ANO DE GLÓRIAS
por Marcos Eduardo Neves
Com juros e correção monetária, o Fluminense devolveu ao Flamengo o que sofreu por causa dele em 1996. Há 27 anos, o Rubro-Negro abriu as pernas para o Bahia só para ver o Tricolor cair. Quatro anos antes, vale dizer, o Vasco não deu ouvidos à sua torcida, que clamava para seu time perder em São Januário para o São Paulo, o que impediria o Rubro-Negro de chegar à decisão do Brasileiro. Fizeram 3 a 0, para indignação cruzmaltina. No fim, Mengão penta, superando o até então favorito Botafogo na final.
Desta vez a história foi outra. O Tricolor lacrou o Flamengo de todas as formas. Ganhou Guanabara e Carioca sobre o rival. Tomou da Gávea a Libertadores e, fosse pouco, mesmo de ressaca após conquistar a América, roubou do rival dois pontos cruciais na partida seguinte à goleada que a equipe de Tite meteu no Palmeiras. Por fim, exterminou o sonho vermelho e preto na penúltima rodada, ao se deixar perder para o Alviverde, agora oficialmente campeão, com direito a jogar parte do jogo com um a menos.
Em suma, cinco strikes. Algo que só vi em 1995. Naquele ano, o Tricolor empatou sem gols na badalada estreia de Romário, melhor jogador do mundo, pelo Flamengo. Em seguida, fez 3 a 1, 4 a 3 e, com um 3 a 2 histórico, com direito a dois gols de Renato Gaúcho, sendo o último de barriga, destruiu o sonho rubro-negro de ser campeão no seu centenário. Renato, então, foi além. Vestiu por alguns minutos a camisa do Grêmio e, semanas após a barrigada, amassou o Flamengo ao colocar a bola na cabeça de Jardel, em nova derrota urubu.
Hoje a equipe viaja para disputar o Mundial. Bela chance de se igualar ao Flamengo, trazendo, após 42 anos, a mais cobiçada taça clubística de volta à Cidade Maravilhosa. Recentemente, tive o privilégio de parabenizar amigos que defendem o Fluzão e conhecer de perto outros atuais campeões da América. De quebra, presenteei com autógrafos a camisa que meu filho vai emoldurar.
Boa sorte, Fluzão! Parabéns pelo ano brilhante e que mostre sua força agora no mundo árabe. Acima das rivalidades, admiro as glórias e os sofrimentos que só mesmo a maior paixão do planeta, o futebol, oferece a seus fãs. Fãs como eu, que sabem diferenciar adversários de inimigos.
A VITÓRIA DA INCOMPETÊNCIA
por Paulo Marcelo Sampaio*
Há quem queime camisas. Alguns juram nunca mais ir a um estádio. Há quem prometa um ano sabático. Outros, pasmem, declaram sentir vergonha de ser botafoguenses. Esses torcedores, graças a Deus, são exceções. Para explicar a derrocada, uns apelarão para teorias conspiratórias. Outros vão procurar motivos sobrenaturais. Nem o mais competente roteirista de um filme estrelado de Bela Lugosi seria capaz de escrever algo tão cruel. A cada ano, é verdade, nós, pessimistas por formação, sempre começamos o ano precavidos e desconfiados. Um breve recuo nos jornais e nas hemerotecas e veremos vitórias improváveis.. Quem imaginaria o fim do jejum em 1989, quando nossos adversários tinham jogadores melhores? Quem apostaria no título da Conmebol de 1993, com atletas medianos? Há uma explicação para esse todos esses triunfos: homens de garra, determinados. Atitudes, dentro e fora de campo, decidem um campeonato. E também podem colocar tudo a perder.
Como explicar, por exemplo, o senhor John Textor? Como pôde cair na esparrela de brigar com a CBF em plena disputa? Ingenuidade ou uma cortina de fumaça para encobrir os erros de uma gestão que só entregou resultados apenas em um turno do Brasileirão? Como entregar o futebol para senhores que nada entendem de futebol? Como trocar quatro vezes de técnico liderando o campeonato? Como dar voz a jogadores na escolha de um treinador? Afinal de contas, não há mais Gérson Canhotinha nem Tostão, que decidiam, à revelia dos técnicos, o que se fazer em campo. Duvido que, com um ferrolho armado por Joel Santana, perderíamos esse campeonato.
Hoje, num mundo cada vez mais digital, cada vez mais cheio de assessores de imprensa, os ídolos, quando existem, estão cada vez mais distantes. Mesmo assim, são cultuados. Ganham até músicas da torcida. “Vou passar uma mensagem em nome do grupo: foi um grupo de homens, guerreiros e toda a responsabilidade do que aconteceu é nossa!”, declarou Tiquinho. O ídolo com pés de barro tentou explicar o inexplicável. Ou não sabe o significado das palavras. Ou está em Marte. Ou esqueceu que, de seus pés de barro, poderia nascer naquele fatídico pênalti contra o Palmeiras o nosso título.
A verdade é que a tão falada vantagem de 13 pontos era irreal. O Botafogo nunca teve time para fazer uma frente daquelas. O Botafogo perdeu para ele mesmo. Por causa da empáfia, por causa da arrogância, por causa do vitimismo, por causa da incompetência dos gestores da SAF. Depois de tantos erros, pedir desculpas agora é muito pouco. Que o Botafogo tem a vocação para o erro, como já disse o poeta Augusto Frederico Schmidt, todos já sabem. Mas esse ano os dirigentes abusaram. Nesse ano das derrotas vergonhosas e empates idem, quem sabe não ganhamos no STJD, senhor John Textor?
*Paulo Marcelo Sampaio, jornalista, é autor de “Os Dez Mais do Botafogo” (Maquinária Editora). Escreveu, com Rafael Casé, “21 depois de 21”, a história do título estadual de 1989
NAS ONDAS DO RÁDIO
por Elso Venâncio
Em todas as pesquisas de opinião pública, o Rádio sempre foi, ao longo da História, apontado como o veículo de maior credibilidade da imprensa. Nos anos 30, surgiu no Brasil a Rádio Nacional, que mostrava o que acontecia no nosso país a todo o nosso povo. Pelo Edifício ‘A Noite’, na Praça Mauá, que durante anos respondeu como o prédio mais alto da América Latina, passaram os principais cantores, músicos, apresentadores e repórteres brasileiros. A partir de 1942, com as ondas curtas e já incorporada ao patrimônio da União, ela se tornou uma das cinco mais potentes emissoras do mundo.
As transmissões pelas ondas do Rádio popularizaram o futebol. Na época, o país tinha três ídolos: Getúlio Vargas, na Política; Leônidas da Silva, no futebol; e Orlando Silva, na música. Getúlio era um ditador populista que depois voltou ao poder eleito pelo voto popular. Era visto como o ‘Pai dos Pobres’. Leônidas, o primeiro jogador de futebol a ser ‘garoto propaganda’, virou nome de chocolate: ‘Diamante Negro’. Orlando Silva era ‘O Cantor das Multidões’.
A televisão surgiu no começo dos anos 50 e, logo que despontou, disseram as más línguas que que o Rádio seria engolido. Não foi! A Internet chegou ao Brasil no final dos anos 80 e falaram a mesma coisa, que seria o fim do Rádio. Novo engano! Hoje, o Rádio se reinventa a cada dia e usa tanto a televisão como a Internet como aliados.
A memória afetiva do torcedor remete aos narradores de futebol. O grande biógrafo brasileiro, Marcos Eduardo Neves, me disse que Zico tem gravado e escuta sempre alguns de seus incontáveis gols narrados pelo saudoso Jorge Curi:
“Falta na entrada da área. Correu Zico, atirooouuu… é gooolll!!! Gooolll……Zico, Zicão, Zicaço, camiiiiiisa número 10!”
José Carlos Araújo é o ‘cara’ da comunicação esportiva. Particularmente, considero o gol marcado por Petkovic, de falta, na final do Carioca de 2011, narrado por ele, como o mais espetacular que já ouvi. Contudo, Garotinho aponta como o seu grande momento o gol de Ronaldo que decidiu a Copa do Mundo da Coreia e do Japão, no pentacampeonato que a seleção conquistou em 2002. E, como esquecer Osmar Santos, ‘O Pai da Matéria’, no histórico gol de Basílio contra a Ponte Preta, no Morumbi, em 1977?
Estou na sala de imprensa do Flamengo e entra um garoto magricela sorrindo, com os dentes desalinhados, que ao se contundir aos 17 anos, no Cruzeiro, vinha se recuperando na Gávea.
“Eu e meu pai sempre ouvimos os jogos do Flamengo pela Rádio Globo.”
Era Ronaldinho, que na Internazionale de Milão ganhou, anos depois, o apelido de ‘Fenômeno’.
Alguns, conhecemos à distância; outros, por suas histórias. Mas de tanto ouvi-los, temos a impressão de que foram ou são ‘amigos próximos’. Como Pedro Luiz, Edson Leite, Ary Barroso, Waldir Amaral, Fiori Gigliotti, Doalcei Camargo, José Silvério, Pedro Ernesto Denardini, Oscar Ulisses, Luiz Penido, Edson Mauro e tantos outros nomes ‘Eternos do Rádio Esportivo Brasileiro’.
O MAIOR DOMINGO
por Victor Kingma
Campeonatos estaduais de 1971: no mesmo dia três decisões empolgantes
Nos anos 70, após a histórica conquista do tricampenato no México com aquela seleção mágica, os campeonatos regionais viviam o auge e empolgavam as suas torcidas que lotavam os estádios.
Até porque, todos os heróis da memorável conquista jogavam nos times brasileiros.
Em 1971, em particular, aconteceu uma coisa inusitada: os campeões de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro seriam conhecidos no mesmo dia, em 27 de junho daquele ano.
Durante a semana, nos programas de rádio e nas publicações esportivas, só se falava nisso.
A revista Placar, coqueluche da época, estampou na primeira página da sua edição lançada no dia 25/06:
“O Maior Domingo do Nosso Futebol.”
E o final de semana de decisões foi mesmo empolgante.
Em Minas, América e Cruzeiro chegaram à última rodada com com chances de serem campeões.
O poderoso Cruzeiro de Raul, Piazza, Dirceu Lopes e Tostão, treinado por Orlando Fantoni, dependia só dele. Bastava uma vitória no clássico contra o Atlético para conquistar o título. Já o invicto e surpreendente America precisava vencer o Uberlândia na véspera e secar o Cruzeiro no domingo.
E os ventos sopraram para o time americano do técnico Henrique Frade e do artilheiro Jair Bala. Não só fez a sua parte ao vencer seu jogo por 3 x 2 mas viu o Atlético de Telê Santana e Dário Peito de Aço derrotar o arquirrival por 1 x 0, gol do ponteiro Tião.
Estava quebrada a hegemonia da dupla Cruzeiro e Atlético e após um jejum de 14 anos o coelho voltava a ser campeão mineiro.
Continuando as emoções daquele domingo, no campeonato paulista, São Paulo x Palmeiras chegaram à decisão.
O tricolor com melhor campanha dependia apenas do empate. Seu meio campo formado por Edson Cegonha, Gerson e Pedro Rocha era o ponto de equilíbrio do time treinado pelo lendário Osvaldo Brandão.
Já a Academia Palmeirense, do técnico Mario Travaglini, entrou em campo com aquele célebre time de Leão, Luiz Pereira, Dudu, Ademir da Guia e Leivinha.
No final, no clássico repleto de estrelas, deu São Paulo, gol de Toninho Guerreiro, o primeiro título do anfitrião no recém reinaugurado Morumbi.
No mesmo dia, no Maracanã, aconteceu a mais polêmica daquelas decisões, entre Botafogo x Fluminense..
O Botafogo, chamado pela torcida de “Selefogo” por ter no time os campeões mundiais Carlos Alberto, Brito, Jairzinho, que não jogou a final, e Paulo César, liderava com folga o campeonato e faltando três rodadas para o encerramento, tinha quatro pontos na frente do Fluminense. O título era questão de dias.
Mas o improvável aconteceu. O time perdeu para o Flamengo e empatou com o América enquanto o Fluminense venceu seus jogos contra América e Flamengo, reduzindo a diferença para apenas um ponto. Naquele ano a vitória ainda valia dois pontos.
Mesmo assim o experiente Botafogo do técnico Paraguaio chegou à decisão como favorito e precisando apenas de um empate para ser o campeão.
O jogo, no qual eu fui um dos 142.339 torcedores presentes, foi muito disputado e bastante truncado, com poucas chances de gol. A poucos minutos do termino da partida, tudo indicava que o Botafogo seria premiado pela brilhante campanha e levantaria a taça.
Entretanto, aos 87 minutos, o lateral tricolor Oliveira levanta a bola na área; Marco Antonio, o outro lateral, e também da seleção de 70, disputa a bola no alto com o goleiro Ubirajara e essa sobra para o ponteiro Lula marcar o gol do título, num lance muito contestado.
Até hoje os botafoguenses não perdoam o árbitro José Marçal Filho, alegando falta no goleiro.
Como naquele tempo a tecnologia do VAR era uma coisa inimaginável, o Fluminense do técnico Zagallo deu a volta olímpica como o campeão daquele ano.
Com tantas emoções no mesmo dia, a manchete na capa da Revista Placar fazia mesmo todo o sentido.
AZUL É A COR DA TERRA
por Claudio Lovato Filho
“Essa prorrogação vai ser foda”, alguém disse assim que o árbitro apitou o fim do tempo normal, decretando a ida do jogo para o tempo extra.
A frustração pelo gol alemão, aos 41 do segundo tempo, logo se transformou em confiança na vitória na prorrogação.
A sala da casa do amigo, no bairro Partenon, estava lotada. Quase todos eram colegas do 3º Ano Científico (assim se chamava naquela época) do Colégio São José. Os instrumentos de batucada, usados até minutos antes do início da partida, à meia-noite daquele 11 de dezembro, tinham ficado no pátio. Os poucos colorados estavam quietos, cientes de que aquele não era o momento para arriscar uma cornetada, por mais amigos que todos fossem.
Um a um no placar. O gol do nosso camisa 7, aos 38 do primeiro tempo, foi uma beleza. O passe de Paulo Cezar Caju, a escapada pela direita do ataque, a invasão da área, o corte para um lado e para o fazer o marcador dançar no compasso do desespero, o chute forte e rasteiro, a bola passando entre a trave esquerda e o goleiro. Gol!
Um gol que só mesmo ele poderia fazer.
Vem o segundo tempo e Mário Sérgio continua desfilando toda a sua categoria em campo. Como jogou! Tarciso, 9 às costas, brigando, levando perigo à defesa adversária, sendo Tarciso, sendo o Flecha Negra de sempre. E os alemães se perguntando (assim imagino): “Quem é esse maluco da camisa 7 ?”
Segue o jogo e o nosso camisa 7 sofre pênalti. O juiz não marca. Ninguém na sala sabe xingar em francês e vai em português mesmo.
Então acontece o empate do Hamburgo, no finalizinho do jogo, gol de Schroeder. Estava confirmada a máxima de que alemão nunca se entrega.
Mas todo mundo sabia que o endereço de destino daquela taça não era a cidade portuária alemã de Hamburgo. Era uma cidade portuária, mas localizada na América do Sul, no estado mais meridional do Brasil. Aquela taça já tinha o seu lugar reservado desde que o mundo é mundo e muito antes da própria invenção do futebol: a sala de troféus do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense (Estádio Olímpico, Largo Patrono Fernando Kroeff nº 1, Bairro Azenha, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil).
Início da prorrogação: de novo o nosso ponta, o nosso camisa 7 – o predestinado genial e genioso nascido em Guaporé e criado em Bento Gonçalves, promovido ao grupo principal do Grêmio em 1982 pelo mestre Ênio Andrade –, de novo ele infernizando os defensores de vermelho e branco. E aos 3 minutos do primeiro tempo da prorrogação o sol brilhou na madrugada: Caio levanta na área, lá da esquerda, Tarciso raspa de cabeça e a bola cai no pé direito do nosso camisa 7, que dá um corte seco no marcador e bate de esquerda.
Gritos:
“Dois a um, porra!”
“É campeão do mundo!”
“Do pescoço pra baixo é canela!”
As paredes da casa do amigo na rua Monteiro Lobato pareciam tremer. (Na minha memória tremiam de verdade.)
E então, quase às 2 e meia da madrugada pelo horário de Brasília, portanto já no dia 12 de dezembro de 1983, o árbrito francês Michel Vautrot apitou o fim do jogo.
A vibração na casa no Partenon assim que o jogo terminou foi algo que beira o indescritível.
A batucada foi retomada na calçada, as camisas tricolores molhadas de suor e lágrimas do choro convulsivo de um grupo de jovens de coração azul, preto e branco, entre os quais estava este que vos escreve.
Das imagens que nunca vão sair da retina, da memória e do coração (além, é claro, dos dois gols de Renato Portaluppi, o nosso camisa 7):
- Ele, Renato, abraçando nosso técnico, Valdir Espinosa, depois de marcar o primeiro gol, e, mais tarde, caindo de joelhos em campo assim que o juiz apitou o fim da prorrogação.
- A raspada de cabela de Tarciso para Renato no lance do segundo gol. Tarciso, o jogador que mais vezes vestiu a camisa do Grêmio, o jovem centroavante vindo do América/RJ em 1973 que participou da conquista do Gauchão de 77 (o mais importante da história), do Campeonato Brasileiro de 81, da Libertadores e do Mundial no épico ano e 1983. José Tarciso de Souza, Tarciso Flecha Negra, o homem que enfrentou a seca em parte dos anos 70 e depois conquistou o Brasil, a América e o mundo, sempre com a mesma humildade, coragem e dignidade.
- Os dribles, os passes e as dominadas de bola de Mário Sérgio num jogo de marcação feroz realizado em gramado seco e duro, efeito do rigoroso inverno de Japão.
- A calma, a categoria e os gestos de liderança de Hugo De León, El Capitán.
- As defesas de Mazarópi, por baixo e por cima, um paredão, grande Maza.
- O comando sereno e firme de Valdir Espinosa, pitando seu cigarrinho na beira do campo – Espinosa que era o nosso lateral direito lá no início da década 1970, quando comecei a frequentar o Olímpico, o nosso saudoso Casarão.
Todos foram heróis: Mazaropi, Paulo Roberto, Baidek, De León, Paulo César Magalhães, China, Osvaldo, Paulo Cezar Caju, Renato, Tarciso, Mário Sérgio, Beto, Leandro, Casemiro, Tonho, Bonamigo, César e Caio. E também, é claro, Valdir Espinosa, Fábio Koff, Alberto Galia, Túlio Macedo, Rudy Armin Petry, Flávio Obino, Irany Santanna, Antônio Carlos Verardi, Ithon Fritzen, Dirceu Colla, Adalberto Preis, Mário Leitão, Mauro Rosito, Ziuton Bohmgahren. Todos eternos heróis tricolores.
Aquela conquista obtida há 40 anos atrás, em Tóquio, está na prateleira mais alta de um magnífico patrimônio construído ao longo de 120 anos e do qual todos os gremistas – os de ontem, os de hoje e os de amanhã – podem se orgulhar de ser donos