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SELEÇÕES AFRICANAS EMPOLGAM

:::::::: por Paulo Cezar Caju :::::::::


Sigo acompanhando a Copa da África e tenho gostado muito das equipes. Enquanto assistia um canal internacional que transmitia um jogo da competição, fiquei muito feliz com a aparição do tenista africano Yannich Noah, meu amigo de longa data e um apaixonado por futebol. Para quem não lembra, ele foi campeão de Roland Garros em 1983 e eu tive o privilégio de estar lá em Paris para acompanhar. Assim como eu, ele também tem acompanhado a Copa da África desde o início e trocamos altos papos. A competição já está no mata-mata e é muito bacana ver a evolução dessas seleções, que devem dar trabalho na Copa do Mundo.

Inclusive, se eu estivesse no meio do futebol, com certeza traria jovens africanos para os clubes do Brasil. Eles têm um estilo de jogo que lembra o nosso e ninguém aguenta mais as “apostas” em jogadores acima dos 35 anos que não têm mais espaço na Europa, né? Sobre a Copinha, espero muito que a final entre Santos x Palmeiras me surpreenda. Vi as semifinais e não me encantei por nenhum dos dois clubes.

Aliás, o que mais me chamou a atenção foi a desorganização, com direito a invasão de torcedor e faca no gramado. Aonde isso vai parar? As punições precisam ser severas, é o mínimo! Mas isso é consequência dessa quantidade infinita de times que participam da competição, com um jogo atrás do outro e não há logística que aguente.

Vi uma mobilização na internet para que o Palmeiras leve o menino Endrick para o Mundial. Embora o técnico Abel Ferreira já tenha descartado com o argumento de que o garoto de 15 anos precisa amadurecer, acho que ele tem qualidade e poderia somar! Faz parte do processo de amadurecimento jogar ao lado de jogadores consagrados e esse torneio com certeza traria muita experiência pra ele! Encerro a coluna chateado com o descaso com o Campeonato Carioca? O torneio está para começar e é uma pena ver que ninguém mais dá valor à competição que já foi considerada a mais charmosa do mundo!

O meu Botafogo estreia amanhã e eu nem sabia, o Maracanã está fechado para obras e o regulamento está cada vez mais confuso! Por que não acabar de vez com essa competição? Seria mais digno! E ainda não teria que ouvir que o time está pressionando o adversário com marcação alta e jogadores cascudos mordendo a segunda bola! Na minha época só existia uma bola em campo!

Adilson Heleno

ADILSON HELENO

entrevista e texto: Eduardo Lamas

A primeira vez que vi Adilson Heleno na minha vida foi no dia 29 de agosto de 1982. Eu e boa parte dos mais de 122 mil torcedores que resolveram chegar mais cedo ao Maracanã para assistir a mais um Fla-Flu, fomos privilegiados na preliminar do clássico com um gol que provavelmente nenhum profissional conseguiu fazer em mais de 70 anos de existência do mítico estádio do Rio de Janeiro. Adilson, ainda sem o sobrenome, vestia a camisa 10 rubro-negra e arriscou um chute do meio do campo ao perceber adiantado o goleiro, que ele acha que era Ricardo Cruz, e marcou um gol antológico. Nunca mais me esqueci daquele lance, mesmo com o show do meu time no clássico principal, com o placar de 3 a 0, gols de Vitor, Andrade e Marinho, construído num primoroso primeiro tempo que fez um torcedor tricolor invadir o campo e pedir para os craques rubro-negros pararem com o baile.


Mas o papo aqui é com o canhota que nasceu na Baixada Fluminense e surgiu como grande promessa na Gávea, num momento em que Gilmar Popoca, outro canhota habilidoso e ótimo cobrador de faltas de uma geração anterior de craques feitos em casa, já despontava no time principal. Para complicar mais, logo depois, Zico retornaria da Itália. Adilson não pôde ficar no seu time do coração, mas foi brilhar no Fortaleza, tornando-se campeão cearense de 85; Avaí, onde se tornou um dos grandes ídolos da história do clube catarinense; Criciúma, quando superou o ídolo maior do Flamengo, ao vencer a Bola de Prata do Brasileiro de 88; Grêmio, onde se sagrou campeão da primeira Copa do Brasil, em 89; entre muitos outros.

Adilson era um entrevistado que buscava desde o início da nossa jornada aqui em Floripa, em outubro de 2019. Com a pandemia, a partir de março de 2020, eu e o cinegrafista Fernando Gustav só retornamos em outubro de 2021 e, finalmente, pudemos nos encontrar com o ex-camisa 10 num dia de reunião de amigos na escolinha do Barcelona que fica bem próximo do estádio Orlando Scarpelli, do Figueirense, onde ele cuida do bar local e joga suas peladas. Lá, após o papo que você vai curtir, entre tantos peladeiros muito bons de papo, estavam os ex-atacantes Aldrovani, um cigano do futebol que atuou por diversos clubes do Brasil, além de ter jogado na França e no Japão, e Jorge Luís, ex-Bangu. E a resenha, que começou após a entrevista, por volta das 17h, não queria acabar.
 

 

JOGAR NO FLAMENGO: SONHO QUE O FENÔMENO NÃO REALIZOU

por Elso Venâncio


Ronaldo Fenômeno é um dos personagens mais vitoriosos do mundo do futebol. Paulo Roberto Falcão costumava dizer que jogador morre duas vezes. A maioria perde o rumo quando se afasta dos campos. Ronaldo, não. Renasce sempre e melhor, como atleta ou empreendedor, lembrando a história da Fênix, lendário pássaro da mitologia grega que morria e pouco depois ressurgia, renascendo das próprias cinzas mais forte do que nunca.

Muitas articulações nos bastidores não chegam à imprensa. O predestinado Ronaldo foi uma espécie de “estagiário” na Copa de 1994. Seus empresários argumentaram com Parreira que a convocação do garoto agradaria ao patrocinador, à CBF, e que ele ganharia experiência para os próximos Mundiais. Afinal, despontou aos 16 anos de idade como um autêntico furacão, um tufão que varria todas as defesas que encontrava pelo caminho, brilhando com a camisa do Cruzeiro.

Parreira levaria Evair, que estava em grande forma no Palmeiras, mas o atacante de 29 anos não teria chance de jogar nos Estados Unidos, menos ainda nas próximas Copas. Com isso, o técnico mudou de ideia. Convocou Ronaldo, então com 17 anos, para ser talvez o único “trainee” da história de um Mundial.

Preparado desde cedo para ser um grande jogador, tinha pinta de craque. Acabou se tornando um fora de série, um supercraque. Estrela mundial, brilhou pelo PSV, arrasou no Barcelona, foi muito bem na Inter de Milão, ídolo de uma constelação no Real Madri e craque do Milan, sendo eleito por três vezes (1996, 1997 e 2002) o melhor jogador do mundo.

Passou a ser o jogador brasileiro mais conhecido e idolatrado na Europa. Bem orientado, inteligente, apoiado por multinacionais e com futebol digno de Fenômeno – apelido que recebeu dos italianos quando atuava pela Inter –, superou adversidades e atingiu todas as metas traçadas até se tornar sócio de clubes poderosos em todo o planeta.

Ronaldo parece ter o mundo a seus pés, mas um sonho de criança passou ao seu lado por três vezes e ele nunca conseguiu realizá-lo: jogar no clube do seu coração.

Na primeira tentativa, saiu da humilde Bento Ribeiro para ser testado dentre quase mil meninos que tentavam a sorte na peneira do Flamengo. Aprovado, não pôde voltar por não ter dinheiro para pagar as passagens.

O São Cristóvão lhe abriu as portas após um convênio com o Social Ramos, clube de salão onde jogava. Para o Cruzeiro e para a fama foi um pulo, mas o Flamengo – e eu pude comprovar isso – não saía da sua cabeça.

Eis que surge na sala de imprensa um garoto magrelo, dentes para fora, munido apenas de um calção e sem camisa. Tinha saído da sala de musculação que ficava entre o vestiário e o corredor onde os jornalistas resenhavam. O garoto já era jogador do Cruzeiro, contratado havia poucos meses, e se recuperava de uma contusão na Gávea. Com um sorriso juvenil, me fez um pedido:

“Elso, eu sou Flamengo. Me ajuda… quero jogar aqui.”

Revelou que ouvia os jogos do time pela Rádio Globo, torcendo ao lado do pai, Nélio Nazário, e que era fã do ‘Garotinho’ José Carlos Araújo.

Ronaldo ainda teve uma última chance de vestir o manto rubro-negro. O sonho do atacante ficou bem perto de ser realizado 15 anos depois de despontar no cenário futebolístico. Em setembro de 2008, já rico, famoso, realizado, protagonista do pentacampeonato conquistado na Copa do Mundo do Japão e da Coreia, o jogador passou quatro meses treinando na Gávea, recuperando-se de uma grave contusão no joelho esquerdo. Estava livre no mercado, pronto para quem sabe finalmente jogar no seu clube e fazer, enfim, um gol no Maracanã.

É verdade: Ronaldo, como profissional, por ter atuado muito tempo no exterior, não tinha marcado ainda no maior e principal estádio do mundo. Mas, curiosamente, não recebeu nenhuma proposta da diretoria rubro-negra. Treinava normalmente, forte, mas não participava dos coletivos. O tempo se passando e nada de proposta, nada de projeto para que permanecesse, ficasse de vez e jogasse pelo Mais Querido.

Seu lado profissional entrou em ação e o craque decidiu aceitar uma proposta tentadora do Corinthians. No clube paulista, encerraria ainda em bom nível a sua brilhante carreira.

Ele não entende até hoje como foi desprezado pelo Flamengo, deixando de realizar o seu sonho de criança.

Coisas do futebol. Vá entender cabeça de dirigentes…

COPA SÃO PAULO PREMIA SEUS MELHORES FINALISTAS

por André Luiz Pereira Nunes


Santos busca o quarto título da Copinha

Foi feita justiça. A presente edição da Copa São Paulo de Juniores será decidida pelos melhores times da competição: Palmeiras e Santos. A final premia os esforços de duas equipes que não mediram esforços para alcançar o título. Também retrata o que todos já sabem. Existe, de fato, uma disparidade abissal entre a qualidade do futebol paulista e a do resto do país. A base é o verdadeiro pilar. Sem esse investimento, não existe trabalho de médio nem de longo prazo. O futebol já deixou de ser uma brincadeira há muito tempo. É uma indústria centrada na venda e compra de jogadores.

Em se tratando de Rio de Janeiro apenas o Flamengo poderia ter tido vida mais longa no certame. Mas a sua diretoria resolveu, de maneira incompreensível e incompetente, dispensar os melhores atletas no meio da competição. Resultado: o rubro-negro acabou eliminado, em seguida, pelo “poderoso” Oeste, de Itápolis.

O Vasco até ensaiou uma boa performance. Contudo, não teve condições de superar o São Paulo, caindo nas oitavas. Os outros, com exceção do Resende, não merecem sequer uma citação de nota de rodapé.


Endrick, do Palmeiras, é a principal revelação do torneio

O torneio contou com alguns bons jogos, nenhuma maravilha, é claro, mas já se é possível sonhar com uma nova safra de jogadores talentosos como Endrick, do Palmeiras. Aliás, o Verdão investiu pesado no torneio, ao contrário do Flamengo, pois visa uma conquista inédita. Já o Santos possui um trabalho sedimentado e extremamente competente no que tange às categorias de base. Oito anos depois do bicampeonato, em 2014, o Peixe volta a uma final de Copa São Paulo, a sexta de sua história. Será a chance do quarto título (84/2013-2014). Ainda foi vice em 1982 e 2010.

Como sempre, a imprensa já projeta em Endrick, destaque absoluto da competição, um futuro promissor, inclusive vestindo a camisa da Seleção Brasileira. Tal disparate não deveria ser sequer ventilado, haja vista que se trata de um atleta ainda muito jovem. Também se esperava muito, em 1988, do meia-atacante Mil, do Nacional (SP), vencedor e craque daquela edição. Infelizmente foi mais uma jóia preciosa que se perdeu no sumidouro de talentos que abunda nesse Brasil do desperdício.

GABRIELLE, QUE NOSSA PRIMEIRA VEZ SEJA INESQUECÍVEL

por Marcos Vinicius Cabral


Minha relação com o futebol sempre envolveu a necessidade de ter um filho para dividir com ele as emoções de ir a um estádio cheio para ver o Flamengo jogar, sentir o batimento cardíaco acelerar devido à ansiedade de não se atrasar para o início dos 90 minutos, suar frio tentando o plano B para fugir dos engarrafamentos e não bastasse tamanho sofrimento, tentar ainda na adrenalina desse roteiro de filme de aventura à lá Steven Spielberg, encontrar o flanelinha para estacionar o carro.

Fã confesso de Roberto Dinamite, não vivi isso com meu pai, vascaíno, que morreu na tarde de terça-feira (18), em São Gonçalo, mas pude a bordo do Chevette SL ano 78, primeiro táxi que ele trabalhou em Niterói, ir duas únicas vezes a um estádio de futebol: na primeira, ao Maracanã, aos 13 anos, quando Brasil e Paraguai se enfrentaram pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 1986 e empataram em 1 a 1, gols de Sócrates, que só teve o trabalho de escorar um desvio de Casagrande em um córner cobrado por Éder, e Romerito, ídolo do Fluminense, que marcou um golaço em um sem pulo indefensável para Carlos, arqueiro brasileiro.

A outra, em uma tarde de domingo ensolarado no Estádio Caio Martins, em Niterói, novamente um outro empate de 1 a 1, entre Flamengo e Americano, partida válida pela 5ª rodada da Taça Guanabara de 86.

Mas se minha adolescência, na saudosa década dos anos de 1980, era obrigado a conviver com duas irmãs rivais que não serviam de companhia para minhas idas ao velho Maracanã – Flávia continua tricolor convencida e Suelen permanece vascaína resignada – faltou alguém para compartilhar essas emoções que seriam páginas da vida em capítulos especiais escritos pelas mãos do destino.

O maior erro do destino, se podemos assim dizer, foi ter me dado amigos que torciam para os rivais Botafogo, Fluminense e Vasco, enquanto os meus amigos flamenguistas, não queriam um guri metido a besta com eles.

O tempo passou e convivi com essa vontade de ir aos jogos do Flamengo acesa dentro de mim. Trabalhei, me casei, me formei e busquei, ao lado da minha adorável Raquel, minha mulher há 20 anos, tentar ‘engravidar’ de um filho para que eu pudesse ter a companhia dele nas minhas idas ao Maracanã.

Imaginem, nós dois subindo a rampa, mãos dadas, cantando o hino do clube, vestidos com o manto sagrado e ver as bandeiras tremulando e batendo em nosso rosto como brisas suaves que nos refrescariam pelo sentimento de vitória?

Era isso na minha imaginação!

Depois da difícil escolha tomada em tentar ser pai como quem escolhe em que lado bater a penalidade máxima em uma decisão de campeonato, o próximo passo era mostrar o filhão, meu parceiro, meu companheiro e meu amigo para o mundo, como um troféu nessa complicada partida que foi, sem dúvida nenhuma, a mais árdua de todas já disputadas.

Mas toda vitória requer esforço e muito suor. A cada volta no ponteiro do relógio ou a passagem de grão em grão da areia na ampulheta do tempo, os dias iam passando, passando, passando, e pasmem, o meu filho, que se chamaria Gabriel, não vinha.


Entretanto, o lado torcedor rugia feito fera ferida e em 1999, veio o título no gol de Rodrigo Mendes em cobrança de falta de longa distância que desviou na barreira e venceu Carlos Germano. Em seguida, no ano de 2000, Reinaldo e Tuta fizeram a alegria da torcida rubro-negra e nos deram o bicampeonato. Já no gol famoso de Petkovic, aos 43 minutos da etapa final, em 2001, o mais emocionante nesse tricampeonato em cima do Vasco, comemorei ainda esperando a chegada de Gabriel.

O tempo foi passando…

Cinco anos depois, na Copa do Brasil de 2006, sob o comando de Ney Franco, o lateral-esquerdo Juan decretava a vitória do Flamengo mais uma vez contra o Vasco e Raquel, feliz da vida, grávida de dois meses. Naquela noite, dormi sonhando com ele.

Dito e feito.

O sentimento era de euforia vendo a barriga dela crescer, crescendo e crescida, processo que acabou fazendo com que a ficha estivesse próxima, muito mais próxima de cair do que eu imaginava.

A emoção que eu sentia, lógico, na sua devida proporção, foi igual aos 508 gols que Zico, nosso inesquecível camisa 10, marcou diante da massa rubro-negra espalhada pelo Brasil, parecida com as 876 vezes em que Júnior, nosso Maestro, entrou em campo, equivalente ao amor e a dedicação que Leandro, flamenguista no ato e de fato, fez pelo Flamengo em 12 anos como profissional.

Eu era emoção, alegria, felicidade, tantos sentimentos dentro de um só coração, este, nas cores vermelha e preta.

“Ah, moleque, se prepara que iremos muito ao Maracanã e nos domingos pela manhã você vai para o campo comigo ver papai jogar bola. E pintar os quadros e desenhar, isso eu faço questão de te ensinar e vai se tornar um Charles Schulz, e inventar histórias maravilhosas como o americano fazia com o Snoopy”, acreditava.

Mas o bálsamo com a gravidez se tornou um furação quando descobri na ultrassonografia que era menina, sim, menina, o filho que eu tanto desejava.

Digeri, me confortei, aceitei as brincadeiras sem noção de muitos amigos mais sem noção ainda e comecei a conviver com a realidade de que seria pai de uma menina.

Vejam vocês, esperei 33 anos para ser pai e Deus, na sua onipotência, onisciência e onipresença, me dá uma filha.

Ah, meu Deus, o senhor é surpreendente!

Portanto, neste domingo (23), tudo o que eu havia planejado, idealizado, pensado em fazer, foi desfeito e refeito por Deus, e a Gabrielle, minha filha, que completa 15 anos de vida, é sem dúvidas, o meu bem mais precioso.


Hoje, essa criaturinha que eu amo de paixão, merece ouvir de mim, seu pai, o quanto ela é importante na minha vida e principalmente o quanto és importante para Deus.

Foi Ele quem a criou, acalmou o meu coração e me fez enxergar na minha insensatez e egoísmo barato, que o erro em querer ser pai de um menino, depois de 15 anos passados, é a certeza de que a minha filha é a melhor filha do mundo.

Meu anjo, que sua vida seja repleta de realizações e desejos realizados. Que você continue sendo essa menina doce, pura, amiga, estudiosa, inteligente, brincalhona, pata no Uno – jogo de cartas com regras especiais criado em 1971 nos EUA – e que possa assistir a um jogo do Flamengo comigo.

E sobre ir ao Maracanã, quem sabe, a gente não possa transformar essa parceria de pai e filha em uma tarde inesquecível, em que dois torcedores apaixonados por um clube vão juntos pela primeira vez, dividir a emoção de pisarem em um estádio de futebol.