por Luis Filipe Chateaubriand
É sem sombra de dúvida que a Seleção Brasileira da Copa do Mundo de 1982 era uma grande seleção.
Porém, trata-se de uma seleção superestimada.
O time de Zico, Sócrates, Falcão, Júnior, Leandro e companhia era muito bom tecnicamente, porém deficiente do ponto de vista tático.
Duvida?
Aos fatos:
· No primeiro jogo da Copa – vitória de 2 x 1 sobre a União Soviética –, os soviéticos tiveram dois pênaltis ao seu favor não assinalados; ou seja, a Seleção deveria ter perdido logo o primeiro jogo.
· No segundo jogo da Copa – vitória de 4 x 1 sobre a Escócia –, o time escocês era fraco, fácil de ser vencido.
· No terceiro jogo da Copa – vitória de 4 x 0 sobre a Nova Zelândia –, o time neozelandês era de uma fragilidade enorme.
· No quarto jogo da Copa – vitória de 3 x 1 sobre a Argentina –, o time argentino estava mal, Kempes estava mal, Ardiles estava mal, Passarela estava mal, Maradonna estava mal.
· No quinto jogo da Copa – derrota de 3 x 2 para a Itália –, os italianos dominaram o jogo amplamente, mereceram vencer.
Então, a Seleção Brasileira de 1982, decantada em “prosa e verso”, era boa, mas encontrou adversários fáceis, foi ajudada pela arbitragem e, quando realmente encarou uma “parada dura”, perdeu.
Esses são os fatos.
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