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O ERRO DO GÊNIO – PARTE 2

17 / dezembro / 2020

por Luis Filipe Chateaubriand


Que Romário foi um jogador espetacular, um artilheiro como pouquíssimos, o gênio da grande área, como Cruiff o batizou, não há dúvidas.

Mas nosso craque cometeu outro erro crucial na carreira.

Aos 28 anos, no esplendor de sua forma física e técnica, resolveu voltar a jogar no Brasil, “abrindo mão” de atuar na Europa.

Do ponto de vista sentimental, é compreensível: o mancebo queria estar com sua gente, com as praias cariocas, com o futevôlei, com as belas mulheres, com a noite efervescente e com a cultura carioca ímpar.

Mas, em termos de carreira, fez um péssimo negócio.

Imagine Romário ficando mais uma quatro ou cinco temporadas no futebol europeu.

Quantas Bolas de Ouro ganharia?

Quantas Chuteiras de Ouro ganharia?

Quantas vezes seria visto pelos quatro cantos do mundo, liderando um time espetacular como o Barcelona de então?

É possível afirmar que Romário é um dos 20 maiores jogadores de todos os tempos.

Se tivesse ficado na Europa, seria um dos dez melhores jogadores de todos os tempos.

Indubitavelmente.

Sem contar que não teria as seguidas contusões na panturrilha que teve ao voltar a jogar no Brasil, pois estaria jogando em um local onde há um calendário decente…

Romário ficaria mais uns anos na Europa e, depois, poderia desfrutar a vida no Rio de Janeiro.

Não o fez, acabou se prejudicando.

Ah, Baixinho, “deu mole”, peixe!

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