:::::::: por Paulo Cezar Caju ::::::::
Juro que adoraria que nossos novos heróis fossem jogadores, craques, aos montes, surgidos das várzeas, favelas, peladas de rua, do interior. Mas, não, nossos novos heróis são um jovem mimado e um palestrante.
Ou o Tite não é um palestrante, que passa horas e horas “gastando” seu vocabulário próprio, o Titês? Nas coletivas, então, sente-se nas nuvens, cercado de jornalistas de queixos caídos.
“Talisca tem finalização de média distância, bola aérea, imposição física que pode emprestar virtude contra defesas com linha de cinco ou quatro…”.
Óóóóó!!!!
“Willian José fez duas grandes temporadas, no Real Sociedad, desenvolvimento grande como atleta, com jogo combinado…”.
Óóóóó!!!!
Peraí, gente, o futebol já está chatíssimo e agora ainda temos que aturar os discursos desses “gestores de pessoas” que nunca chutaram uma bola, mas passam horas em salas de treinamento, com fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas, estilistas e cabeleireiros.
Peraí, Tite não é o novo Jesus Cristo e não trouxe nada de novo ao futebol. Ah, é bom de grupo? Vai trabalhar no RH. Jair Pereira também era bom de grupo, jogou muita bola e está desempregado. O futebol não começou a partir de nossa classificação, nessas eliminatórias.
Quem garante que o Dunga também não classificaria a seleção? Ah, mas o Dunga não é bom de grupo…tudo balela. Quando o grupo é bom, os jogadores resolvem em campo, sem muita conversa mole e discurso para inglês ver.
Graças aos céus existe o Messi que despachou o retranqueiro do Conti. Ah, o chato do Mourinho também foi mandado embora pelo Sevilla, do novato Vincenzo Montella, que se propôs a jogar futebol.
Chega de blábláblá!!!
Quem gosta de discurso é político e pastor. E o futebol, agora, não é mais para ser visto, mas ouvido. Está no ar, a Escolinha do Professor Tite! Estamos lascados…
PS: O amigo Bebeto de Freitas nos deixou. Para a banda boa do futebol é um grande desfalque.
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