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SUCESSO NA REGIÃO, SUPERCOPA NOROESTE RETORNA COM EDIÇÃO 2022

por André Luiz Pereira Nunes


Em 2017, as regiões norte e noroeste do estado do Rio de Janeiro sofreram drasticamente com a diminuição do número de integrantes que disputavam os certames profissionais organizados pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ). Na ocasião, apenas o Paduano e o Itaperuna ainda participavam das competições oficiais.

Indignado, devido ao pouco caso por parte da Federação com os clubes do interior, o desportista Márcio Monzato, ex-presidente do São José de Itaperuna, teve a brilhante ideia de congregar as agremiações do interior numa única liga, de caráter amador, com o intuito de não deixá-las inativas.

Consequentemente, disputaram a edição inaugural de 2017: Associação Atlética Guaritá (Itaperuna), Boa Sorte Atlético Clube (Cantagalo), Cardoso Moreira Futebol Clube (Cardoso Moreira), Estrela do Norte Esporte Clube (São Fidélis), Esporte Clube Italva (Italva), Floresta Atlético Clube (Cambuci), Liga Itaocarense de Desportos (Itaocara), Monte Carmelo Atlético Clube (Carmo), Miracema Futebol Clube (Miracema), Nova Aurora Futebol Clube (Italva), Real VTS (Bom Jesus do Itabapoana), Retiro Futebol Clube (Itaperuna), São Fidélis Futebol Clube (São Fidélis), Seleção de Laje do Muriaé (Laje do Muriaé) e União Calçadense Futebol Clube (São José do Calçado/ES).


Paraíso, de Cambuci, foi o vencedor da edição 2019.

Sagrou-se vencedor o Monte Carmelo, enquanto Floresta e a Liga Itaocarense de Desportos ficaram, respectivamente, na segunda e terceira colocações.

Em 2018, a lista de disputantes contou com as presenças de Aperibeense Futebol Clube (Aperibé), Associação Atlético Noroeste (Miracema), Bibarrense Atlético Clube (Duas Barras), Boa Sorte Atlético Clube (Cantagalo), Cardoso Moreira Futebol Clube (Cardoso Moreira), Cordeiro Futebol Clube (Cordeiro), Esporte Clube Italva (Italva), Floresta Atlético Clube (Cambuci), Laje Esporte Clube (Laje do Muriaé), Liga Itaocarense de Desportos (Itaocara), Macuco Esporte Clube (Macuco), Monte Carmelo Atlético Clube (Carmo), Retiro Futebol Clube (Itaperuna), Paraíso Esporte Clube (Cambuci), União Calçadense Futebol Clube (São José do Calçado/ES) e União São Vicente Futebol Clube (São Fidélis).

O Macuco foi o campeão, o Atlético Noroeste o vice, enquanto a Liga Itaocarense de Desportos repetiu a terceira colocação e o União São Vicente ficou na quarta posição.

Em 2019, ocorreu a terceira edição que contou com Altense Clube (São Sebastião do Alto), Associação Atlético Noroeste (Miracema), Bibarrense Atlético Clube (Duas Barras), Boa Sorte Atlético Clube (Cantagalo), Cardoso Moreira Futebol Clube (Cardoso Moreira), Carmense Atlético Clube (Carmo), Esporte Clube Italva, (Italva), Floresta Atlético Clube (Cambuci), Liga Itaocarense de Desportos (Itaocara), Macuco Esporte Clube (Macuco), Monte Carmelo Atlético Clube (Carmo), Olympico Futebol Clube (Bom Jesus do Itabapoana), Paraíso Esporte Clube (Cambuci), Pito Aceso Futebol Clube (Aperibé), União Calçadense Futebol Clube (São José do Calçado/ES) e União São Vicente Futebol Clube (São Fidélis).


Macuco foi o campeão da Supercopa Noroeste de 2018

O Paraíso, do distrito de São João do Paraíso, em Cambuci, foi o campeão da terceira edição, enquanto o Pito Aceso, de Aperibé, foi o vice.

Finalmente, após um longo hiato causado pela pandemia, haverá a partir deste mês de março a quarta edição. Os participantes serão União Futebol Clube (São Jose do Calçado/ES), Cardoso Moreira (Cardoso Moreira), Palmeiras Sport Club (Cambuci), Macuco Esporte Clube (Macuco), Esporte Clube Paraíso (Miracema), Associação Atlético Noroeste (Miracema), Pito Aceso Futebol Clube (Aperibé), AMCMP – Associação (São Jose de Ubá), Nacional Atlético Clube (Palma/MG), União São Vicente Futebol Clube (São Fidélis), Brasileiro Futebol Clube (Bom Jesus do Itabapoana), Secretaria de Esportes de Cantagalo (Cantagalo), Porciúncula Esporte Clube (Porciúncula), Visconde Futebol Clube (Trajano de Moraes), Altense Clube (São Sebastião do Alto) e Cordeiro Futebol Clube (Cordeiro).

As chaves ficaram assim definidas: GRUPO “A”: Macuco, Cordeiro, Visconde e Altense. GRUPO “B”: Palmeiras, Paraíso, Cantagalo e AMCMP – Associação. GRUPO “C”: Cardoso Moreira, Atlético Noroeste, Porciúncula e União São Vicente. GRUPO “D”: União Calçadense (ES), Pito Aceso, Brasileiro e Nacional de Palma/MG.


Monte Carmelo, de Carmo, venceu a edição inaugural da Supercopa Noroeste

No tocante ao regulamento, as 16 dezesseis agremiações estão divididas em 4 grupos com 4 clubes e farão jogos de ida e volta em suas respectivas chaves, classificando-se para a fase seguinte as 2 melhores colocadas. Findada a primeira fase, as 8 habilitadas disputarão as quartas de final, em caráter eliminatório, com partidas de ida e volta. Os vencedores, no placar agregado, avançarão à próxima fase. Daí, as 4 classificadas disputarão as semifinais, em jogos de ida e volta, em que os vencedores, no placar agregado, chegarão à decisão, que também contará com partidas de ida e volta.

Contando sempre com a expressiva presença da torcida e o apoio maciço da imprensa e comércios locais, a Supercopa Noroeste se consolidou como uma relevante atração no calendário esportivo do estado do Rio de Janeiro, passando a dar protagonismo ao futebol do interior que se encontra infelizmente totalmente vilipendiado por parte da Federação.

E SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊS?

por Eliezer Cunha


Sou de uma geração em que se dizia; falta na entrada da área é pênalti. E Pênalti era sinônimo de gol certo. Bola em um dos cantos e o goleiro magicamente acertando o lado ou não, nem chances tinha. Tínhamos jogadores que não faziam mais que o óbvio, treinar, treinar e treinar. Converter em gols os fundamentos necessários para que a bola se acolhesse no fundo das redes. Goleiros, figuravam-se e os narradores já reservavam sua voz para a validação final, Gol. Os marcadores dos placares eletrônicos ou não, já se antecipavam ao novo placar da partida. Zico, Roberto, Dicá, Sócrates e companhia cumpriam o básico papel de um batedor: bola nas redes. Os tempos passaram e os fundamentos infelizmente também.

Hoje não existe mais distinção entre os times grandes e os pequenos no momento de uma decisão por pênalti. Ainda me arrisco a dizer que os times de menor expressão possuem um desempenho melhor que os demais, lógico,  pois é neste momento que tudo se igualam perante o arco e os fundamentos se sobressaem. Neste momento decisivo treinamentos e dedicação fazem a diferença. Temos aí então a chances necessárias de vitória de uma equipe de menor poderio.

Com certeza os times menores estão se aperfeiçoando cada vez mais neste quesito para se superarem frente aos times grandes. Isso se chama estratégica. Algumas cobranças são verdadeiras aberrações contra os fundamentos básicos para uma boa cobrança.

Com cada vez mais a ineficiência dos ataques perante as defesas adversárias, as decisões das partidas, de uma vaga ou até de um campeonato por pênaltis estão pesando nos resultados.

A bola continua rolando…, mas é, a bola parada que ainda pode estar decidindo.

QUEM SE LEMBRARIA?

por Péris Ribeiro 


Pavão, Chamorro, Jadir, Tomires, Dequinha e Jordan ( em pé); Joel, Paulinho Almeida, Indio, Dida e Zagalo (agachados)

Quando alguém com os sentidos mais atentos, e o faro mais aguçado, se dispuser a contar em detalhes sobre a primeira grande epopeia da história do Maracanã, não terá maiores dificuldades em se deparar com o heroico Tricampeonato do Flamengo. Uma façanha e tanto, obtida ainda na primeira metade dos anos 1950. 

Logo se fará íntimo também das peripécias cometidas por um certo Rubens, o genial Doutor Rúbis, meio-campista que era a estrela da companhia e o maior ídolo da frenética massa rubro-negra. Ainda mais naqueles tempos, em que o mais famoso estádio do mundo, no seu gigantismo de meter medo, ainda cheirava a tinta fresca, cimento e concreto armado, e começava timidamente a ser chamado de Maraca pelo entusiasmado torcedor das arquibancadas. 

Mas que não se impressione, lá, o nosso pertinaz pesquisador se, quase em seguida, se deparar com o simples nome de Dida. Um Dida cravado ali, no entanto, como o grande personagem da consagração do heroico Tri. Um título tão sonhado quanto inédito, e que viria na memorável noite de 04 de abril de 1956 – com direito, inclusive, à invasão do cemitério de São João Baptista. Uma invasão ocorrida já em plena madrugada, numa comovida homenagem póstuma ao dr. Gilberto Cardoso, o apaixonado presidente falecido na reta final da campanha, no mês de novembro de 1955.

Dida foi, sim, “o grande mocinho da “negra” com o América”, como estamparia no título de sua principal matéria, em letras garrafais, a revista “Manchete Esportiva”. Afinal, depois de vencer o primeiro jogo por 1 a 0, e de ser goleado de maneira acachapante por 5 a 1 no segundo, no domingo seguinte – logo em um domingo, 1° de abril -, eis que o Flamengo praticamente como que ressurgiu das cinzas. E ressurgiu naquela noite encantada de quarta-feira, com o Maracanã superlotado e com as ilustres presenças do presidente da República, Juscelino Kubitschek e do bispo Dom Hélder Câmara nas tribunas especiais.

Falaram – e muito! – durante dias e dias, logo em seguida à grande decisão, da proteção divina do dr. Gilberto lá dos céus. Disseram pela cidade que o profético padre Góes rezara à exaustão, até não poder mais, lá na igreja de São Judas Tadeu, no Cosme Velho. E foram bem mais além, garantindo que prometeram oferendas sem fim a Iemanjá, e que os tambores dos terreiros de umbanda rufaram sem parar até o sol raiar.

Mas a verdade, a grande e exclusiva verdade é que, se o ágil e habilidoso garoto alagoano não estivesse realmente predestinado, nada daquilo teria acontecido. Melhor dizendo: aquela noite de glória jamais teria entrado para a história. E é aí que os números são realmente de espantar. Flamengo 4 x América 1. Quatro gols de Dida! Uma quarta-feira, à noite. E mês… quatro. Abril!    

Que Dida ficou imortalizado como o mocinho daquela noite mágica, ninguém jamais irá contestar. Seria, no mínimo, uma blasfêmia irreparável. Imperdoável! Ainda mais, se lembrarmos de um certo – e imponderável – detalhe. Até a véspera do jogo, ele sequer estava escalado. Aliás, o irrequieto atacante andava fora do time desde a volta de Evaristo, finalmente recuperado de uma fratura no pé esquerdo. 

Portanto, Dida acabara entrando naquela finalíssima graças a uma daquelas decisões inesperadas de Don Fleitas Solich, o festejado técnico do Flamengo, sempre exaltado por tirar coelhos da cartola nos momentos mais imprevisíveis. Só que, em meio à indescritível alegria pelo primeiro Tri da Era do Maracanã, caberia muito bem uma pergunta. Quem se lembraria, ali, de Rubens, o quase intocável Doutor Rúbis, o mais festejado herói do Bicampeonato, conquistado nas temporadas de   1953 e 54?

Ou, de algo bem mais recente ainda: quem se lembraria, agora, de Paulinho? O Paulinho  Almeida que só não jogara a “negra” decisiva com o América. Que estivera em campo em 29 daqueles desgastantes 30 jogos, no mais longo Campeonato Carioca da história – começara em finais de junho de 1955,  só terminando em 04 de abril de 1956. O Paulinho que fora o artilheiro absoluto da competição, com 23 gols. E mais: que acabara escolhido como “O Craque do Ano” pela tradicional e conceituada revista “Esporte Ilustrado”- a mesma que havia elegido Rubens o “N° 1”, nos anos de 1953 e 54. 

Quem se lembraria, afinal, em meio ao delírio coletivo pela extraordinária conquista, da dívida de gratidão da torcida rubro negra – dívida, que  ela  jamais poderia pagar –  para  com heróis do porte de um  Rubens, dos artilheiros Índio e Benitez, do injustiçado Paulinho Almeida?  Quem se lembraria?

DIRCEU, O QUE PARTIU CEDO

por Luis Filipe Chateaubriand


Dirceu José Guimarães era um ponta esquerda, que também exercia a função de meia, dono de um fôlego invejável.

Era este preparo físico, aliado à boa técnica, que o fazia se destacar nos clubes que passou e, na Seleção Brasileira, o fez disputar nada menos do que três Copas do Mundo (1974, 1978, 1982).

Começou a jogar no Coritiba, depois no Botafogo, depois no Fluminense, depois no Vasco da Gama (onde mais se identificou, no Brasil).

Então, começou sua carreira internacional no América do México, depois no Atlético de Madrid e, em seguida, em uma série de clubes italianos, com destaque para o Napoli de Diego Armando Maradona.

Chegou a retornar ao Vasco da Gama, mas, ato contínuo, retomou sua carreira internacional.

Acumulou glórias – como a de ser o terceiro melhor jogador da Copa do Mundo de 1978 – e dinheiro e, aos 43 anos de idade, ainda jogava profissionalmente.

De forma triste e lamentável, nesta idade sofreu um acidente de automóvel na Barra da Tijuca, que lhe custou a vida.

Será sempre lembrado pela bola que jogou!

MARIO VIANNA FALOU? TÁ FALADO!

por Elso Venâncio


Mario Vianna, “com 2 enes”, como pedia para ser anunciado, era um showman na Cabine 10, a “Cabine Pelé”, da Rádio Globo no Maracanã. Figura querida e popular, seus gritos no microfone ecoavam pelo estádio na época em que o torcedor não desgrudava o rádio do ouvido. Acompanhava os jogos atentamente e com um enorme binóculo:

– Errrrrrrrooouuuu!!!

– Gooooollll Leeeegal!!!

– Goool Iiiiilegal! Iiiiilegal!!!

– Lamano, Lamano, Lamano!!!

– Pênalti mal marcado não entra!!! Não ennnntraaa!!!

– Saiu da figura A para a figura B, Arnaldooo!!! (para o ex-árbitro Arnaldo Cezar Coelho)

– Eu vou descer, Armandinho! Armandinhoooo!!! (para o ex-juiz Armando Marques)

O rádio, até os anos 90, era o veículo pelo qual o torcedor ouvia futebol. Jorge Curi, Waldir Amaral, Doalcei Camargo e o ‘Garotinho’ José Carlos Araújo, que continua no auge, agora pela Rádio Tupi, eram os grandes nomes das transmissões esportivas no Rio de Janeiro.

Fui contratado pela Rádio Globo em 1985, pouco depois do José Carlos Araújo e do ‘Apolinho’ Washington Rodrigues. Viemos da Rádio Nacional, com Jorge Cury indo de imediato para a Rádio Tupi; e Waldir Amaral, para a Rádio Jornal do Brasil.

Mario Vianna foi mantido como comentarista de arbitragem. Chegava cedo aos estádios. Kardecista convicto, às vezes se concentrava e fazia previsões dos jogos. No México, em 1970, certa vez acordou Luiz Mendes pedindo para ele ligar para o Brasil, porque um irmão tinha falecido. Espantado, Mendes ligou e a notícia foi confirmada. Tinha, na época, mais de 80 anos, mas com um porte físico que chamava a atenção. Sempre foi bom de briga, desde os tempos em que integrava a Polícia Especial do ‘Estado Novo’. Aliás, ele e o ex-preparador físico – e técnico – Paulo Amaral policiavam a cidade, pilotando potentes Harley Davidson. Eram os temidos “boinas vermelhas” do Presidente Getúlio Vargas.

Nas minhas caminhadas pela Urca, eu o encontrava na Praia, em frente ao antigo Cassino. Chegava cedo, colocava sua barraca e se exercitava na areia. Era o ‘fiscal’ do balneário. Se alguém acendia um cigarro, imediatamente era repreendido:

– Aqui é lugar de saúde. Apague isso aí.

E quem se atrevia a contrariá-lo? Se chegava um criança, Vianna se transformava. Sorria, feliz. Queria brincar e virava criança junto. Falava que foi o primeiro a denunciar esquemas de corrupção na FIFA. Apitou a Copa de 1950 no Brasil e, em 1954, fez o jogo Suíça 2 X Inglaterra 1 – até ser expulso da entidade.

– Me excluíram porque denunciei a roubalheira.

No Natal, vestia-se de Papai Noel e rodava por seu bairro distribuindo presentes. Reza a lenda que estava em um trenó e contornou a Avenida Portugal, onde há hoje uma cabine da PM, entrando na Marechal Cantuária. Dentro de um bar, alguém gritou:

–Papai Noel é viado! Viado!

Na mesma hora, ele contornou o quarteirão, passou novamente pelo local e ouviu:

– Papai Noel é Viado!

Gargalhas surgiram…

Mario Vianna desceu correndo, agrediu quem lhe aparecesse pela frente e os provocadores, alguns bêbados, saíram correndo. A garotada comentou:

– Xiiii… O Papai Noel tá zangado.

Waldir Amaral, vibrando com o sucesso comercial e com a audiência da Rádio Globo na época de ouro do Rádio Esportivo, reuniu a equipe e parabenizou todo mundo:

– Vocês são extraordinários! São famosos! O Brasil inteiro nos ouve! Agora, preciso de uma frase para definir essa fase sensacional. Pensem! Pensem nela, por favor.

Titio Mario Vianna, como era carinhosamente chamado, cochilava. De repente, abriu os olhos e decretou:

– Waldir, Waldir, Waldir…. “Veja o jogo ouvindo a Rádio Globo!”

Verdade! Era como se o ouvinte estivesse à beira do gramado.

Waldir levantou os braços, levou as mãos à cabeça e se derreteu:

– Mario… você é um gênio!

Mario Vianna foi o mais corajoso e verdadeiro árbitro brasileiro. Ainda era o próprio VAR – cabia a ele decidir o que estava certo ou errado, de acordo com as regras do jogo. Os locutores repetiam sempre a frase:

– Mario Viana falou? Tá falado!

Saudades de personagens como ele no mundo do nosso futebol.