por Eliezer Cunha
Mais uma vez chegamos às vésperas de uma Copa do Mundo sem apresentar os elementos básicos para almejarmos chances de conquistarmos o sonhado caneco, como diziam nossos saudosos jogadores do passado. Fato este explicitamente evidenciado durante a nossa participação na recente e limitada Copa América. Finalizamos esta competição com uma participação extremamente fútil e lamentável frente aos fracos “Los Hermanos”?
Distantes praticamente a 1 ano da maior competição futebolística do esporte, acordamos e nos deparamos com um time desorganizado em todos os sentidos, técnica e taticamente. Sabemos que para vencer uma competição deste nível, tínhamos que já estar preparados e se concordam comigo a tática pode substituir a técnica, ou vice-versa. Mas notoriamente não temos nenhuma, nem outra, quem dirá as duas juntas.
Mas o que temos então: um treinador perdido e inoperante taticamente, jogadores absurdamente voláteis e inconsistentes tecnicamente e, uma instituição desorganizada e confusa, ou seja, um país totalmente sem esperanças.
Quando voltaremos a colorir as ruas de verde e amarelo? Pintar nossos muros com as caricaturas de nossos jogadores? Ou ter uma nova canção de esperança cantada entre as vielas e ruas deste país, voando como o canarinho ou deixando a vida nos levar.
Será que nossa ressurreição ainda surgirá das cinzas de alguns jogadores? Ou será que alguma semente ainda não plantada nos dará os frutos necessários dentro das quatro linhas? Ou quem sabe teremos algum novo comandante que saberá juntar os cacos restantes formando uma bela aquarela.
Acho que a nossa única certeza e a que nos resta no momento é se preparar para o pior, pois como disse o nosso poeta imprevisível “O tempo não para”.
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