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PANELA DE PRESSÃO

::::::: por Paulo Cézar Caju :::::::

A convite do goleirão e meu parceiro Renha, estive no Clube Caiçaras para ver a pelada de sábado e me impressionei com o preparo físico do já veterano Ricardinho “Ruço”. Ao comentar com o Bruno “Pijama”, tive que ouvir um “PC, além de correr muito, ele tem um dinamismo para quebrar as linhas!”. Kkkkkk!

A que ponto chegamos!! Os analistas de computadores estão contagiando até os peladeiros! Aí já é demais! Brincadeiras à parte, foi ótimo rever essa rapaziada, que há tanto tempo se reúne e mantém viva a tradição de bater uma bolinha com os amigos!

Já que falamos de preparo físico, gostaria de ressaltar que é nítido que esse é um dos pontos mais fracos do Flamengo atual e não é de hoje que eu comento isso. Além de ser um time repleto de veteranos, como David Luiz, Everton Ribeiro, Filipe Luis e cia., os jovens também parecem estar longe das condições ideais. Mesmo com um a mais por quase todo o segundo tempo, ainda levaram o terceiro gol do meu Botafogo e saíram derrotados do Maracanã.

Nem preciso falar o quanto estou feliz com a liderança e os 100% do alvinegro na competição, mas já falei que o torcedor não pode se iludir com esse início. O campeonato é longo e muita coisa ainda pode acontecer. Sobre o Flamengo, é bom Sampaoli abrir o olho contra o Racing para não perder mais uma e começar a pressão em cima dele.

Perdi a conta de quantas vezes já elogiei o Fernando Diniz, mas no sábado ele cometeu um dos erros que mais me irrita no futebol e também já comentei algumas vezes aqui: poupar o time. Não vou me estender muito no assunto, mas nunca vou entender abrir mão dos principais jogadores do time pensando em um outro jogo, por mais importante que ele seja. Sem Ganso, Cano, Keno, Marcelo e Arias, se tornou presa fácil e só não levou uma goleada maior porque Fábio fechou o gol. Aliás, qual é o sentido de poupar todo mundo, menos o jogador mais velho, de 42 anos? Vai entender…

Confesso que estou preocupadíssimo com a situação do América-MG! Depois de um início de ano muito bacana, o time perdeu as três primeiras partidas do Brasileirão e precisa abrir o olho antes que seja tarde demais. Claro que ainda é cedo, mas esse pontinhos podem fazer a diferença nas últimas rodadas.

Assim como todos, fui pego de surpresa com a contratação de Vanderlei Luxemburgo no Corinthians. Tem que ter coragem e bater no peito para assumir um time desse porte, mas será preciso se reinventar para fazer sucesso. Respeito muito a trajetória do Vanderlei, mas só o nome não basta!

Depois de dois jogos empolgantes, o Vasco perdeu para o Bahia em casa. Cheguei a comentar algumas vezes que o torcedor não podia se iludir, que o time precisa de um meia armador e isso ficou evidente no jogo de ontem!

Para fechar a coluna, gostaria de reforçar que os portugueses seguem dando maus exemplos pelo mundo. Estou cada dia mais convicto que grosseria, falta de educação e palavrões fazem parte dessa escola portuguesa. Ex-treinador do Flamengo e atualmente na Salernitana, Paulo Sousa foi expulso contra o Napoli após uma grosseria exagerada contra o árbitro. No Brasil, Luís Castro, do Botafogo, também tomou vermelho pelo mesmo motivo! Abel Ferreira vive indo para o chuveiro mais cedo! Até quando? Precisamos fazer algo urgente!

Pérolas da semana:

“Dar a posse de bola para o adversário equilibrar o termômetro, alinhar o esquadro e fazer a leitura antes do último terço do campo. Dessa forma, o treinador consegue povoar o terreno e encaixotar o adversário”.

“Compactado nas linhas intensas, o jogador proativo ataca os espaços para chapar a bola viva e espetar entre as linhas das zonas do adversário”

Os geraldinos seguem sem entender nada!

ELE VOLTOU

por Zé Roberto Padilha

Quando vi o Santos sair jogando na linha intermediária, trazendo para o futebol o “goleiro-linha” do Futsal, de tantos riscos que o Tiquinho quase marcou, fiquei pensando no sábio Zagallo, meu treinador no Fluminense, em 1972.

Zagallo dizia que o futebol era simples. Se alguém tinha que inventar, esses eram seus jogadores quando pisavam na linha intermediária adversária. Não ele.

Ali, na improvisação e longe da nossa meta, tudo era permitido ousar. Foi dali pro gol que criamos obras de arte e encantamos o mundo. Daí para trás, fomos iguais a todo mundo.

E quando o adversário tinha um jogador expulso, nos deu uma lição que encontrou poucos sábios seguidores: colocou dois pontas bem abertos e deu uma aula de ocupação geométrica.

“Só sentiremos esse ganho, de ter um homem a mais, se ampliarmos o espaço. E abrindo as pontas, e não afunilando centroavantes, teremos vantagens.”

Nunca mais vi qualquer treinador pensar assim quando ficam com um a mais.

Zagallo se aposentou e, pelo que temos visto, deixou poucos seguidores. Estamos diante de uma nova safra de alunos do Professor Pardal. Laptop no lugar das prancheta, querem inventar algo que inove e eleve seu nome mundo do futebol afora.

O goleiro-linha, o Airton Lucas mais recuado justo no momento em que melhor atacava, três zagueiros… bem Zagallo agradece. Afinal, poucos são tão Botafogo quanto ele.

UMA COISA JOGADA COM MÚSICA – CAPÍTULO 7

por Eduardo Lamas Neiva

 Popó, pelo Ypiranga-BA, em jogo contra o Bahia, nos anos 30

Mussum faz o público se divertir e é muito aplaudido por todos. Sai cumprimentando todo mundo, a começar por João Sem Medo, Ceguinho Torcedor, Sobrenatural de Almeida e Idiota da Objetividade.

E o papo volta a rolar como a bola num gramado perfeito, na mesa dos quatro amigos, para deleite da plateia presente ao Além da Imaginação.

João Sem Medo: – Aproveitando a presença do grande Mussum, foi também na década de 20 que a bola brasileira passou a ser tratada com mais malemolência, ginga e bailado, com a entrada de mais negros em campo. Eu sempre falei que a África era o futuro do futebol. Os primeiros negros envergaram a camisa do Bangu, do Andarahy, dos times de fábrica e comércio. Mas quem ganhou a fama foi o Vasco da Gama, clube que lutou muito para ser aceito entre os grandes do futebol carioca. Fluminense, Botafogo e Flamengo não admitiam de forma alguma que negro vestisse suas camisas. O Vasco, como representante do comércio de secos e molhados, que tinha contato permanente com o público em geral, não fazia restrição alguma e surgiu como potência já em 1923. Se o clube cruzmaltino fizesse algum tipo de discriminação levaria o comércio de seus dirigentes à ruína. O mesmo acontecia com o Bangu, da Fábrica Bangu, e o Andarahy, da Fábrica Confiança. Além do Sírio Libanês e os clubes suburbanos.

Sobrenatural de Almeida: – Mas João, isso não aconteceu só no Rio, certo?

João Sem Medo: – Não, claro que não. Em São Paulo, o Palmeiras, time dos italianos, resistia. Era Palestra Itália ainda. O Paulistano, do Jardim Paulista, preferiu fechar o departamento de futebol a ter de aceitar preto no time. No Sul, o Grêmio era intransigente. O Inter não, tanto que o símbolo do time é o saci pererê. O mascote colorado só surgiu na década de 40, mas carrega a história do time gaúcho representante das camadas populares desde a fundação, em 1909.

Ceguinho Torcedor: – Ah, mas você é gremista de origem, João.

João Sem Medo: – Fui, mas essa é uma outra história, vem de uma rivalidade com meu irmão, Aristides, este sim, torcedor colorado. Quando a gente ia jogar bola ele dizia logo que era Inter, então eu era Grêmio.

Ceguinho Torcedor: – Essa rivalidade entre Grêmio e Inter é talvez a mais feroz do país.

João Sem Medo: – Acredito que seja sim, Ceguinho.

Garçom: – Então vamos aproveitar pra chamar o Teixeirinha, torcedor colorado, pra cantar o “Desafio do Grenal”.

Teixeirinha vai ao palco, aplaudido pela plateia.

Teixeirinha: – Obrigado, minha gente. Mas só um esclarecimento, eu sou gremista de coração. Canto como colorado na música que vou apresentar aqui, mas sempre torci pro Grêmio. Bom, feito o esclarecimento, vou pedir permissão pra fazer o dueto com a gravação da minha grande amiga Mary Terezinha, que ainda vive muito bem e logicamente não tem permissão pra vir aqui pessoalmente. É o “Desafio do Grenal”!

Todos aplaudem.

Teixeirinha: – Peço desculpas pelo “macacada” na letra em referência aos colorados. Eram outros tempos quando fiz a música, não quis ofender. Ela foi gravada originalmente no meu disco “Dorme Angelita”, lançado em 1968.

Garçom: – Muito obrigado, Teixeirinha.

João Sem Medo retoma o tema, como quem arma um contra-ataque veloz.

João Sem Medo: – A discriminação contra os negros existia no futebol de outros estados também. No Paraná, o Atlético e o Coritiba não aceitavam. Em Minas, Atlético e América; na Bahia, o Baiano Tênis, que fez o mesmo que o Paulistano, abandonou o futebol pra não ter de aceitar negro no time. Lá, o Vitória, primeiro clube a ser fundado só por brasileiros, começou em 1899 como clube de críquete. Depois, com a revolta dos baianos por só poderem, no máximo, devolver a bola pros ingleses nas partidas daquele esporte chatíssimo, o Rubro-Negro de Salvador começou a jogar o futebol já nos primeiros anos do século vinte.

Ceguinho Torcedor: – Naquela época o futebol já era muito popular na Bahia. Os jogos recebiam grandes plateias, já ao som de bandas de música e fanfarras. Lá era permitido.

Alguém na plateia: – A Bahia sempre foi uma festa!

Riso geral.

João Sem Medo: – Nas décadas de 20 e 30 o grande astro baiano era o negro Popó, chamado de “O Craque do Povo” e “O Terrível”. Ele jogou no Ypiranga e no Botafogo da Bahia e foi o principal jogador da seleção baiana campeã brasileira em 34, acabando com a hegemonia de Rio de Janeiro e São Paulo. Teve como grande companheiro um soldado da PM conhecido como Dois Lados.

Sobrenatural de Almeida: – Dois Lados?

João Sem Medo: – É, ele ganhou o apelido por ser magro demais.

Sobrenatural de Almeida: – Ele só tinha dois lados. Assombroso.

Garçom: – Foi feito em 2D.hahaha

A plateia ri também.

Idiota da Objetividade: – Dois Lados foi o herói do título baiano de 1920. Ele fez os dois gols da vitória de 2 a 1 sobre o Fluminense de Salvador e na comemoração teve seu pé direito banhado em champanhe.

João Sem Medo: – Mas depois quase ficou na miséria. A sorte é que fizeram uma campanha para ajudá-lo e ele conseguiu viver dignamente depois.

Ceguinho Torcedor: – O Ypiranga era um time abençoado. Além de ter Dois Lados e Popó, era o time de coração da Irmã Dulce, que era apaixonada por futebol.

João Sem Medo: – E também do meu camarada Jorge Amado. O nome do meu livro “Subterrâneos do Futebol”, lançado originalmente no início dos anos 60, é uma homenagem ao “Subterrâneos da liberdade”. Depois relançaram com o título “Histórias do futebol”. Não gostei, mas isso é outra história. Falávamos do Ypiranga…

Idiota da Objetividade: – Irmã Dulce, falecida em 1992 aos 77 anos, fez inúmeras obras de caridade na Bahia, foi beatificada em 2011 e se tornou a primeira santa católica do Brasil, em 2019, canonizada pelo papa Francisco com o título de Santa Dulce dos Pobres.

João Sem Medo: – No livro “Bahia de Todos os Santos”, Jorge Amado descreve os feitos do Popó no seu Ypiranga do coração.Inclusive, em Salvador, no bairro Engenho Velho da Federação, tem uma rua chamada Apolinário Santana, seu nome verdadeiro, em homenagem a ele.

Garçom: – Já que o assunto é o grande Ypiranga de Salvador, vou pôr aqui no nosso aparelho de som, um dos hinos do clube, o mais popular, de autoria  de Valter Queiróz.

Músico: – O Ypiranga tem outro hino, que é o oficial, de Milton Santarém e Walter Álvares. (clique aqui pra ouvir: 

Ceguinho Torcedor: – Em 1923, o meu Fluminense foi enfrentar o Ypiranga na Bahia e levou de 5 a 4. As manchetes berraram: “Popó 5 a 4 no Tricolor”. Ele fez todos os gols do time baiano. Depois disso, durante um bom tempo, toda vez que algum jogador se destacava contra o meu clube era logo apelidado de Popó.

Músico: – Uma quadrinha junina naquela época cantava: “Chuta, chuta, Popó chuta/Chuta por favor/Mela, mela, mela, mela/Mela e lá vai gol”. Melar significava driblar.

João Sem Medo: – Ele infelizmente morreu na miséria, pedindo esmolas, no início da década de 50 em frente ao estádio da Fonte Nova, recém-inaugurado na época. O Ypiranga era conhecido como o Time do Povo porque aceitava negros no seu time, um deles era o Popó. O Ypiranga só perdeu esse status quando surgiu o Bahia, em 31. Naquele tempo a questão do amadorismo e do profissionalismo estava dividindo o futebol no país. E o Vitória, que privilegiava os esportes olímpicos, acabou vendo o futuro arquirrival crescer muito e conquistar muitos títulos baianos.

Idiota da Objetividade: – Este ano conquistou o seu 50º título estadual. Enquanto o Vitória tem 29.

João Sem Medo: – E o primeiro título do Bahia foi logo em 1931 e, com o tempo, se tornou o maior detentor de títulos do estado. Ganhou até a primeira Taça Brasil, em 59, numa final contra o grande Santos. Não é pouca coisa.

Ceguinho Torcedor: – Não mesmo.

Sobrenatural de Almeida: – Assombroso aquele título do Bahia. Assombroso. Hahaha

QUANDO É BOM CHORAR

por Rubens Lemos

Me telefona Alan Oliveira, o marqueteiro do ABC, um craque na comunicação esportiva, um menino que vi crescer no jornalismo e pular para a propaganda pelo talento. Queria o contato do maestro Danilo Menezes, o maior meia-armador da história do clube. Escrevi a biografia de Danilo, publicada em 2001.

Danilo me emociona. É complemento da ausência do meu pai. Tomamos muitas cervejas juntos relembrando vitórias épicas, do tempo em que eu, moleque esquelético, entrava em campo no Castelão (Machadão) de mascote, levado pela mão canhota de Danilo, um artista da bola.

Danilo Menezes me comove pela humildade exagerada, para quem já foi titular do Vasco (RJ) e da seleção do Uruguai. Danilo transporta e transmite em seus passos cadenciados, uma energia ressuscitadora. Me levanta da tristeza com sua força divina.

É Danilo Menezes o escolhido para a campanha de lançamento da camisa do ABC em braille, o alfabeto dos deficientes visuais. Danilo Menezes encontrou cinco alvinegros cegos. E iluminou cada um com sua força transcendental.

Experimente uma noite sem luz em casa. É terrível. Você sai tateando no escuro até encontrar uma lanterna ou vela salvadora. Os cegos ensinam pela força espiritual e a fé aos que se consideram perfeitos e se perdem nos defeitos de caráter e sensibilidade.

A nova camisa do ABC é emocionante. Lindo é o filme de 3 minutos e sete segundos criado por Alan Oliveira, ideólogo da criação inédita. Poucas vezes chorei tanto.

O ABC é assim. O ABC transborda o coração. O ABC é imenso, intenso e solidário. ABC que honra os deficientes visuais com a história construída, em parte fundamental, pela visão de lince na perna esquerda e a solidariedade do ídolo Danilo Menezes.

QUEM É O PATROCINADOR?

por Idel Halfen

Qual será a sensação do responsável pelo marketing de uma empresa ao constatar que ao investir no patrocínio máster de um clube de futebol a marca não irá aparecer na camisa do time em alguns jogos?

Antes que citem os Jogos Olímpicos, onde as marcas patrocinadoras do evento não podem ser expostas na arena, adianto que, no caso citado, outra marca estará exposta na camisa em referência.

Para piorar, as marcas substitutas são algumas vezes concorrentes das marcas originais.

O exercício provocado acima não é mera obra de ficção ou ocorre em algum país com pouca expressividade e maturidade na modalidade.

Estamos falando da Copa da França, torneio que acontece no país do mesmo nome nos moldes da Copa do Brasil, porém com a participação de equipes oriundas de territórios franceses ultramarinos.

Pelo fato de a competição ter em vigor um regulamento que data de 1917/1918, as equipes participantes são obrigadas a ostentar no seu uniforme os patrocinadores da competição, os quais são na atual edição: Betclic, uma marca do setor de apostas, o banco Crédit Agricole e a varejista Intermarché que aparece nas costas das camisas das equipes. Nenhuma partida tem um mesmo patrocinador entre os times, ou seja, um deles pode jogar hoje com Betclic contra um adversário com Crédit Agricole e na próxima partida estar com a marca do banco no espaço mais nobre da camisa.

Cientes que equipes como Clermont Foot e Montpellier são patrocinadas por empresas do setor financeiro e o Troyes por uma do setor de apostas, a cabeça do diretor de marketing desses patrocinadores deve ferver, além de ficar a prêmio, afinal a decisão de investir no esporte costuma não ter unanimidade dentro das corporações.

Se não bastasse a interferência em relação às marcas, o regulamento também intervém nas cores, pois, a partir de determinada fase só se pode jogar com branco, vermelho, azul, amarelo e verde. Caso o time não tenha camisa com essas cores, que é o caso do Toulouse, outro uniforme é confeccionado com as matizes permitidas.

Por mais que tais resoluções sejam de alguma forma interessantes para a Federação, visto assim valorizar as propriedades comerciais, elas são péssimas para os clubes que sofrem o efeito inverso.

O fato de algumas ligas como a NBA no basquete, a MLS no futebol ou mesmo a Superliga Chinesa, terem como fornecedor de material esportivo a mesma marca para todas as equipes, não enfraquece as críticas ao regulamento da Copa da França, afinal, a marca de material esportivo não descaracteriza os símbolos das equipes, além disso, ela não interfere em nenhum contrato prévio.

Responsabilizar os patrocinadores da citada competição não faz o menor sentido, tampouco acusá-los de praticar o ambush marketing, afinal pagaram por uma propriedade que estava disponível e lhes foram ofertadas.

Todavia, ainda que os benefícios do patrocínio não devam ficar restritos à exposição, é preciso refletir se um regulamento de 1917 não precisa ser atualizado levando em conta que o esporte passou a ser uma plataforma de marketing.

Vale lembrar que a Premier League, quando deixou de comercializar o title sponsor da competição, teve como uma das motivações não desvalorizar as propriedades de marketing dos clubes perante a eventuais patrocinadores que atuassem no mesmo ramo do proprietário do title sponsor.