TITLE SPONSOR NO FUTEBOL
por Idel Halfen
Os que acompanham o futebol e, por que não dizer, o esporte de uma forma geral, certamente notaram um expressivo aumento na quantidade de competições que passaram a ter patrocinadores dando o nome ao evento. É o que chamamos de title sponsor.
Diante desse cenário, um estudo produzido pela Jambo Sport Business se propôs a analisar o comportamento das marcas que investem nesse tipo de patrocínio.
O detalhamento da amostra que contempla cem campeonatos/ligas da primeira divisão, além de outras informações adicionais, podem ser acessados pelo link: https://www.linkedin.com/posts/halfen_title-sponsor-nas-principais-ligas-de-futebol-activity-7216356884214128640-cCbH?utm_source=share&utm_medium=member_desktop
No estudo é possível ver que o setor de apostas é o mais presente, são 26 campeonatos que têm alguma empresa do segmento nominando a competição. Na segunda posição aparece o setor financeiro com 13,5%, seguido pelo de telecomunicações com 12,5%. A razão para se ter números fracionados é devido ao fato de o campeonato paraguaio ter duas marcas dividindo a propriedade, daí o trabalho ter considerado cada uma dessas como meia.
Ao analisarmos o histórico desse tipo de investimento, notamos que há realmente uma espécie de “onda” no que tange a setores. Se nos primórdios poucos campeonatos adotavam essa iniciativa, hoje apenas 24% não a utilizam, sendo que alguns por razões legislativas e outros, como é o caso do inglês, por entender que a receita auferida não compensa as eventuais perdas dos clubes.
Ao longo do tempo já tivemos o domínio das empresas de telecomunicações, vimos o crescimento das instituições financeiras e agora chegou a vez das empresas do ramo de apostas.
Se o title sponsor atende aos intentos das marcas que o adotam é difícil responder, até porque não sabemos quais são eles, tampouco sabemos se os gestores têm essa intenção contemplada no planejamento estratégico que definiu a adoção desse patrocínio como parte de algum objetivo de marketing.
Mais grave, a própria mensuração é complexa, fruto da dificuldade de expurgar a influência das demais ações da mesma marca, da reação da concorrência e da escolha dos indicadores de avaliação. Quais seriam eles? Recall? Receita? Quem sabe market share? Lucratividade? As opções são vastas, além do que, a resposta pode não ser única, tampouco generalista, já que as características de cada país são diferentes sob os mais diversos focos, seja no que tange ao perfil socioeconômico da população, à competitividade de dado mercado e até à maturidade do mercado.
Sobre essa última, vale citar que entre os 50 campeonatos que geram mais receitas, apenas 14% deles não têm title sponsors e quando vamos reduzindo a amostra até chegar aos TOP 10, esse percentual aumenta para 40%, conforme pode ser visto no gráfico ao lado. Tais índices dão legitimidade à hipótese de que, quanto mais madura a liga, menor a necessidade de comercializar a propriedade que estamos analisando.
No caso das marcas de empresas de apostas – atuais líderes nessa propriedade de marketing – a resposta sobre a eficácia do investimento se torna ainda mais difícil, pois, se nas empresas de telecom, bancos ou até de cervejas, é possível identificar diferenças de atributos ou mesmo de posicionamento, nas bets a confusão é grande, o que faz com que a aquisição dos direitos aos nomes de eventos prescinda mandatoriamente de fortes ativações, encarecendo assim a operação.
O trabalho, fornece ainda uma análise sobre a evolução dessa propriedade no Brasil, cita as parcerias mais longevas no mundo, comenta o case da Premier League que extinguiu a comercialização do title sponsor, além de comentar sobre segmentos inusitados que já fizeram o uso desse tipo de patrocínio.
OS MOTIVOS DE CADA UM
por Cláudio Lovato Filho
Foi uma tabelinha muito rápida. O passe rasteiro e forte, mas no lugar certo, a bola um passo à frente dele, no ponto exato para pegar bem no meio dela, e ele encheu o pé. A rede estufada. A torcida enlouquecida. E agora ele, eufórico, sem conseguir acreditar no que havia acabado de fazer, recebe o abraço dos companheiros; alguns se jogam sobre ele, rindo e gritando, e a cabeça parece um redominho, um catavento na tempestade, uma hélice descontrolada, pensamentos na velocidade da luz, lembranças que se amontoam, se enroscam, disputam espaço umas com as outras. São frações de segundos que encerram uma eternidade: a fratura, a cirurgia, o tempo parado em casa, o apoio da família e dos amigos, a recuperação, a ansiedade pela volta, a volta, a superação. Sente, neste momento, uma profunda alegria por estar de volta, por estar bem, estar vivo para desfrutar de tudo isto, sem nenhuma amargura em relação ao passado, sem medo do futuro.
Então ele chora.
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Assim foi, que aos 72 anos, o treinador resolveu parar. Estava honrando um acordo com a família. O coração não estava aguentando mais (literal e metaforicamente). Tinha dado a sorte de encerrar a carreira no clube do coração, o clube que o lançou para o futebol como jogador e que o lançou para o futebol como técnico, e na cidade que tanto amava. Agora estava ali, se despedindo depois do último jogo. Caminhava na pista atlética, abanando para a torcida nas arquibancadas, sendo ovacionado. Caminhava com seu passo firme, as pernas arqueadas, uma de suas marcas registradas; caminhava e acenava, achando que estava no controle dos nervos, mas quando passou em frente à organizada que ficava atrás do gol do setor Sul, a maior organizada do clube, abriu-se uma bandeira, um bandeirão, um negócio gigantesco e muito bem feito, com o rosto dele pintado e embaixo uma frase que dizia: “Sempre contigo”.
Então, isto era inevitável, ele chorou.
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O menino está na garagem do prédio chutando a bola contra o muro. Ainda sente no rosto a dor da agressão sofrida por ter desafiado a autoridade paterna. Na verdade, apenas fez uma pergunta, mas isso foi o bastante. Agora está ali, tentando afastar o peso da mágoa com o uso da perna direita. Não foi a primeira vez que apanhou, mas desta vez sentiu algo diferente na ação da qual foi vítima. Não percebeu irritação, brabeza, impaciência, esse tipo de coisa. Percebeu raiva. Outro chute na bola, a bola contra o muro, a bola voltando rápida, o corpo desviando, a bola batendo na lixeira ao lado do elevador de serviço. E o tempo todo as lágrimas correndo pelo rosto, que ainda tem um lado mais vermelho que o outro.
É o choro que chega aos olhos depois de percorrer um canal conectado diretamente ao coração – coração que neste momento parece caber numa caixa de fósforos.
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Onze de dezembro de 1983. Estávamos reunidos ali desde o fim da tarde, embora o jogo só fosse começar à meia-noite. A “arquibancada” era a ampla sala da casa desocupada da família de um dos parceiros. (Os pais estavam no exterior, preparando a volta em definitivo para o Brasil, depois de muito tempo fora.) Éramos uns 20, no total, talvez mais, todos na faixa dos 18 anos, todos muito amigos. Alguns, em franca minoria, eram torcedores do meu arquirrival vermelho (incluindo o dono da casa), mas fazer o quê? Bom, para estes valia estar com os irmãos, valia a festa, com toda a sede e todo o gosto pela farra dos 18 anos. Havia um surdo, um tarol, um repinique, um tamborim e outros instrumentos. Um tarol quem tocava era este que vos escreve. Assim avançamos pela noite: cantando, batucando, bebendo, rindo, confraternizando. Até que chegou a hora de parar tudo, porque o jogo ia começar. E o time deste que vos escreve sagrou-se Campeão do Mundo no Japão, dois a um em cima dos alemães, na prorrogação, dois gols de um cara só um pouco mais velho que todos nós que ali estávamos, o nosso ponteiro direito, o nosso camisa 7, Renato Portaluppi.
Então, pouco tempo após o juiz inglês apitar o fim do jogo, escorado num carro estacionado em frente à casa, diante de um irmão que me entregava o velho tarol, chorei tudo o que tinha para chorar. Depois, lágrimas enxugadas nas mangas do sagrado manto azul, preto e branco, ataquei com as baquetas em plena madrugada da rua Monteiro Lobato, bairro Partenon, em Porto Alegre.
O TREPIDANTE
por Elso Venâncio, o repórter Elso
Denis Pessoa de Menezes, Deni Menezes ou simplesmente Deni foi, durante anos, o mais conhecido, influente e criativo repórter do rádio esportivo brasileiro. Nascido em Manaus/AM, chegou ao Rio em 1957, sendo logo contratado pela Rádio Nacional. Torcedor do Fluminense, o “Trepidante” tinha Pinheiro como ídolo e aceitou o convite do Waldir Amaral, assinando com
a Rádio Globo em 1964. Nela, se tornou o principal repórter do Sistema Globo de Rádio.
A partir da Copa do Mundo de 1970, no México, onde o Brasil conquistou o tricampeonato, Deni trabalhou em oito Copas seguidas. Aos poucos, foi se consagrando como o “Trepidante Internacional”, já que, na época de ouro do rádio, acompanhou a Seleção Brasileira mundo afora, em Copas, torneios e amistosos. Também apresentou programas que entraram para a história, sempre ao vivo, como no “Toque de Primeira”, das 6h50 às 7h da manhã. Assim
parabenizava os aniversariantes do dia:
— Bom dia, amigos do “Toque de Primeira”. Hoje o dia será pequeno para “Fulano de Tal” receber tantos abraços por mais um aniversário”.
Na década de 1970, Deni Menezes e Washington Rodrigues formaram a dupla de
“trepidantes” (repórteres de campo) mais conhecida e imitada no país. Waldir Amaral e Jorge Curi, os locutores titulares, se orgulhavam e repetiam o slogan da Rádio Globo: “Um Brasil de audiência”.
José Carlos Araújo, o Garotinho, se destacou pela forma jovem e dinâmica de transmitir futebol, que lhe valeu uma proposta da Rádio Nacional em 1977. Luís Mendes, Deni Menezes, Washington Rodrigues e Eraldo Leite acompanharam o Garotinho na nova emissora. Outro reforço seria João Saldanha, que acabou vetado pelos generais da ditadura.
O jornalista Paulo Marinho gravou no Canecão com o Rei: “Alô, Garotinho, quem fala é Roberto Carlos. Eu também mudei e gostei”. Incomodadas, as Organizações Globo ameaçaram ir à Justiça, para tirar da concorrente a mensagem do seu artista exclusivo.
O parceiro comercial do Deni Menezes, que o apoiou na sua transferência para a Nacional, foi o empresário Potiguar Francisco Xavier, dono de uma imobiliária na Penha que só anunciava no futebol.
Sete anos depois da saída, Garotinho estava de volta à Rádio Globo, levando os profissionais que, ao seu lado, revolucionaram o rádio esportivo.
Fiz as Copas de 1990, na Itália, e 1994, nos Estados Unidos, no título do tetracampeonato, cobrindo a Seleção Brasileira ao lado do Deni, pela Rádio Globo. Aprendi muito com ele! Em 1998, na França, Deni estava na Tupi. Meu conterrâneo Eraldo Leite tinha voltado à Rádio Globo, e fizemos juntos a cobertura da Seleção, no Chateau de Grande Romaine, em Lesigny, onde Ronaldo Fenômeno passou mal no dia da decisão, abalando os companheiros.
Sobre Deni Menezes, não é favor dizer que se trata de uma lenda viva do rádio! Merece todas as homenagens da classe. Ele está com 84 anos e mora no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro.
LEMBRANÇAS E TRAUMAS DA SELEÇÃO
por Wesley Machado
Conheço quem não torce para a seleção desde 1982.
Realmente o trauma do Sarriazzo perdura para esta geração até a contemporaneidade.
Meu trauma – por mais que ilusório segundo a psicanálise – é da Copa de 1986.
Em 1990 mais uma eliminação e contra a arquirrival Argentina no fatídico gol de Caniggia, que permanece na memória tantos anos depois.
Veio nos pênaltis em 1994 o “Tetra” – o grande Péris Ribeiro afirma que só deveria se denominar se fosse consecutivo.
Com dois jogadores do meu Botafogo em 1998, o baque foi grande.
2002 comemorei muito o “Penta” quando morava em Niterói.
De 2006 lembro do Roberto Carlos ajeitando a meia.
De 2010 lembro das falhas do Felipe Melo e do goleiro Júlio César.
Em 2014 pressenti o pior, mas nem tanto.
Desde então é raro torcer para a seleção.
“UMA COISA JOGADA COM MÚSICA” – CAPÍTULO 70
por Eduardo Lamas Neiva
Após a revelação de Zé Ary que gerou no bar muitas brincadeiras e outras tantas revelações, impublicáveis, Idiota da Objetividade justificou o nome e não perdeu tempo com firulas.
Idiota da Objetividade: – No fim, a Era Dunga foi vencedora. Instituída por Lazaroni, ela foi do fracasso ao delírio. O capitão da seleção, depois de ter sido crucificado em 90, na Itália, acabou levantando a taça quatro anos depois.
Ceguinho Torcedor: – Mas a Era Dunga deveria ser consagrada como a Era Romário. Afinal, foi com os gols do Baixinho Marrento bom de bola que vencemos a Copa América depois de 40 anos de espera e, posteriormente, nos classificamos para a Copa dos Estados Unidos, naquela partida magistral que ele fez contra o Uruguai, no Maracanã.
João Sem Medo: – Foi sem dúvida uma das maiores exibições de um jogador no Maracanã em todos os tempos.
Idiota da Objetividade: – Na Copa América de 89, o Brasil venceu o Uruguai por 1 a 0 na final…
Sobrenatural de Almeida: – Como em 1919!
Idiota da Objetividade: – Isto mesmo, mas sem prorrogações. O gol da vitória foi feito por Romário, de cabeça, após ótima jogada de Bebeto e Mazinho pela direita. Nas eliminatórias para a Copa de 94, a torcida brasileira exigiu a volta de Romário, que não vinha sendo convocado por Parreira, ele fez os dois gols da vitória de 2 a 0 sobre o Uruguai que garantiram a vaga do Brasil nos Estados Unidos.
Garçom: – Ainda bem que Parreira e Zagallo resolveram ouvir a voz do povo.
Sobrenatural de Almeida: – Eu dei um soprãozinho no ouvido do Parreira, não é Zagallo?
O Velho Lobo finge que não ouviu e o papo continuou, porque Zé Ary teve uma ideia.
Garçom: – Como falamos novamente na conquista do Sul-Americano de 1919, que tal ouvirmos a versão com letra de “Um a Zero”?
Músico: – A letra é do Nelson Ângelo, parceiro do Fernando Brant no Clube da Esquina.
Garçom: – Isso mesmo, Angenor! Vamos ouvir com Chico Buarque e o próprio Nelson Ângelo no nosso aparelho de som.
Após a execução da música, acompanhada em peso pelos frequentadores do bar Além da Imaginação, Sobrenatural de Almeida voltou a contar suas vantagens.
Sobrenatural de Almeida: – Pouco antes da Copa de 94, Ricardo Gomes se machucou e foi cortado. Depois, logo na estreia, Ricardo Rocha se lesionou. O Brasil foi campeão com a zaga reserva, que era a minha predileta: Aldair e Marcio Santos.
Ceguinho Torcedor: – Depois ainda perdemos os laterais. O Leonardo, que deu uma cotovelada de luta livre num americano e foi banido da Copa, e o Jorginho na final contra a Itália. Branco, fidalgo tricolor de sangue grená e verde, deu mais do que conta do recado, garantindo a nossa classificação para a semifinal com aquele petardo que quase arrancou o traseiro do Romário e fulminou o goleiro holandês.
Risos na plateia.
Sobrenatural de Almeida: – E o Cafu também foi bem. Foi dele o cruzamento pro gol incrível que o Romário perdeu, na pequena área, na decisão. Desviei aquela bola, queria ver uma final de Copa do Mundo decidida nos pênaltis. Nunca tinha acontecido.
Ceguinho Torcedor: – Mas isso tudo prova que, mesmo com esquemas mais cautelosos, fomos muito mais competentes em 94 do que em 90.
João Sem Medo: – Em 90 tínhamos um bom elenco, mas quase ninguém chegava ao ataque também. Jogamos com 3 zagueiros e os laterais, chamados de alas, deveriam fazer o que o meio de campo não fazia, criar jogadas de ataque. Nosso meio era muito pouco imaginativo, feito mais para combater do que atacar. Fizemos uma empulhação naquela Copa da Itália. Nosso futebol tapeando e as verbas jorrando em cima deste negócio e os anúncios proliferando. Diz o livro primeiro do futebol que só atacando se faz gols. Dominamos a Argentina, mas no nosso ataque sempre faltava mais gente pra poder fazer de um domínio o gol, os gols necessários.
Idiota da Objetividade: – Na Itália, o Brasil venceu seus três primeiros jogos: 2 a 1 sobre a Suécia, e 1 a 0 sobre Costa Rica e Escócia. Nas quartas-de-final pegou a Argentina e perdeu de 1 a 0, gol de Caniggia, após bela jogada individual de Maradona. Quatro anos depois, nos Estados Unidos, o Brasil venceu a Rússia, por 2 a 0; Camarões, por 3 a 0, e empatou com a Suécia, em 1 a 1, na primeira fase. Derrotou os donos da casa, os Estados Unidos, por 1 a 0…
Ceguinho Torcedor: – No dia da independência deles. Uma vitória para a antologia.
Idiota da Objetividade: – Nas quartas-de-final eliminamos a Holanda, com uma vitória de 3 a 2…
Ceguinho Torcedor: – Outra vitória épica. Romário e Bebeto foram espetaculares outra vez, mas quem decidiu, como já disse, foi o Branco, que soltou uma bomba de hidrogênio, de cobalto, sei lá!
Idiota da Objetividade: – O Brasil saiu do primeiro tempo vencendo os holandeses por 2 a 0, mas cedeu o empate na etapa final. Quando parecia que a partida iria para a prorrogação, em Dallas, Branco fez jogada individual, sofreu falta e a cobrou com um chute fortíssimo, com efeito.
Ceguinho Torcedor: – Romário ainda desviou da bomba. Eu vi, eu vi…
Sobrenatural de Almeida: – Que nada! Eu que desviei a bola da bun… ou melhor, do traseiro do Romário.
Uns riem e outros olham desconfiados pro Almeida.
Idiota da Objetividade: – Depois da vitória de 3 a 2 sobre a Holanda, o Brasil enfrentou novamente a Suécia, na semifinal. Desta vez venceu por 1 a 0, gol de cabeça de Romário, e se classificou para a final. Depois do empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, o Brasil foi campeão nos pênaltis, vencendo a Itália, por 3 a 2, mesmo placar de 82.
Músico: – Aquela Copa teve uma música muito legal. Foi lançada pela TV Globo, todo mundo ouviu e cantou um milhão de vezes na época, mas o que pouca gente sabe é que os autores são dois grandes compositores brasileiros: Tavito e Aldir Blanc.
Garçom: – Verdade! Ambos estão ali e merecem os nossos mais calorosos aplausos.
O público atende o pedido de Zé Ary e Tavito e Aldir levantam-se e agradecem.
Garçom: – Bom, vamos ouvir a música no clipe de 1994 da Globo. Só peço desculpas pelo merchandising. Vamos lá que a música é ótima.
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