escritas do futebol. O Flamengo vencendo o Vasco em finais.
Cresci tendo o Maracanã como a minha maior diversão. Aos domingos, em dia de jogo e céu azul com pipas colorindo, o clima da partida já rondava meu bairro desde cedo. O papo nos bares e nas esquinas era o grande clássico que aconteceria logo mais no Maraca. Acordava cedo, ansioso colocava o manto sagrado e esperava o momento do meu pai nos levar ao estádio de trem. O caminho até lá era uma farra. Trem abarrotado, alegria que poucas vezes via meu pai sentir.
Ele levava toda a molecada da região. Eram nove moleques, eu, meu pai e seu amigo Bororó. A ansiedade me consumia a cada estação que passava. A tradição de levar os filhos ao templo sagrado do futebol na Pavuna passava de pai para filho. As histórias do Maraca se disseminavam no bairro como se o Estádio batizado de Mario Filho tivesse vida. Muitos vizinhos mais velhos presenciaram a final da Copa de 1950, outros tantos estavam no jogo do Brasil contra o Uruguai nas Eliminatórias para a Copa de 1994, as histórias que ouvia só aumentavam o meu fascínio pelo Maior Estádio do Mundo.
E talvez por isso, cresci com aquele sonho tradicional de todos que gostam de futebol aqui na área: ter um filho homem para poder leva-lo ao Maracanã. Casei com 21 anos e quando tinha 22, ele nasceu. Seu nome: Arthur. Em homenagem ao maior jogador que vi jogar, o Zico.
Já com dois anos, levei Arthur e meu pai Juca – agora era eu quem o levava – para ver a final do Campeonato Brasileiro de 1992. Flamengo e Botafogo. Primeiro jogo, com mais de cem mil pessoas o Fla venceu por 3 a 0 em um jogo inesquecível de Leovegildo Lins Gama Junior, nosso Maestro.
No segundo jogo, com mais de cento e vinte mil pessoas, minutos antes de o jogo começar parte da arquibancada cedeu a alguns torcedores caíram da arquibancada. Um helicóptero desceu no gramado para resgatar vítimas. Três pessoas morreram, entre elas um amigo de infância. Em um gesto de companheirismo, torcedores amarraram uma faixa de tecido para servir como proteção para os torcedores que ficaram naquela parte da arquibancada. Arthur e o velho Juca se assustaram e queriam sair do estádio. Nós estávamos ao lado do que aconteceu e vimos tudo de perto. Mas apesar do clima de tensão, consegui acalmá-los e continuamos no estádio. Logo em seguida, o Mais Querido entrou em campo e a festa começou.
Mesmo com o que havia acontecido, a Nação mostrou sua força e não parou de cantar o jogo todo. Poucas vezes vi algo parecido no estádio e creio que tenha sido em homenagem aos que caíram e não puderam ver o jogo. Essa energia da arquibancada parece ter sido um incentivo a mais para o Flamengo em campo, que naquele dia com poucos minutos do segundo tempo já aplicava 2 a 0 no Botafogo. Final de jogo: 2 a 2. Festa na favela. Flamengo Pentacampeão Brasileiro. Arthur com dois anos conhecera a Nação e o que nós éramos capazes de fazer nas arquibancadas, cadeiras e geral do Maracanã.
De lá pra cá, a cada reforma que o Maraca passava, ficávamos eu, meu filho e meu querido pai, já com oitenta anos, apreensivos com a data da reabertura do estádio para que voltássemos à nossa maior diversão. A nossa segunda casa.
Mas a cada volta ao estádio, mais eu ficava assustado com o que via. Menos lugares, ingressos limitados e muita violência. Porém nada foi igual ao que aconteceu na última reforma que o Maracanã passou. A transformação em arena para a Copa do Mundo no Brasil fez o Maracanã sucumbir junto com sua colossal marquise de cimento. O que fizeram com o estádio foi um golpe fatal em todos nós que crescemos ouvindo a mística do templo sagrado do futebol.
Desde então, Arthur e eu não conseguimos mais ir aos jogos do Flamengo. Ele, hoje com vinte e quatro anos, e eu, com quarenta e quatro, não conseguimos mais acompanhar nosso time como sempre fizemos desde que ele nascera. De certa forma, fico feliz que o velho Juca não esteja mais entre nós para ver o que fizeram com o seu Maraca e com o nosso Flamengo, o time do povo, da favela, que em dia de jogo inundava as ruas do Rio de Janeiro e as arquibancadas. Tenho receio pelo que pode acontecer com a identidade do nosso Flamengo. Rico nos cofres e pobre nas arquibancadas.
Espero que a tradição se mantenha viva e que junto com Arthur e meu neto Júnior, possamos desfrutar de mais um domingo de festa com a Nação. SRN.
Tomás (Nome que o velho Juca me deu em homenagem ao Zizinho).
CHICÓ, O MAESTRO DO OLARIA
por Marcelo Mendez
(Foto: Cassimano)
Amigo leitor que me acompanha vos afirmo:
O 3 a 0 no futebol é um placar deveras impiedoso e singular.
Nele não paira a dúvida. O derrotado não consegue ver uma falha de árbitro, um erro de bandeirinha, nada. A coisa é sonoramente rotunda, “Foi um 3 a 0”. Geralmentek o time vencedor desse placar sai da cancha consagrado, sem o menor problema em curtir as benesses da grandiosidade ludopédica.
Peitos estufados, festas feitas, quem vence de 3 a 0 na várzea, por exemplo, tem seu domingo cheio, completo, realizado. Foi o caso do time sub-20 do Olaria de São Bernardo no domingo último, uma outra peculiaridade da pauta.
Em tempos onde as categorias de base na várzea existem cada vez menos, torna-se muito raro que a imprensa esportiva, aqui por mim representada, abra espaço para esses meninos. E aqui também reside a minha mea-culpa na questão toda; Nunca havia feito cobertura do futebol sub 20. Pensando nisso, topei a pauta e lá fomos para o campo do Jardim das Orquídeas em São Bernardo acompanhar o Match.
Domingo belo de várzea, clássico.
Enquanto parte da comunidade acordava, outra parte já estava lá, na beira do campo a torcer. Viram um bom jogo, com o Olaria vencendo o Jardim Thelma sem sustos pelo impiedoso 3 a 0 que conto, mas com um ingrediente a mais, o seu capitão, o dono do time, o seu camisa 8:
Chicó…
Já havia reparado naquele menino alto, jogando ereto, com elegância, ali na cabeça da área do Olaria como os antigos faziam. Jogava um futebol de classe, comandava a saída de bola de seu time controlava os ímpetos do time adversário, até que saiu uma falta da entrada da área.
Chicó foi até a pelota. Parou, olhou a posição da barreira e bateu por cima dela, um tapa a lá Zico que saiu de seus pés para o ângulo do gol do Thelma. Um golaço! Na comemoração esfuziante de seus companheiros, odes, montinhos e peitadas em Chicó. Vi ali um Grande.
Eu não sei o que será de Chicó. Se vai ser jogador de bola, se seguirá vestindo a camisa do Olaria se vou reencontrá-lo pelos campos de terra do ABCD, não sei. A várzea tem um pouco disso. Vale o que se vive ali no momento, curte-se isso com intensidade, com a fúria apaixonada dos meninos dos 20 anos. Não sei do que será Chicó.
Mas sei que nesse último domingo, ele foi Grande…