por Luis Filipe Chateaubriand
O ano de 1991 via o surgimento do grande São Paulo de Telê Santana – um dos maiores São Paulo de todos os tempos, se não o maior.
Comandando o time, com a camisa 10, Raí, o irmão mais novo de Sócrates, bom de bola como o mano mais velho.
Raí chutava muito bem, especialmente de longa distância, seja com a bola rolando, seja com a bola parada – batia faltas e pênaltis de forma magistral.
Raí tinha leitura de jogo apurada, sabia o que fazer em campo a partir de como seu time jogava e como o adversário jogava, inteligência admirável.
Raí era líder, orientava os companheiros, dando-lhes aconselhamentos sobre posicionamento em campo e jogadas a executar.
Isso tudo estava latente em 1991, e o resultado foi o título de campeão brasileiro, conquistado pelo São Paulo.
Que teve dois artífices.
Telê Santana, fora de campo.
E Raí, dentro de campo.
E foi assim que Raí se tornou o craque do Brasil em 1991.
Luis Filipe Chateaubriand é Museu da Pelada!
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